quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Say it´s possible...

I see the lights are turning and I look outside

The stars are burning through this changing time

It could have been anything we want

It's fine, salvation was just a passing thought

It was just a passing thought

Don't wait, act now

This amazing offer won't last long

It's only a chance to pave the path we're on

I know there are more exciting things to talk about

And in time we'll sort it out

And in time we'll sort it out

And though they say it's possible

To me, I don't see how it's probable

I see the course we're on spinning farther from what I know

I'll hold onTell me that you won't let go

Tell me that you won't let go

And the truth is such a funny thing

With all these peopleKeep on telling me

They know what's best

And what to be frightened of

And all the rest are wrong

They know nothing about us

They know nothing about us

And though they say it's possible

To me, I don't see how it's probable

I see the course we're on spinning farther from what I know

I'll hold on

Tell me that you won't let go

Tell me that you won't let go

I'm not alright

And though they say it's possible

To me, I don't see how it's probable

I see the course we're on spinning farther from what

I knowI'll hold on

Tell me that you won't let go

Tell me that you won't let go

This could be something beautiful

I know...

*Terra Naomi - Virtually (2006)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

O sol adormeceu e a Lua acordou...sob o meu olhar.



Fui num rasgo de loucura...em busca dos ultimos raios de sol, deste dia que chamou por mim...no seu tom azul e primaveril.
E fui.




Ainda apanhei em cena, o sol a adormecer.
Ele ainda me sorriu, feliz por ter chegado a tempo de o ver partir para o seu descanso.E eu sorri de volta.
Deixei-me ficar contigo, a ouvir a brisa, as pequeninas ondas da praia.
Quem bom é rever-te.

Entre partilhas, e correrias contra o tempo, vejo-me num rasgo de renovada loucura, mergulhada nas páginas de um livro.
Eu, comigo, em frente ao rio.Mas tu ainda ali estavas.Podia sentir-te.

Quando me dei conta a lua já subia no céu, nasceu suave, dizendo-me que o sol já dormia, e que era hora de voltar.






Então caminhei devagar, sobre as Américas, sobre África, sobre a Europa...e perdi o norte e encontrei o sul...perdi o sul e encontrei de novo o norte.


Caminhei até ao mosteiro dos jerónimos, algo me fez entrar na igreja, poucas pessoas cantavam...soube-me bem ouvi-las.


Detive-me um pouco.Agradeci, e revi mais um grande amigo, que mora onde eu o quiser ver.

Depois chegou outro rosto de luz na minha vida, já não viu o sol, mas saboreou um pastelito de belém, e um café.E a nossa presença sempre fiel.

Cheguei a casa, e quis ouvir as noticias, saber do mundo que tinha acabado de deixar lá fora, minutos antes.
Mas deixei o mundo cor de rosa, aquele criado por mim...não o que de facto existe e nos assola.
Ainda bem que sei viver entre os dois...e nunca perder nem a fantasia, nem a realidade.
E sei que tu também.
Obrigado por ires comigo, no rasto do sol...

Dá que pensar...


World On Fire (3)
By Sarah McLachlan
BestVideoCodes.com













Para além da voz que tem...ajuda,é lindo.

Fiquei a pensar em muita coisa, e a vontade de partir um dia, para dar, aumenta...

É uma certeza.Que muitas vezes já não cabe em mim.

Feliz por saber que muitos dos que conheço o fariam...

Partiria amanhã mesmo de mochila ás costas.

Onde faço eu falta?

A quem nada tem...e de mim terá tudo, o que de melhor possuo.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

2ª Feira...
Ainda que pensantiva...sorrindo, caminho para o mundo.
Muita gente assim hoje.Reparei.
Boa semana.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Carta a um amigo...






Queria dizer-te isto...hoje.
Alegria tem um rosto...
E quem me dera ter o dom de a colocar no teu...mais vezes.
Porque em ti eu vejo a alegria no seu estado mais puro.
Deixa que ela saia, de ti, para o mundo, como o sol que nos toca...sem medos, quando brilha.
Trago-te comigo, e sei que isso te pode ajudar.
Mesmo que aquilo que vês agora muito perto de ti, seja o que não queres ver, pensa com toda a tua alma, que nada é para sempre.
E tu, podes mudar o que quiseres com a força do Amor.
Ama.
Mesmo que não te sintas amado.Mesmo que te sintas só, pelo correr dos dias.
Não estás.E sabes bem disso.
Quantas pessoas não vêm tão longe como tu vês, não sentem tão fundo como tu sentes...
Agradeço por isso, por estares na minha vida.Por te poder descobrir.
Quem mais sonha comigo, florestas mágicas, e duendes perdidos...quem mais entra pela porta do sonho assim, sem olhar para trás!?
Daqui para a frente nada será como antes, e porquê? porque sou "responsável" por ti, e tu por mim, porque tu me cativaste.
Afinal, ficamos para sempre responsáveis por tudo aquilo que cativamos.
E esta responsabilidade não é uma prisão, mas sim a liberdade.
O simples facto de pensar em ti e desejar que sorrias, é estar contigo.
É ter-te, mas deixar-te livre.
Sabes na minha vida, levo tudo muito a sério...embora ás vezes não pareça.
E este desafio, que és tu, não é só teu...mas tomo-o como uma viagem de 1000 cores...sensações e verdades.
Eu já estou a caminho.Com uma mochila cheia de coisas boas, que vou recolhendo para ti, e que me pertencem também.
Não vens?
Espero por ti na próxima encruzilhada.
Não demores.
Dorme bem.
Um beijo grande em ti.
Rita.

THE WAY YOU DREAM...

I LOVE THE WAY YOU DREAM...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007


A porta abriu-se...









Post editado a 18 Janeiro de 2007...hoje republico-o por uma razão:





"Qual de nós não se deparou ainda, com uma porta fechada ou trancada...e que deseja a todo o custo abrir.

Abrir, por diversas razões ou por nenhuma em especial, simplesmente, abrir.

Pois é desde,que faço o mesmo percurso para ir trabalhar á um Mês e meio,que os meus olhos se prendem a uma porta,trancada a 7 chaves...mas que penso ser capaz de a abrir.E porquê?Porque acredito, que sou capaz.

A porta está nada mais nada menos que na gare do comboio, e se estivesse aberta a passagem seria directa, para aquela zona, onde mora tanta gente...tantas crianças, isodos, e onde trabalho eu.

Mas não, porque está fechada, somos todos obrigados a descer, para depois subir e passar pela porta e olhar para ela e pensar, como seria simples, abri-la.

Mas na vida já aprendi,que há tantas portas que queriamos abrir,e não conseguimos...porque não são para abrir.

Ora toda a gente sabe que a minha relação com as escadas e degraus, já teve melhores dias...e por esta razão, desejo abrir esta porta, custe o que custar.

Mas mais do que pensar em mim, penso em todas as mães que sobem diáriamente 30 degraus, com os carrinhos dos filhos...penso nos idosos que levam imenso tempo para as descer e subir, carregados de compras, e chegam lá acima a arfar...penso também nas pessoas de cadeira de rodas, que queiram deslocar-se aquela zona, por alguma razão.

Ora em plena cidade de Llisboa, isto já não devia acontecer.Tou indignada, e mal posso olhar a porta...aptece-me agarrar a ela e abaná-la, na esperança que se abra com a minha vontade..Até me tira o sono.

Vou escrever uma carta, á junta e á camara municipal...e expor a situação, não só a minha, mas a dos que diáriamente, travam essa luta, que faz tempo, passou também a ser minha.

Vou escrever a carta e tenho um bom feeling, acerca do resultado.

Se eu conseguisse que abrissem esta porta...Esta pelo menos posso tentar...se conseguir, passarei por ela todos os dias a sorrir, e chegarei certamente 5 ou 10 min mais cedo ao trabalho, senão conseguir,o mau é que terei de continuar a passar por ela fechada...

Mas há portas fechadas, que não tenho de passar por elas...pois estão bem longe.

Pois assim pude escolher.

Façam figas amigos, sei que não é uma grande causa, mas são as pequenas causas de cada dia...nas quais me empenho...e acredito.

Se não for assim...o mundo não avança.


Quero crer."


Pois é, eu acreditei, quis, mas nunca pensei que se fizesse algo na verdade.
Hoje de manhã, a Irmã Deolinda apareceu no berçário, a dizer-me que ia agora mesmo a uma reunião na câmara municipal, para a aprovação do projecto da construção de uma rampa, na estação de Benfica.
Uma rampa, que vai facilitar a vida e a Saude de muita gente, nomeadamente a minha, que chegava sempre cansada ao topo das escadas.
Nem posso acreditar.Estou tão feliz, que me aptece dar uma festa em honra de todas as portas fechadas que se abriram.
Bem eu sei que não abriram a porta, mas deram uma solução, e isso para mim já olhá-la aberta.
E fiquei a saber que haviam mais cartas para além da minha, uma delas de um defeciente motor, que nunca podia passar para o outro lado, e ele já tinha tentado várias vezes.
Não sei se foi pela minha carta, mas estou certa que ajudou.
Ou então fico-me pela alegria...de ter desejado que acontecesse.
Pode ainda demorar algum tempo...a construir, mas vem a caminho...e só isso, já me faz respirar fundo.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Parada numa qualquer estação...tudo passou.

De olhos marejados de saudade raiados de vazio, estavam perdidos entre as luzes intermitentes que vagamente iluminavam as silhuetas apressadas, das pessoas a correr, para ao comboio, no fim de mais um dia.

De olhos fechados,absorvida pelo barulho do mundo, combios carros, conversas, risos, sacos, esperei o comboio, tentanto segurar com leveza os pensamentos que me assolavam, naquele instante.

E por vezes é assim, ora sorrindo, ora com a alma chorando,toco trechos de isntantes, lidos de olhos fechados, escritos na partitura da vida. Aquela que compus, aquela que teve o toque de ti.

Fixei os meus olhos, , no céu, nos dedos de Deus, que move daqui para ali, e dali para acolá, que tira e retira, sabendo o que é melhor.

Perguntei-lhe ali mesmo, porque perdi um amigo?

Sei agora que o perdi, mas ele ainda me tem.

Num suspiro namorei esse movimento das mãos dele, e vi que como são sábias.

E os seus movimentos o que provocam no meu peito, cada vez que se movem!

Embalada pela Música do mundo a essa hora, deixei-me ir nos pensamentos que estavam longe dali, aos momentos intensos que as mesmas mãos me fizeram sentir, tão felizes, um dia.

Antes do comboio parar totalmente, levantei-me,baixei os olhos...para os erguer, acordados, e ao ritmo do meu coração, entrei calma no caminho até casa.

Atrás de mim deixei uma invisivel estrada de silêncio cheia de sentimentos e emoções perdidas no tempo. É um tempo timido que a custo se chama medo, um tempo que fica por ficar, que esquece por esquecer, que pára por não saber andar...

No brilho do meu olhar, ninguém viu, mas sei que trazia gravada a imagem desse rosto, a quem me entreguei um dia, tal como ele a mim.Eu sei.

Rabiscada na minha alma, soava a derradeira nota, o último sopro da partitura de uma música que fala de Amor...a melodia da saudade.

Mas também uma melodia nova, que não vos contei.Da qual não posso ainda ver a partitura.

Ganhei um amigo, no dia em que perdi um.

Os dedos de Deus não param.


=)


Descobri uma loginha no caminho para casa...




Imaginei-os...
E encontrei forma de passar da imaginação á realidade...
Escolhi as cores...
As peças...
Os detalhes...
Cortei os metais...
Encaixei peça por peça...
Azuis e encarnados,porque sim...
Porque são alegres...
Cores de primavera...
Flores de flower power!!
Os Brincos que eu fiz, com as minhas mãos...
(Ia eu, deserta para chegar a casa, descalçar-me e relaxar, quando resolvi entrar numa loja de cores, e 1000 peças...baratuchas.
Perdi-me...
Ainda aprendi a fazer...e me diverti com a senhora da loja, que passei a cumprimentar todos os dias com grande sorriso.)
E ficaram por menos de 3 euros.Lá fora, já feitos iam aos 8 eur ou mais...e sem originalidade!)
As minhas meninas...









Hoje queria dizer ás minhas meninas, Carina e Madalena, que nesta nova fase, que começa, estou por perto.



Sei que este dia há muito que o esperavam, mas também o receavam.



O dia em que estariam cada uma por si, na vossa vida profissional, sem a presença fisica uma da outra, porque acredito que estarão sempre juntas...





Não é fácil, uma vida inteira lado a lado.E agora ter que optar.Mas está feito, e tudo vai correr bem.





Aprendi muito com a nossa amizade, perdi inclusivé muitos medos e receios, porque vocês me fizeram ver as coisas de forma muito diferente.
Quem se atravessa no vosso caminho e tem o previlégio de ser vosso amigo, não fica indiferente á vossa alegria, posistivismo, determinação...contagiantes.

Estou certa que assim será nesta fase da vossa vida, quem se cruzar com vocês...perceberá o quanto têm para dar, e a vontade de aprender.
Não temam falhar...é agora que o devem fazer, neste processo de aprendizagem.
Serão excelentes profissionais.
Força.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007


Uma lanterna que apagada ficou...












Ontem encontrei esta lanterna.
Mas na verdade não me iluminou o caminho.
Estava apagada, e apagada ficou quando a deixei.
Tentei porém acênde-la.Com toda a minha força.
Já não havia pavio, nem azeite, nem fogo...
De qualquer forma achei-a bonita, e será só isso, uma lanterna bonita, que não passa disso mesmo.Que vou recordar sempre.
Nem todas as lanternas que encontrei me foram úteis...
Que ilumine outros caminhos...porque o meu já tem luz suficiente, para que veja por onde vou.



Tenho um céu de Guizos...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007








Aniversário da Rita!

Tempo de reencontros, de conversas que sabem bem...que relembram tanto, tarde bem passada, assim num recanto ainda puro, com chuva e sol, com muitos risos.

Um riacho ali ao lado...uma mini aldeia, onde celebramos o dom da vida da Rita...esse que não eixa ninguém indiferente, ao seu encanto, amizade, doçura.
Foi no "Casalinho da Azenha"...






As pausas no pátio foram dos melhores momentos...





Soube-me bem ter por perto amigos de longe, como o Firmino, que até trouxe o seu menino o Cláudio, que comeu a sopa toda!
Tal pai tal filho...



Soube bem ver a Patinha, e a Ausenda...e as maluquices do Helder, não faltaram.






A Rita estava radiante, e nós felizes com ela e por ela...





Quem fez a festa, é quem tem o coração em festa e vive assim...obrigado por esta luz que somos na vida uns dos outros.








Mais para o fim da tarde, rumamos para os lados do Guincho, em busca do pôr do sol...que acabamos por perder, pois o Helder deu 5 voltas a cada rotunda...que encontrava.







Fica um dia brilhante nas janelas da alma...








que acabou com cheiro a mar...a perder de vista.








Ritinha...sempre contigo.Porque te amo.



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

PARABÉNS RITA!


















Pelo que és e me fazes ser...


Carnaval...hoje NÃO!















Em folias de Carnaval, hoje tiro o dia para mim.
Ontem o carnaval levou-me para Sesimbra...dia azul, frente ao mar, muita brincadeira...e uns petiscos de fim de tarde...assim com sabor a mar.

Hoje haverá um banho demorado, uma arrumação neste quarto, para mudar algo, e á noite claro está, ir dar um beijo á amiga Rita, que faz anos hoje.

Não tenho parado em casa.
Amanhã um almoço em Sintra, e pronto assim se passam 4 dias de mini- férias.
Mas que sabem tão bem, pelas manhãs demoradas, entre os lençóis, e pelos pequenos almoços sem pressas...fazendo o que se quer, e não o que é mais rápido.

Mas hoje não haverá máscaras, nem serpentinas, nem confettis, tirei o dia para o sossego.

É um direito...



sábado, 17 de fevereiro de 2007



Principezinho...


































...e Casa do Alentejo!





Tarde mágica...

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Há coisas que me deixam a pensar...


Ontem depois de ter dedicado esta música maravilhosa cantada por Eva Cassidy, ao meu pai, e de o ter presente no pensamento mais que o normal, cheguei a casa a dizer-lhe que ele tinha que ir ver o blog, e preparei-me para ligar o computador.

Quando percebi que havia um silêncio que não é habitual...

Fui direita á cozinha.

E foi então que ele me disse, sempre com o seu ar descontraido, VOU SER OPERADO 4a FEIRA.

Parei, por dentro, mas armada em forte, disse-lhe que já não era sem tempo.Depois de esperar 9 meses, por esta operação, que desejo que seja a última, e resolva por fim todos os medos.

Agora, que já me convencia que ele nem precisaria de ser operado, e meu coração se acalmava, volta a tempestade.

A sós comigo, pensei...tenho 2 opções:





1. Olho para baixo, e desespero e deixo-me tomar pelo receio...e não penso em mais nada, estes dias, e ele vai perceber...





















2. Olho par cima, e cheia de esperança, sorrio, mesmo que tema e ele vai perceber e confiar como eu...















E como já passei pelas duas...escolhi sem dúvida a 2
Escolham-na comigo...está bem?
Assim de coração apertadinho mas sorriso leve nos lábios, sigo adiante.
=)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Fields of gold...

Há dias em conversa com o meu pai, perebi as saudades e o amor que ele tem, pela sua terra, plantada em plenos "Fields of gold", Alentejo.Leio nos seus olhos.

Campos dourados, que ele adivinha, e se pergunta como estarão com a chuva?Campos que ele ama, e bem conhece, por correr livre neles.Uma liberdade que eu herdei.

Nada nem ninguém nos pode prender a alma e o sentir.Isso aprendi dele.

Lembro-me que ele esteve lá pela última vez dia 1 de Novembro...mas sinto-lhe nas palavras uma saudade...e ânsia de voltar.Pois que seja o quanto antes.

E por isso hoje aqui fica dedicado inteiramente ao meu PAI, esta música fantástica, aos seus campos de ouro, de menino...

Porque também eu tenho saudades de os comptemplar...extensos e serenos.

Nada como as nossas Raizes.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Já cheira a Primavera...



Cheira a primavera...
Hoje cheira tanto a sol e a verde...
Porque será?

Obrigado a quem me mandou um ramo de 25 rosas vermelhas (uma era branca)...logo pela manhã.
Com este sol...foi a combinação perfeita.

Ainda não sei quem foi?Mas lá chegarei...

Fiquei derretida...eu que nem ligo nada a este dia.



O rio da minha aldeia...














O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia

Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.








O Tejo tem grande navios

E navega nele ainda,Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,

A memória das naus.


O Tejo desce de Espanha

E o Tejo entra no mar em Portugal.

Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia

E para onde ele vai E donde ele vem.

E por isso, porque pertence a menos gente,

É mais livre e maior o rio da minha aldeia.









Pelo Tejo vai-se para o mundo.

Para além do Tejo há a América

E a fortuna daqueles que a encontram.

Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia.










O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.

Quem está ao pé dele está só ao pé dele.





Fernando Pessoa/Alberto Caeiro (in "O Guardador de Rebanhos")

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

A sós...no meu quarto.







E o que pode haver de melhor do que chegar a casa, descalçar-me, respirar fundo, colocar música , encher o meu quarto de vida...de mim, das minhas coisas espalhadas, de correr para um banho quente, de esquecer por momentos tudo.
Existo apenas eu e o meu mundo.
Pode soar a egoismo, mas todos, sem excepção precisamos do nosso espaço, só nosso.
É ai que me espera a cadeira e o teclado, onde dou asas a cada sentimento, e o torno "público", de certa maneira.
Acendo uma vela, encosto-me um pouco nos almofadões, e repouso nem que sejam uns simples 10 minutos.Penso.
Dou comigo a sorrir, ou a querer deixar cair a lágrima (raramente, mas também acontece).
Gosto deste momento do dia, sinto o meu coração a trabalhar a todo o vapor...sim á moda antiga, ele não é uma máquina moderna, que não faz fumo...é como aqueles comboios antigos, com chaminé, atravessando as mais diversas paisagens e lugares...
É nessa altura que me passam diante dos olhos imagens do dia que findou...sensações, visões que me agradaram ou não.Palavras soltas ditas por quem nem conheço, mas que me marcaram.Imagens...cheiros.
Ou então algo que esteja por aqui á algum tempo para ser dito...
Desde cedo comecei a escrever...adorava.
Ainda longe da era dos blogs...e internets, eu escrevia em livros que me eram oferecidos, em branco, de 1001 fantasias na capa...que preenchi com as minhas histórias.Olhares sobre o mundo.
As vezes pego neles e releio...e penso como era possivel que com 13 e 14 anos pudesse escrever tanto?E o que escrevia.
Eram os olhitos da alma, já a trabalhar.
Hoje fico por aqui...neste recanto que me conhece como nenhum outro.
Onde me deito e adormeço tranquila, feliz por mais um dia que se aproxima.
Gosto assim,muito.

Fim de semana...com sabor a Zagreb!


Foi assim um cheirinho ao que se viveu em Zagreb.
Acolhimento, oração, partilha, alegria...recordações que estão bem vivas em nós.
Foi em casa do Felipe, em pleno bairro alto, contamos também com apresença de alguns elementos do norte...mais propriamente de Esposende.
Um 4º andar muito patusco, e com vista sobre Lisboa, cheia de luz...
Todos animados...e com muita sangria, feita á moda do norte, a noite seguiu entre danças, risos e muita chuva.
Ficam as imagens de mais um momento único.

O duarte embirrou que havia de vestir o meu casaco, e não é que lhe fica mesmo bem?
Com a chuva lá fora...nada nos valeu.Ficamos todos encharcados.











Ao descer a escada, cada um com o seu copinho na mão...xiuuuuuuuuuuuuuu, sem fazer barulho.
Debaixo para cima e de cima para baixo.





No isrish coffe, houve direito a dança Croata, a lembrar a festa das nações...que saudades.

Houve karaoke, e houve também uma foto com a Amália Rodrigues, na tasca do Xico.






Houve sobretudo sorrisos.
Alegria...não só da lembrança, de algo que se viveu, mas pela partilha que continuamos a viver, e a espalhar por aì.



Obrigado a todos.Foi uma noite fantástica, como há alguns dias não tinha.
Obrigado ao Felipe por ter aberto a porta...a cada um de nós.







Zagreb...em cada um e em todos nós.Sempre.