sábado, 30 de setembro de 2006

Um amigo parte para longe...

Hoje, é dia 30 de Setembro...e hoje parte para Inglaterra o meu amigo, Hugo.
Hoje,queria que nenhum amigo partisse...
Mas sei que para ele será melhor assim.
A vida muda,os horizontes alargam-se,as experiências surgem,e há que agarrá-las...
A amizade não se apaga.
Pelo contrário,cresce se estamos longe.Ou não tivessemos nós nascido no Paìs da saudade...
Sei que vai correr tudo bem...verás.Mantém o brilho dos teus olhos.E sorri sempre muito...a vida espera-te,de braços abertos.

Rezo por ti.Estou sempe contigo.





E assim ficamos a ver-te partir...querido amigo.Esperando o teu regresso.

...e ficam novos amigos,para descobrir!

Ontem foi assim...
Paratilhamos uma noite maravilhosa e inesperada.Para mim as melhores,porque nada está programado,deixamo-nos ir ao sabor do tempo...e da vontade.
Eram amigos, de longa data e outros não tanto,mas o importante,é que todos vivemos uma noite com há muito eu não via,de uma cumplicidade,e alegria...estrondosas.Onde não importa de onde vens,quem és e o que fazes,para onde vais?estás connosco,junta-te á festa!!!
Hajam sorrisos e garagalhadas...
Bastou que nos juntassemos logo após a oração de taize...e pronto Lisboa aqui vamos nós.
Talvez em jeito de despedida...para o Hugo.
E mais internacional,era impossivel...ora vamos lá apresentar os amigos novos,e o que andamos a fazer pela cidade das luzes...ontem á noite!


Este é o Jonathan,e foi o primeiro a aparecer...na oração de taizé,vinha meio timido,mas logo se criou uma empaitia enorme,entre ele e todo o grupo.Não se fica nunca indiferente á boa disposição de um Espanhol.E ele é expemplo disso,sorriso aberto,sempre pronto a ajudar e a bailar...olé!Com ele a risada é certa...Praticante de surf...e a estagiar em aeronáutica...está para ficar 6 meses.E sei que muitos serão os bons momentos entre todos nós.

Esta é a Theresa,e vem da Alemanha,está cá também a fazer um estágio.Ela apareceu com o jonathan,e acabou por ficar.Está a adorar lisboa,pois não vivesse ela em pleno bairro alto,na rua da Rosa imagine-se!E não tem nada a ver com a maioria dos alemães,bem disposta,marota,sempre pronta para a brincadeira.E com um cabelo muito próprio,que só me faz lembrar a minha Tani.hihihihih=)

E esta menina,com sorriso perfeito,é a Alicia,e vem da Áustria,ela sim a viver um verdadeiro erasmus,e a viver na mesma casa da Theresa,no bairro alto.Canta muito bem e é de uma doçura incrivel...ainda não apareceu no grupo,mas está para breve.Adora fado e vinho do porto...e já sabe falar alguma coisa de Português.

Mais sobre ela,ainda tenho que descobrir.

E estes dispensam apresentações,o Aires e o Hugo...também,animados como sempre,neste jantar no escondidinho da curva...onde tudo é tipicamente português!E os sabores são regados de sangria,sobremesas caseiras...

Assim depois de muita conversa,aulas de Português,e gargalhadas,seguimos para os "meninos do rio",em Santos...onde se esteve com o cheiro a tejo,misturado com mar...onde dei uns passos de dança malucos.

Foram tantas as partilhas...as conversas livres,e os brilhos.,.acabámos a noite no Berro,um bar pequenino,onde ouvimos ao vivo,Fado,e aquelas musicas de há tanto tempo,que sabe bem rever...

(Aqui podemos ver as Alicia e a Theresa a ouvir fado e a vibrar com o momento...ora bem!)

Já não me ria tanto numa noite fazia tempo,já não sentia eta liberdade de ir não sei bem para onde...de não se programar nada,sem hora...mas cair nas luzes,nos luagrejos,e hoje poder dizer que cheiro a Lisboa,cheiro a voces...a risos,ao que é nosso.

Sem dúvida,que não esquecerei esta noite,a última do Hugo,e a primeira de muitas que tenciono partilhar!

"Ai lisboa,estendida sobre o rio,ai Lisboa de mil amores perdidos,só de quem quiser sentir que há um mar em ti escondido..."

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

World Press Fhoto...no CCB.


O que podia ser a mão de um velho,não o é.
Mas é sim, a mão de uma criança.
Impressionante,o que esta imagem nos diz.Quer pelo olhar da mãe,quer pela mão do seu filho,que procura um beijo,ou apenas a quer calar...são muitas as interpretações...
Mas sem dúvida que esta pequena e frágil mão,nos diz muito,sobre tudo o que temos,e nunca nos faltou,sobre o que eles nunca tiveram e não vão ter.
Mas o que mais em choca,ainda é esta mãe,nunca chegar talvez a saber,que o seu rosto e a mão do seu filho, andam pelo mundo,e que as pessoas pagam para o ir ver...
Será que esse mérito,que lhe foi atribuído pela sua miséria...não lhe podeira trazer uma ajuda?Dá que pensar...





O júri internacional do 49.º concurso anual da World Press Photo elegeu uma fotografia a cores do fotógrafo canadiano Finbarr O Reilly, da Agência Reuters, como a imagem World Press Photo do ano 2005.

A fotografia foi tirada em Tahoua, no noroeste do Níger, em 1 de Agosto de 2005.
O presidente do júri, James Colton, descreve assim a imagem vencedora: "Esta fotografia persegue-me desde que a vi pela primeira vez. Permaneceu na minha cabeça, constantemente, mesmo após ter visto os milhares de outras fotografias a concurso. Esta imagem tem tudo – beleza, horror e desespero. É simples, elegante e comovente."

Vale a pena visitar...eu lá irei,assim que puder,afastar essa cortina que por vezes temos entre a nossa realidade e uma outra bem diferente e dura,que corre pelo mundo fora...
já é Hábito nunca faltar,a esta chamada de antenção,que através da fotografia...nos desperta,para o mundo que temos e fazemos.

Para visitar,esta exposição, está patente ao público de 29 de Setembro a 22 de Outubro de 2006.De terça a domingo, das 10:00 às 19:00. Última entrada às 18:15 Galeria 2/ Piso 1 do Centro de Exposições do centro cultural de Belém.

*Adultos – 3€
*Cartão de Estudante – 13 aos 25 anos; Cartão Professor CCB – maiores de 65 anos – 1,50€
*Crianças até 12 anos – 0,50€

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

A nossa História,contada com as nossas sombras.


A primeira vez que me chamaste...
Como podia esquecer...

Foste chegando devagarinho,quase sem que me apercebesse disso...estavas perto,mas não dentro de mim.


Depois tocaste-me pela primeira vez...e aí,já nada ficou no seu lugar.

E eu,também devagar,olhei para ti,e descobri-te...dei-me a descobrir.

E foi então que aconteceu...esse toque,feito da minha e da tua vontade,que muda,dá vida e cor aos dias,que nos permite sonhar...


E agora é sempre assim,perdemo-nos a olhar um para o outro...em toques,e sorrisos,em pequenas magias...que nos permitem,não possuir,mas um simples ESTAR,tão bom de sentir.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Aqui...ainda se respira sonho.

Saimos para um café habitual...com muita vontade de conversar e partilhar histórias,experiências...confidências!
Local escolhido e eleito...Chapitô,na encosta do castelo.
Imagens de luz...e cheiro a Tejo.
Um noite serena,sem frio...e com algumas estrelas no céu.




Esse local mágico,onde se respira Lisboa,ao longe no rio,nas luzes que brilham na outra margem...ou pelas casas com flores na janela,que espreitam para o pátio.

Essa escola de janelinhas com luz

vermelha,onde se aprende isso mesmo,a magia,a fantasia,onde não se deixa morrer o sonho...

Sinto-me bem ali...uma espécie de aldeia dos sonhos,dentro de uma grande cidade.
Porque apesar de tudo, Lisboa é um lugar onde ainda se vive mais ou menos bem e se está em paz. E com Sol.Porque ali naquele pátio ainda me sinto feliz,junto a essa casa de paredes brancas com trepadeiras a escalar até ao telhado, mesmo à frente do Tejo.
E a companhia também ajudou...é bom rirmos das coisas simples.
Há pessoas que ganham a nossa confiança logo desde o primeiro instante.
Reencontrar caras conhecidas...foi bom,de Milão,de Taizé...as marcas vão ficando em nós.


Sabe bem,sair assim...acabámos a na merendeira,a comer arroz doce=)

Lisboa,cheia de luzes de cores...está diferente.

Voltei a casa,com a sensação de que haverá sempre mais por descobrir...enquanto quisermos,e o sonho existir.

E depois...devagar,entrei no reino mágico dos sonhos e adormeci.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

A casa do Duende...



É linda não é?
Apresento-vos a casa do Duende...e porque não a casa dos meus sonhos?
A casa do duende,porque acredito neles,e sei que vivem assim nas florestas.
Há quem pense,que é meio básica,sem condições...tosca,e isolada.Não precisaria de mais para viver feliz.
Esse isolamento,para mim é paz.E sempre que quisesse,descia á terra,para tudo o resto.
Mas lá dentro,ah,lá dentro,um mundo,criado por mim...feito de coisas belas,e nossas.
Lá dentro o ar quente,no frio do inverno,uma lareira acesa,um bom vinho,e uma música que eu mesma canto,e danço,á medida que vagueio pela casa descalça,embrulhada num chaile de lã verde relva.
No fogão,a chaleira para o chá...e no forno,aqueles biscoitos,prontos a sair...um incenso a queimar,algo divino que se respira.
As minhas coisas,espalhadas,como é hábito,mas por isso ficam bem assim...ao encontro das tuas.
As prateleiras,cheias de fotografias dos amigos,daqueles momentos guardados para sempre,que vivemos pelo mundo...livros e flores,muitas flores frescas a perfumar a casa.
No sotão,as minhas recordações mais queridas,mas cuidadas,sem pó,sem abandono.
Na casa do Duende,há lá dentro também,um cantinho de Taizé,um recanto de silêncio,para todos os dias,e de partilha sempre que se quiser.Muitas velas,e aquela saudade.
Receber os amigos,num fim de tarde de domingo,e ficar até tarde,falando de tudo e de nada,rindo,sentindo esse calor...que só nós fazemos nascer.
Sair para uma caminhada de manhã cedo,bebendo o orvalho,respirando o verde,parece que o sinto...e regressar ao pôr do sol,para um banho quente,no nosso refúgio.E aquela sopa quente,que nos repõe as energias.
Adormecer com os grilos a cantar,e o riacho a correr,e o teu braço pousado em mim,a dizer-me está tudo bem!
Cá fora,uma rede,para vermos o céu e as estrelas no verão,muita lenha,para a lareira...bancos,para estar em comunhão com o mundo,ali onde é mais puro...e fazer aquelas guitarradas com os amigos,em noites quentes.
Simplicidade,é aquilo que desejo.
Jamais um palácio cor de rosa,esse, só existe cá dentro,para guardar o mais belo.
E são tantos os sentimentos e sonhos que me desperta olhar para a casa do Duende,que ficaria o resto da tarde,a escrever...é que esta noite sonhei com ela.
Descrevo-a com palvras simples,porque toda ela é pincelada da cor dos meus sonhos...mas lá dentro,ah lá dentro...

...imaginem vocês,como seria?


Porque afinal esta, é também a vossa casa.

E porque o inverno não tarda...aqui fica Winter,by Tori Amos...LINDO!
http://www.youtube.com/watch?v=tDU_WYTEje0


segunda-feira, 25 de setembro de 2006

EVERYDAY





Everyday...
É impressionante o sorriso que me deixa ver este clip,e a energia que possui,chego ao fim, com um big smile...e é em vocês que pensO.E por isso faço questão de vos abraçar todos os dias.
Um dia poderei não ter nada...mas amor,ACHO QUE TEREI SEMPRE.
Aqui fica...para ver e ouvir.


http://www.youtube.com/watch?v=aMBgSfQI49E&mode=related&search=
Porque hoje, também preciso de sorrir...e de um ABRAÇO=)

(a foto é com um amigo peruano,que conheci no encontro europeu de Milão,e foi dos abraços mais espontâneos que recebi!)


Esta Luz boa...que chega devagar.

O outono,chegou.Entra em casa aquela luz suave,morna,uma chuva de verão...ainda.Sabe-me bem ficar quieta,assim,contigo em mim.Corres-me no sangue.E quase que te respiro.

E eu remexo no baú,daquilo que ficou...que eu guardei,e cuido.Porque assim faço com tudo na vida.Guardo o mais pequeno gesto,sorriso,palavra.Pego nas cartas,nos postais,naquilo que vivemos lá longe,nessa aldeia...

És invariavelmente mais importante hoje do que foste ontem.

Transportas-me para um mundo de fantasia, e eu sinto que já não tenho os pés assentes na terra nem estou ancorada em porto seguro. Mas és um risco que vale a pena correr.Agora, todos os dias são dias de sol e de riso, trago os bolsos cheios de cerejas e sonhos que gosto de partilhar contigo.

Trouxeste-me a mais um lugar onde é possível ser feliz...Mesmo que seja simplesmente a sonhar, porque os sonhos não se pagam, ninguém pode impedir ninguém de sonhar, e pelo menos enquanto o sonho dura, eu sou feliz. Mesmo que depois, logo a seguir, se destrua. Contigo eu não me importo de viver na ilusão, não me incomoda o facto de me teres transportado a um mundo de fantasia, onde o arco-íris habita o céu sem cessar e os limões sabem a festas no cabelo.

Nunca me imaginei capaz de pensar as coisas desta forma nem acreditei ser possível ajudar a enganar-me a mim própria...Mas a verdade é que gosto! Até me vou entretendo a achar que és um príncipe encantado daqueles dos contos,talvez ingenuidade!A perfeição é impossível ao ser humano, mas há quem se dedique a caminhar para ela...E eu, caminho para tantas coisas...para ti. De braços e coração abertos. Contra o tempo e contra o que é racionalmente concebível. Cegamente... Será este o meu maior erro, mas de que me serve pensar nisso agora se estou tão feliz assim?

É o problema de se viver em constante sintonia com o coração!Mas sabes... Há dias de sol que queremos que sejam de chuva, e risos que queremos transformar em lágrimas, para que não seja sempre igual!Mas eu procuro sempre o contrário,por isso deixa-me transformar tudo o que te dói,em alegria. Há dias em que acordamos sem sonhos e sem esperanças, e o branco transforma-se em preto!Mas eu transformo em laranja,rosa,amarelo... A certeza das manhãs calmas é abalada por um pensamento doente e o que era perfeito provoca o caos.Mas estarei ao teu lado para reconstruir.

Portanto, meu amor,vou tentar regressar à terra para pensar em nós de forma racional.

Eu levo as cerejas e os sonhos nos bolsos, prometo.

Confia em mim...que eu...confio em ti.

domingo, 24 de setembro de 2006

Penso em ti...


-Vamos para onde? - Longe.
-E onde é que isso fica?
-Perto.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Águas Calmas...onde me possa espelhar.



Lírios brancos. Pés descalços. Erva fresca.
E de repente, tu... Somos sempre fracos demais para olhar de frente para o que se sente, por isso, preferi não tocar em mais nada e arriscar-me assim a perder-te no infinito da minha viagem.
É muito mais fácil, esconder palavras nos bolsos e esquecer olhares que nos comprometem. É preverível isso a ter que sentir as mãos a tremer, as palavras a fluir, a tensão a aumentar... Foi por isso que me mantive quieta, quando te vi aproximar. Cobardia!
Preferi a quietude dos dias, o branco dos lírios, a tua ausência sempre presente, para que não voltasse a querer-te tanto como te quis um dia...e ainda quero.TANTO.
Se me queres,terás que vir até mim...porque eu... já ai estou faz tempo.Não me vês?
Penso que a nossa história dificilmente terá um ponto final. Tem muitas vírgulas, muitos ponto-e-vírgula, mas pronto final não.
Tu aproximaste-te, e eu nem fugi, depois eu aproximo-me e tu não sabes se ficas se foges... Somos demasiado cobardes ou demasiado orgulhosos (demasiado ignorantes, talvez?) para nos relacionarmos e resolvermos questões.
No fim de tudo, eu recordo o teu sorriso, a tua boca certa,o teu toque no meu rosto que me faz sorrir, as tuas mãos fechadas em concha com o meu coração lá dentro.
Pode ser que um dia eu tenha coragem de to pedir definitivamente.

Porque não é justo, guardares algo que não te pertence, dessa maneira!

Nuvens não são más...=)

Aqui fica o meu pedido de desculpas,ás nuvens.As nuvens não são más.Mesmo quando se juntam e ficam apertadas no céu,e caem sobre nós...nem aí,elas são más.
São belas,tornam o céu azul mais completo,são mágicas,fofinhas,de algodão doce,e das 1001 formas que lhes quisermos dar.
A culpa não foi da nuvem má,não foi de ninguém.
A todas as nuvens do céu...um sopro de alegria!

Um novo dia...

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Nuvem má...=(

É...há dias assim.Parece que uma nuvem nos persegue...mesmo no mais radioso dos dias,ao lado da pessoa que tem a magia de nos fazer sentir bem,seja onde for.
Acordo,apressada,salto da cama,e visto a primeira coisa que aparece.Saio para a rua,e está a chover,não me importo com isso,gosto da chuva,sempre gostei.
Apresso-me porque adormeci,e tenho coisas marcadas para as 10h30,nessa 2a casa,onde passei algum tempo da minha vida...e onde tenho sempre que voltar.
Chego a horas...mas sempre com a sensação que não acordei,mesmo tendo a chuva a beijar-me fria o rosto...
Espero,e volto a esperar,é sempre assim,quando entro lá,há uma espera mais do que fisica,marcada para aquele dia...há uma espera interior,que nos diz,volto,ou não volto a morar aqui?
Mas longe estava eu.Pensava na hora de almoço,que se aproximava,tinha marcado,almoçar,nessa cidade que é a minha...
E apesar de um dia cinzento e humido,havia um bom feeling...yeahhhhh,yeahhh,e eu até tinha a janela do sorriso aberta=)
Um encontro informal,local escolhido,jardim zoológico,verde,espaço,sons de pássaros exóticos...por todo o lado.
Tu esperavas por mim,liguei para dizer que estava a ai a rebentar...e foi a ultima vez que vi o meu telemóvel...neste dia.Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!
Estavas tu...na porta,com o teu jeito terno,abracei-te...como se não te visse á anos.Vagueamos um pouco,entre um café,e um olhar,procurei pelo telemóvel,não estava mais na mala.Fiquei sem chão,mesmo estando ao pé de ti...coisa rara de acontecer.
A partir daí veio alojar-se em mim,bem por cima da minha cabeça,uma nuvem...cinzenta,que não quis ir embora.Mas tu estavas ali,e o sol por mais que eu não visse,brilhava,pareciamos crianças,vagueando,por entre recantos e diversões...o som da água.
Vontade de te dizer tudo e não esconder nada.Coragem não há.
Afinal hoje chovia,em cima da minha cabeça,ou seria também no coração?
Despeço-me de ti com um beijo,forte,nosso.
Chego a casa,ligo o computador,tenho um Virús.Que mais podia acontecer?
Respiro fundo.Penso para comigo,ESTOU VIVA.
CALMA.Um telemóvel é apenas algo material.E um virús limpa-se.
Mas como tu,só existes tu...e é a ti que eu quero.
Teria sido bem pior o meu dia,sem ti.
Desculpa se não fui grande companhia.
A culpa é da nuvem má.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Pudesse eu escolher um final feliz...

Há a altura em que se conhece e se cria uma empatia.
Depois, gosta-se. E começa-se a gostar cada vez mais, aos pouquinhos.
A cada dia se nota a diferença. Um dia percebe-se que já não se vê a pessoa da mesma maneira. É paixão.
E a paixão aguça os sentidos. E os sentidos ganham vida própria e buscam incessantemente a satisfação dos seus desejos.
E o tempo passa... E gosta-se cada vez mais.
Já não chega saciar os sentidos. Agora o coração bate ainda mais depressa, vêm as saudades, sonha-se com o futuro. Lado a lado.
É então que se descobre o inevitável: o amor, ama-se alguém! Irreversivelmente.
Final 1: Depois, para grande mágoa, vem o fogo e lavra tudo o que foi construído até ao momento.
Final 2: Um dia, adormece-se e acorda-se junto à outra pessoa, e isto torna-se habitual, dia após dia após dia... Até ao fim dos tempos...mas durante esses tempos é assim que eu sonho viver:
Ela dançava por entre os laços da alegria. Ele olhava-a do alto do seu baloiço de corda. Ela sorria para ele e salpicava-o de desejo. Ele enterrava as suas mãos nos cabelos dela enquanto a puxava para si. Ela tinha a boca suja de chocolate. Ele usava as pontas dos dedos para escrever na janela embaciada. Ela pedia para ele lhe segurar a cintura. Ele pedia para ela lhe cantar ao ouvido. Ela pintava retratos. Ele cozinhava. Ela cobria-o de beijos. Ele cobria-a de beijos.
Eles eram felizes.

A menina...dos tesouros.

Ela vai olhando...e sorrindo.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Era uma vez uma menina que coleccionava tesouros. E que são os tesouros, senão objectos subjectivamente preciosos?
Sem se tratar de diamantes ou esmeraldas, as gavetas e as prateleiras encontravam-se apinhadas de pequenos "lixos" caseiros de valor infinito atribuído pela própria. Flores de papel, conchas da praia, pedrinhas de cores, folhas secas, caixinhas de madeira, fios de algodão,Fotografias sorridentes dos amigos...os de longe e os de perto!!hummm aqueles momentos,intensos a lembrar cada dia!! enfim, "coisas"... que a faziam feliz!
E um simples bloco,onde desenhado estava, a aldeia mais bela do mundo,Taizé.
A janela do seu quarto era uma janela para o mundo.
Cada bocadinho do seu tempo era reservado a pensar nos amigos,e nas coisas boas da vida,aquelas mágicas... nos acontecimentos que se passavam do outro lado do mundo,mas que ela não podia resolver...mas desejava muito que mudassem.E em tudo o que de bom tinha,VIVER. Aliás o seu único e grande sonho...
Depois, anotava nesse bloco da aldeia, os detalhes preciosos que captava.E escrevia cartas.Cartas soltas,para quem amava.
De manhã ela gostava de observar a agitação matinal,própria de uma cidade...mas sonhava amanhecer no campo um dia...junto a um rio,e ao verde!
Por volta das 8 horas da manhã, ela saia para a rua,e começava mais um dia, feito de pequenos nadas,preciosos.
Sabia, que havia uma senhora que passava pela rua sempre com uma criança ao colo e outras duas pela mão, provavelmente para ir levar ao infantário.E mesmo no meio da multidão, ela sorria para estas crianças e para esta mulher, todos os dias.
Depois havia o rapaz que estava sempre na fila do autocarro. Magro e moreno, de aparelho nos dentes. Tímido como só ele, mas de uma sensibilidade incrível, achava a menina.
Por volta da hora de almoço, ela sabia que os cafés se enchiam de confusão...de gente,em encontros imediatos,de 30 minutos...(o que é isso?).Mas ela ia para onde ninguém vai á hora de almoço,para o jardim,ler,fechar os olhos e ouvir crianças a brincar,que paz!
Era também por volta dessa hora que ela "perdia" um pouco do seu tempo a olhar para o sol no seu auge e para o azul do céu, tão azul.
Do alto do seu "palácio cor de rosa", a menina via as horas passar velozmente, como só o tempo sabe, sorrateiro e sem retrocessos, e percorria com os olhos o dia-a-dia de uma cidade inteira,sabendo que nessa cidade se moviam também os que amava,e como isso a deixava feliz...e claro, sempre anotando o que de mais relevante encontrava.
Mas para ela, a personagem mais interessante era sem dúvida, Alguém, que ela não podia ver,mas sentia perto,tão perto... que todos os dias a fazia sorrir,e sentir-se amada...Alguém,que lhe tinha dado a vida,e ela agradecia todos os dias por isso.
E não há maior amor,do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.
Poucos eram os dias em que ela não conversava com esse Alguém,ás vezes até discutia...por não compreender certas coisas.Cconversas interiores...Intímas.Suas, tão suas.
Pelo mundo, ela encontrava muitos olhares,alguns como os de quem chora todos os dias antes de adormecer.E a sua vontade era abracá-los,mas que julgariam??Já ninguém sai por ai aos abraços...
Outros olhares eram felizes e brilhantes e esses eram os que lhe davam vida.
Era sobre olhares que a menina mais escrevia, imaginado o que levava uma pessoa a viver todos os dias assim tão feliz ou tão triste.
Só podia ser a Vontade de viver,de amar,de dar...esse brilho!!!
Ou tristes,pela perda de um filho,de um pai de uma mãe...de um amigo,e de alguém que se ama de verdade,porque isso, é também um tesouro, não é?, interrogava-se a pequena.
Mas esses tesouros, ela não podia guardar no seu quarto,nas suas caixinhas,esses tesouros deixava-os livres...e guardava-os nela própria,e que melhor local podia haver.Assim estavam sempre com ela.
Um dia,ela encontrou um olhar,que a fez estremecer,lá por dentro,que lhe tocou,onde nenhum outro mais tinha tocado...
Um olhar,que ela nunca vai saber explicar,mas que com o qual se perde...e sonha,um olhar que ela acredita ser o que a vida inteira procurou,e nunca viu,em lado nenhum...
E então ela escreveu,no bloco da aldeia,o que lhe ia na alma........esta história.

Subitamente, ouve-se um barulho na porta do quarto, que acaba por abrir-se instantes a seguir. Era a mãe da menina,que chama para jantar... Isto não teria muita importância, não fosse tratar-se do acordar de um sonho...
A menina levantou-se,guardou o bloco da aldeia na gaveta,sorriu...e saiu do seu quarto,fechando a porta atrás de si...
No quarto era o silêncio.
O vazio.

Só restavam as memórias dentro do palácio cor de rosa.

E os tesouros.

sábado, 16 de setembro de 2006

Vem comigo,no rasto do sol...eu vou contigo.












Palavras para quê?...
Subir á serra,procurar esses duendes com o olhar...nesse rasto do sol.
Tenho ainda no olhar,as cores do céu,o cheiro a mar e a urze,o frio e o vento na pele,o horizonte sem fim...a felicidade de fazer alguém feliz!
Uma oração no silêncio do meu coração,a certeza de que este ainda é, um mundo maravilhoso...

Instantes mágicos.Grata por esta dádiva...

Ilusão?Sonho...bom



Anoiteces virado contra a lua transparente do céu.
Adormeces-me o corpo nos teus braços.Acho que sonho demais. Acordada... Mas haverá maior felicidade? Genuína felicidade, digo. Não há, e ai de quem tentar refutar este meu ponto. Sonhar não magoa, sonhar não traz tristeza, sonhar não tem preço. É uma ilusão, é certo. Mas que maior alegria haverá que a felicidade encontrada quando se é iludido? É a incrível realidade humana. Gostar de ser iludido, saber-se iludido e esboçar um sorriso. Se um dia se chegar à conclusão que tudo não passou efectivamente de um sonho, não tem importância. Pelo menos no momento em que se sonhou, foi-se genuinamente feliz.
Agarra-me de encontro ao teu peito.
Esta noite ainda podemos sonhar.E, quem sabe, ser felizes...

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

TU.

Hoje,podia escrever muito sobre este dia...mas há imagens que acabam por dizer tudo.
Esta imagem,é uma delas.
Assim está o meu coração,tranquilo,feliz,livre,leve,quente...macio,aconchegado,e alto voa,mesmo não sabendo se o deveria fazer, é daqui de cima que vejo o mundo e sinto-me longe,mas um longe...bom de sentir.
Longe é sempre um lugar dentro de mim...e quanto mais perto estás,mais longe eu me sinto,não de ti,mas de tudo aquilo que na vida não merece a minha atenção.
Tu mereces,não porque chames por ela,mas porque ela se prende a ti,sem me dar conta...
E cada dia,uma surpresa,algo de novo que ficou...e que marcou.
Gosto de observar o nervoso miudinho que te incendeia o rosto e te faz devorar as unhas.Porque na verdade também eu fico assim,junto de ti!
O dia de hoje...correrias,para dentro e para fora. O teu ar tresloucado, sem noção do tempo ou do espaço, a fazer-me rir. Alegria, surpresa.
És muito mais do que o que julgas ser e fazes os outros julgar que és.Toda a tua vida é um segredo a cargo da imaginação de cada um...
Misterioso e subtil. Nos gestos, nas palavras, nos abraços. A abrir e a fechar portas, sem sequer se preocupar com o que tem pela frente ou com o que deixa para trás,e quem lá dentro... por ti espera.
Da tua boca bebe-se a serenidade. Dos teus olhos a paixão.
Porque é que falta em mim tanto de ti? Preenches-me.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Quero aprender...

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença,entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se,e que companhia, nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos, presentes não são promessas.
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,e que podes fazer coisas num instante,das quais te arrependerás pelo resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida,são tiradas de ti muito depressa;por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que paciência, requer muita prática.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva,mas isso não dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.Algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás em, algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido,o mundo não pára para que o consertes.
E, finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que possa voltar para trás.
PORTANTO, planta teu jardim e decora tua alma,ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E percebes que realmente podes suportar...que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe, depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da vida!
E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, o medo de tentar!"
Shakespeare.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Chove Chuva...


Hoje,Chove,e como é bom sentir-me de novo beijada pela chuva,esta chuva a anunciar o outono!
Aptece-me sair para a chuva sem protecção,e ter aquela sensação de liberdade...e de alegria,meio infantil.
Um beijo á chuva...quem já não o deu?...é diferente,fica marcado por algo,que não sabemos nunca explicar.Talvez por um frio que nos incendeia o coração,e aquece por dentro.
Estar em casa,ouvir a chuva,enquanto oiço aquela música,leio aquele livro,e olho nos teus olhos!
Ninguém gosta da chuva,porque atrapalha,porque molha,mas essa é a sua função,beijar a terra,tal como o sol,é precisa,e eu,gosto muito dela.
Hoje assim que acordei recebi-a, com um sorriso enorme..."ai que bom...está a chover!!!que saudades!"...
Seja bem- vinda senhora Chuva,ponha esses campos todos verdinhos,como eu gosto!=)
E que me traga muitos e muitos dias calmos,ao teu lado...

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Acordar é que eu não queria...



O Pastor.

Ai que ninguém volta,
ao que já deixou,
ninguém larga a grande roda,
ninguém sabe onde é que andou.
Ai que ninguém lembra,
nem o que sonhou,
aquele menino canta
a cantiga do pastor.
Ao largo ainda arde,
a barca da fantasia
e o meu sonho acaba tarde,
deixa a alma de vigia.
Ao largo ainda arde
a barca da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006





Hoje a minha oração vai para os que há 5 anos perderam a vida...neste dia.

domingo, 10 de setembro de 2006

Amasing Grace how sweet the sound...

E estou de volta...com o coração assim quase a rebentar,de tanto amor...que esta família me dá!Um sorriso diz muito...quanto mais um olhar,este, é para todos os que partilharam comigo estes dois dias fantásticos de verdadeira Comunidade.

Na verdade, o Caminho de Santiago não terminou.Sinto que continuamos a caminhar...unidos,suportando as dores e os cansaços uns dos outros,dando alento para continuar e sobretudo partilhando a alegria...essa que nunca nos falta,e faz dos nossos encontros uma festa que não tem fim.

Os momentos de partilha são intensos,todos sentimos que somos tão amados,que isso faz com que transpiremos Deus por todos os poros.E voltaria a fazer tantos km, só para estarmos juntos...


Foi assim que os 25 que caminharam,trouxeram mais 25,e derepente eramos 50, e assim cresce a família,e alegria também...e então cantamos, dançamos, temos longas e aptecíveis conversas, pela noite dentro até ás 5h da matina, aquelas conversas que sabem bem,sabendo que as horas estão a passar,e temos que dormir,mas por isso se fala...sabe melhor,ahahahah!Descobre-se mais e mais...

E tudo isto porque...

Há caminhos que Escolhemos...e há caminhos que nos escolhem!

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Porto aqui vou eu...



Amiguinhos,este espaço vai estar temporáriamente "encerrado",mas sintam-se em casa...
Eu vou para o Porto...para essa cidade que tem qualquer coisa...que não sei explicar!
Lá me esperam,companheiros do caminho...aquele que descobri este verão até Santiago.
Companheiros,que aturaram muitas lamúrias do:" eu não consigo...isto é duro,Dói-me tudo,mas estou feliz...!!!",que deram força e ânimo...e que continuam a fazer parte das vitórias de cada dia...bem como das derrotas.
Para recordar o que de tão forte se viveu...já estou a caminho!
Com aquele sorriso...que encerra em si...os que mais amo.
Até ao meu regresso...

O meu coração é um arco-íris.





O meu coração é um arco-íris. E tu estás sentado na risca verde, a assobiar e a baloiçar as pernas...


Desculpa-me não ser capaz de abrir os olhos.É que os sonhos acabam sempre na altura em que os olhos se abrem...
E eu nem quero fazer com que este sonho acabe. Por ser a primeira a abri-los.



(turbilhões de cores, o meu coração.)

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Espelho de mim??Olhos teus...



"Eu assim nos primeiros 10 minutos que te vi disse logo.... aqui tá uma rapariga que adora a vida!!
parece k não me enganei...
Sempre que me perguntavam o k é que gostei mais de taize.... a primeira imagem que me vem á cabeça és tu a rir-te... com akele olhar do "Isto é absolutamente fantástico."

By Nuno (feijão frade...)

E com frases destas...ditas por um Amigo...como posso não sorrir?Como posso não agradecer pela vida,por respirar,por conseguir dar,por receber ainda mais.
Que levamos nós deste mundo...um dia?
Os afectos...é o que eu levo.Os sorrisos.As partilhas.Os olhares.O que nos desbrava a alma.
Ainda ecos de Taizé.Ainda amizades que se constroem,pedra sobre pedra,com cuidado.Ás vezes acontecem-nos surpresas destas,e num dia em que não acordei com aquele brilho nos olhos...ouvir isto, foi uma força.
E assim se explica o brilho na maior parte dos dias...o brilho são vocês,a quem amo,por quem me dou,com quem caminho,longe ou perto,de há muito ou pouco tempo...
Há dias assim...



E para ti amigo,fica este mágnifico Pôr do sol...que deves ter visto tantas vezes em Taizé,é como se o vissemos juntos neste dia...que estava assim chuvoso, para mim...e tu iluminaste.
E fica também este video...just for you!=)Como forma de construirmos um mundo melhor...com pequenos gestos....

http://www.bestvideocodes.com/bvc/feist-mushaboom.php?play=1
Abraço...

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Olhar Feliz...




Acordo cedo, com o brilho dos raios de sol a beijarem o meu rosto. Ainda um pouco sonolenta, entro num mundo que se forma na minha cabeça. Inspiro-me na minha própria ansiedade. Abro os olhos e sorrio perante as minhas ideias rejuvenescidas. Levanto-me de um salto e de imediato pego num papel e numa caneta, antes que me esqueça daquilo que surgiu diante de mim, brilhantemente. Fico bem disposta e com aquela vontade de fazer imensas coisas, de criar algo, de me surpreender a mim mesma.Hoje, acordei com aquele brilhozinho nos olhos...