sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Águas Calmas...onde me possa espelhar.



Lírios brancos. Pés descalços. Erva fresca.
E de repente, tu... Somos sempre fracos demais para olhar de frente para o que se sente, por isso, preferi não tocar em mais nada e arriscar-me assim a perder-te no infinito da minha viagem.
É muito mais fácil, esconder palavras nos bolsos e esquecer olhares que nos comprometem. É preverível isso a ter que sentir as mãos a tremer, as palavras a fluir, a tensão a aumentar... Foi por isso que me mantive quieta, quando te vi aproximar. Cobardia!
Preferi a quietude dos dias, o branco dos lírios, a tua ausência sempre presente, para que não voltasse a querer-te tanto como te quis um dia...e ainda quero.TANTO.
Se me queres,terás que vir até mim...porque eu... já ai estou faz tempo.Não me vês?
Penso que a nossa história dificilmente terá um ponto final. Tem muitas vírgulas, muitos ponto-e-vírgula, mas pronto final não.
Tu aproximaste-te, e eu nem fugi, depois eu aproximo-me e tu não sabes se ficas se foges... Somos demasiado cobardes ou demasiado orgulhosos (demasiado ignorantes, talvez?) para nos relacionarmos e resolvermos questões.
No fim de tudo, eu recordo o teu sorriso, a tua boca certa,o teu toque no meu rosto que me faz sorrir, as tuas mãos fechadas em concha com o meu coração lá dentro.
Pode ser que um dia eu tenha coragem de to pedir definitivamente.

Porque não é justo, guardares algo que não te pertence, dessa maneira!

1 comentário:

Anónimo disse...

ola rita!
Essa imagem é simplesmente linda. Ao vê-la lembrei-me de um sonho, desejo enorme de poder um dia viver num casinha de madeira perto do lago e com arvores a volta, onde viria todos os dias os pôr-do-sol. Quem sabe n seja assim pre-destino, pois, por vezes os sonhos n sao em vão.
bjinhos
Madalena