sábado, 30 de junho de 2007



Percorrendo os caminhos que houver...







(Expo 98...num outro caminho!)




Há dias em que acordo e sei, com a mesma naturalidade com que se sabem as coisas simples, que é dia de partida; que, em tempo incerto, estarei num outro lugar ainda por mim desconhecido, mesmo que se trate de um regresso.

Não acredito em verdadeiros regressos. Em dia de partida meto-me ao caminho preparada para enfrentar toda a sorte de surpresas que só vou descobrindo em pleno percurso.

De antemão, apenas sei que este pode ser assustador, rasando o sempre e o nunca que, quando não pretendem desafiar-nos, são apenas dois abismos obviamente perigosos, um de cada lado do caminho estreito.

Porém, o sempre e o nunca também aparecem como suaves planícies agradáveis e convidativas, sugerindo, um e outro, em cativantes sussurros: fica aqui...
Outras vezes, um mostra-se aprazível e o outro muitíssimo inóspito.


Não há limites para as formas que assumem, nem para os jogos que fazem, pois eles são os fantasmas que assombram os caminhos, chegando a assumir mais essa forma enganosa, de verdadeiros caminhos que levam a algum lado. Como se fossem infinitos no conteúdo e não apenas na forma... Porém não os temo, pois eu sigo o caminho do meio. É o mais assombrado de todos, mas também o mais difícil de falsear.

Tem sido o meu, não sem algumas paragens e desvios, feitos de um lado e de outro.

Sempre por amor. Nunca por medo.

Por isso quando sei que é dia de partida sinto-me cheia de entusiasmo.

Respondo alegre ao destino que me chama, lá onde tiverem medrado as sementes que vou encontrando nos caminhos e não gosto de guardar porque me morrem nas mãos.

Eu prefiro atirá-las ao vento, que as dá à terra, e a chuva rega e o sol aquece. Depois as sementes germinadas tornam-se apelo e o longe que me chama já está tão repleto de mim que só lá falto eu.

E eu vou sempre. E nunca me arrependo.







PS. Este texto omite propositadamente o meu companheiro de viagem.

Porque fala da minha viagem. A dele é a dele.

A possibilidade de cada um fazer o percurso que é verdadeiramente seu, partilhando o caminho com o outro, é que contém o Tesouro escondido nas nossas vidas!

Se...

terça-feira, 26 de junho de 2007

Eu neste Globo...






Primeiro só um passo a seguir ao outro.


Não há direcção definida, são os pés que se mexem, inquietos, à procura de uma desenvoltura que parece embotada pela razão. Pelas razões!


São tantas as que os têm feito permanecer quase quietos, como que tolhidos, em espaços estreitos. Curtos. Ínfimos.


É ver no mapa-múndi - onde não consto! - mas posso perfeitamente imaginar-me... e apareço muitíssimo mais pequena que uma formiga, movendo-me constantemente naquele espacinho que fica algures dentro do minúsculo rectângulo onde está escrito o nome do meu país.


Casa, trabalho, lugares de lazer e de culto... os meus percursos de uns para os outros são absolutamente invisíveis no mapa-múndi. Como se não existissem. Como se eu não existisse.


Mas depois há os percursos, mais aventureiros, e sim, já estes pés pisaram alguns Países e absorveram muita coisa bela.


Os meus pés são maiores. Muito maiores!


Ciente disto, dou um enorme chuto no colorido globo terrestre feito de plástico - um material diro e prosaico - e vou atrás dele, não pela esfera mas pelo que ela representa, que é a única coisa que importa.


E os meus pés já encontraram uma outra mobilidade, mais rasgada, mais solta, eu corro atrás do mundo com os braços avidamente estendidos para ele.


Não há caminhos fixos, a esfera não tem casa nem obrigações, nem divertimentos; não pensa, não sente. Apenas gira... gira cada vez mais depressa exactamente por onde calha, saltando precipícios com a precisão surpreendente do acaso puro. Puríssimo!


Já a perdi de vista mas continuo a seguir-lhe o rasto que deixou e é muito leve, mas os meus olhos agora parecem os de um felino e é facílimo perceber como seguir o mundo.


Na realidade, não é apenas a vista que está invulgarmente apurada. Todos os meus sentidos se encontram hiper alerta, despertos como nunca, em sintonia com o mundo, girando com ele.


Aos dias seguem-se as noites, às quais se sucedem novos dias.Felizes, mágicos!


O sol e as sombras, a lua e as nuvens, são guias e companhias eficientes. Belas e inspiradoras, sugerem-me melodiosos cantos, ora de ritmos desassossegados e tons escuros, ora claros e sinuosos.


Para me distrair, desenvolvi o uso de compridas melodias entoadas de improviso, que me enfeitiçam a mim mesma. Vejo que também produzem efeito nas pessoas com quem me cruzo, pois todas param assim que me avistam e voltam as cabeças quando passo. Algumas seguem-me. Os animais correm de longe ao meu encontro. Vou sozinha e simultaneamente muito acompanhada.


Semanas transformam-se em meses que somam anos. Nunca olho para trás nem o mundo pára. Já não penso agarrá-lo, apenas sigo a senda, de longos, intermináveis caminhos, que percorro sem desistir da minha toada e dos meus sorrisos. Mesmo nas encruzilhadas.


Se conseguisse alcançar a esfera ia descobrir que já cruzei tantos caminhos que todas as direcções me são familiares, que já todos os ventos me fustigaram, mas também todos os sóis me beijaram.


Ia perceber como aquele espacinho invisível onde eu parecia uma formiga era acolhedor mas já não caberia lá. Por isso tenho de continuar, até encontrar um lugar à minha medida.


Tenho muitos companheiros de viagem, sinto-os à minha volta mas alguns ainda não os conheço.


Chegou o tempo de parar um pouco.


Quero passar uma estação aqui e conhecer os que comigo cantam a minha canção.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

PARABÉNS PAI...





Ele que hoje completa,60 anos.
Numero redondo, cheio...bonito.
Anos que se pressentem no seu olhar e sorriso.
Sensivel, afavél, cómico, lutador...
Ele, a minha alegria...e o meu exemplo.
Ele, só ele que tem aquele tempero, aquele gesto que surpreende e reconforta.
Ele, que comigo barafusta e logo se desmancha a rir...
Ele, que tem o coração de PAI maior do mundo...
Ele, que tantas vezes me dizia NÃO...para que eu pudesse aprender o valor de um SIM, e vivê-lo.
Ai meu pai...o quanto tenho de ti, a correr e a pulsar em mim.
Tu que me deste a Vida, a ti todo o meu AMOR.

Momentos da F.A


Carrocel dos SORRISOS!




A luz do que eu apanhei do pôr do sol...no terraço!


Esta imensa praia que nos embalou...


Caça ao tesouro...



Refeições...



Conversas...



Envangelizar na festa de S.Pedro de Sintra, sem medo,nem vergonhas, e foi ver tudo a sorrir!





Companheira deste caminho e de outros tantos!


Um só grupo...



Os animadores...

Brincadeiras...




Este terraço palco de tantas conversas tardias, de verão ou de inverno...














É já com certa nostalgia que olho para estes momentos...
Hoje no meu pensamento, estiveram vocês...e os momentos únicos e verdadeiros que partilhámos, estes 3 anos.
Esta formação, deixou-me como um Grande Navio, pronto para partir...mar a dentro.
E inúmeras missões me esperam.Muitos portos...

F.A

Eis-me aqui...Envia-me!







"Tomai Senhor e Recebei
Toda a minha liberdade
A minha memória
E o meu entendimento
Toda a minha vontade
E tudo o que eu possuo
Vós mo destes
A vós o restituo
Tudo é vosso disponde
Segundo a vossa bondade
Dai-me apenas senhor
O vosso amor e graça
Que isso me basta."
Passaram 3 anos, sobre as nossas vidas...
Caminhamos juntos...
Agora, cada um é convidado a partir e a anunciar, a partilhar o que recebeu.
Fim desta etapa.Muito cresci na formação, com cada um em especial, e como aprendi também sobre mim mesma.
Guardo um enorme tesouro dentro de mim.Obrigado.
Mas como qualquer tesouro, se não for partilhado, de nada serve.
Mundo, aqui vou eu.
22 Junho...


Era o fim de uma tarde como qualquer outra, e teve o sabor de qualquer outra..porque, todos os dias são dias de Aniversário, pela vida em si.
Mas este era o teu.E a forma mais simples de festejar...
No entanto sem sol...impossivel.




Detive-me sobre a luz, e a ver-te correr livre pelos campos...no teu dia, de todos os dias, para mim.
Há tanta gente que está sempre de parabéns, porque todos os dias procura Amar, servir e sorrir.
Tu és uma delas!























O tempo era escasso, tão escasso como na vida de qualquer um, mas o tempo nunca será a qualidade seja do que for.
E há minutos na nossa vida preciosos, e horas e dias vazios...
Obrigado por estes instantes...























Talvez uma nova etapa se aproxime...mas a estrada parece ser boa, e só tens de caminhar.
Eu lá estarei...não só nas paragens.
Mas nessa imensidão, que é a dos campos, uma que só a vista, não poderá jamais alcançar...



Ir fundo...ri só...
Fui no vento...

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Parabéns Duarte!!






quinta-feira, 21 de junho de 2007


E bosque dentro foram fadas, duendes e Gnomos para celebrar a chegada do VERÃO...!!!


É, e hoje eu digo...bem vindo SR.Verão...tinha saudades.
E celebrar a sua chegada, com uma incursão, na Floresta...para respirar ar puro, e tocar com os olhos no verde...beijado á luz do fim de tarde, que é assim deliciosa, morna e macia (como sempre a descrevo...)
Hoje, foi também o dia mais longo do ano.
E por essa razão, ver o pôr do sol seria já de adivinhar um momento mais longo...e hoje de facto até ás 22h30 havia luz clara no céu...!






E assim fui usufruir dos espetáculos que a Terra e o Universo nos dá...sem ser preciso bilhetes para entrar ou assistir, e com lugar na 1a fila, e com excelente companhia, por nós escolhida.

Começamos á descoberta de caminhos...e caminhar depois de um dia de trabalho, respirar ar puro...foi do BEST!














Mas melhor que isso, foi mesmo cruzar-me por lá com um Duende...daqueles que saltam de árvore em árvore,tão rápido que nem todos os olhos os conseguem ver!
Mas este parou um bocadinho aqui, para descansar...e sentir a sua seiva correr, e depois continuar a sua jornada...pela floresta.Pois o dia ainda se adivinhava longo.




Não houve tempo a perder, pois...ninguém mais daria esse espetáculo do SOL a pôr-se.
E não se fez esperar...
Silêncio que se respira nestes momentos...
O vento...
E o céu lá se pintou...de cores para nós.



















Quem hoje tinha nariz e queixo, era a Lua.
Perfeita num D...pronta para te receber em mais um ano de vida, que me preparo para celebrar contigo!
Porque para nós parece que todos os dias são dias de aniversário...e de Festejar a Vida!





Acabo por descobrir que tem sido nos locais mais improváveis, desertos, mas livres...que nos misturamos mais com a Terra...com o pó...e as ervas secas que ainda trago agarradas á roupa e ao cabelo.
=)


















quarta-feira, 20 de junho de 2007

Responsabilidade Social



É bom saber que há gente que se preocupa e intrevém da forma que lhe é permitida, na vida pública da sua cidade, nos problemas com que se debate...e vê os outros debater-se!
Alguém que não se cala e vai no rebanho, aceitando o que lhe dão para comer...
Alguém que parece ter nascido para isto...
Por isso aqui fica a opinião do Duarte...ele que reside lá para a Ameixoeira, e não se conforma com promessas por cumprir.
Muito bem.
E no fundo, no fundo...até tem pinta de Politico...ou não?






Acessibilidades - Factor de coesão local


Duarte Costa, 2007-06-14 22:50:43




"A ideia que queria aqui partilhar é a de que os transportes e o aumento da mobilidade podem ser factores de inclusão e coesão social à escala local. Lisboa, infelizmente, é uma cidade que padece do mal da exclusão social e alheamento (político), sobretudo nalgumas partes da cidade, designadamente as periféricas. Enquanto lisboeta residente na Ameixoeira (e normalmente é necessária a explicação da localização desta freguesia da cidade pela sua exclusão!) sinto isso na pele, e no que toca aos transportes, sinto-o todos os dias. Com a expansão da linha Amarela até Odivelas, houve um incrível desrespeito pela população de Lisboa que reside nesta freguesia, aos se optar pela redução de uma estação SEMPRE prevista (a da Quinta das Lavadeiras) numa óptica de imposição financeira às mais-valias sociais e locais. Com esta atitude, não só se desprestigiou a política, como se impediu esta freguesia de aceder em pleno ao investimento publico e comunitário que se fez aqui. Más escolhas, que têm consequências! Assim, enquanto que em todos os outros locais próximos das 5 novas estações se verifica hoje uma dinâmica urbana e económica, que tem conduzido a uma maior qualificação do espaço social e sua valorização económica, esta parte da cidade continua estagnada, sem acessibilidades, entupida pelo trânsito e pela poluição. Aqui, vivem crianças lisboetas que não conhecem o Rossio ou o Parque das Nações. Lisboa vai até ao Campo Grande (na melhor das hipóteses!) Uma cidade dotada de uma rede de transportes (e sobretudo de metro -superficial ou enterrado) permite a interacção de pessoas e espaços, oferece as oportunidades urbanas a todos, diminui o tempo nos percursos diários, permite o conhecimento e o sentimento de integração da cidade e, acima de tudo, aumenta a mobilidade que permite uma visão mais global, crítica e criativa da cidade. É preciso mudar Lisboa, e isso passa pela inclusão de todos. Assim, defendo uma cidade acessível a todos e por todos, que integre e seja inclusiva, e que goze das mesmas oportunidades. Espero que este projecto para a cidade tenha contributos concretos nestas questões e nestas áreas (a Ameixoeira ou tantas outras) tão subestimadas."




Duarte Costa

Estudante de Geografia

segunda-feira, 18 de junho de 2007

I.P.O...e os doutores palhaços!!!






Eu sempre tinha ouvido falar dos Doutores palhaços, na T.V...

Mas um dia eles apareceram diante de mim, da minha cama, enquanto eu contava os dias, para ir para casa...Fiquei assim, abismada, e pensei logo, que eu não era uma criança...tinha 22 anos e pertencia aos adultos...que faziam eles ali?

Sorriram, saltaram, arrancaram-me um sorriso...largo, verdadeiro, como há muito por aquelas bandas eu não dava...solto!Falamos um pouco, e fiquei a Rita Catita...para eles...

Desde esse dia, ficámos amigos...e vê-los pelos corredores era motivo de festa, sempre a meterem-se com alguém, a fazer partidas e a dar cor a esses dias que lá dentro se tornam sem querer cinzentos demais, para quem como eu, sempre amou a COR!

Dr.Batota e Dr.Nego...que me fizeram sorrir muitas vezes em dias mais tristes...e que num reencontro, voltamos a sorrir, mas desta vez os 3, com a mesma Liberdade...nem queriam acreditar que era eu!!Um abraço a 3...de alegria,de vida!

Tinha esta fotografia guardada desde o inverno passado quando fui a uma consulta...e hoje achei que a devia partilhar!Porque com ela, não partilho apenas uma imagem!Mas uma mensagem, talvez de esperança para alguém...ou apenas para mim.

Eles continuam a levar magia a tanta gente, e são mesmo médicos, para quem não acredita...trabalham meio a brincar!E se trabalham...com amor, daquele que não termina e dá gosto ver.Não curam sempre tudo, não fazem milagres, mas curam a alma, e essa é tão decisiva na nossa vida, arrancam sorrisos e sem eles o que seriamos?

Obrigado...obrigado.

Ontem á hora do jantar, a minha mãe chama-me, uma reportagem na Sic chamou-a atenção!

I.P.O, crianças com Cancro.Sim essa palavra que não me assusta mais, que deixou ser tabu no meu vocabulário...da qual falo com leveza, e orgulho, porque o venci.

Vi a reportagem até ao fim, imóvel...olhando de soslaio para os meus pais, ambos com a lágrima ao canto do olho, afinal são pais...eu já não era nenhuma bébé, mas era e ainda sou a deles...

Custou-me ver crianças tão pequeninas a sofrer...para mim nada era novidade.Mas vi.Até ao fim.Engoli em seco.Dói sempre.Ainda para mais quando trabalho com elas,e sei que sonhos as povoam...

Levantei-me, vim para o quarto, quis escrever não saiu nada de nada.

Dormi mal...não pela reportagem em si, mas fantasmas no sotão talvez, mais melgas que me picaram...os braços todos!( grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...)

E 2a feira...dia longo, como é hábito.

Hoje a minha cabeça é dona de uma enorme dor de cabeça...que não passou nem a benuron.

Surgiu das muitas coisas que me apercebo...do dia cheio, e quase sem tempo para almoçar...

Surgiu por ter terminado o dia no I.P.O, a visitar a mãe de uma menina minha, que amanhã mesmo vai tirar o peito.

Saí do trabalho, decidida e fui lá, para lhe dizer olhos nos olhos, que as dores de hoje, são já, as alegrias de amanhã.Para lhe dar mais um abraço...e dizer que também eu já senti o que agora sente.Não sei.Fui lá.Foi mais forte que eu.

Ela não me esperava.Ficou surpreendida, estava com uma amiga na sala...a visita terminava ás 20h, mas deixei-me ficar até ás 21h15...sem tempo, nem amanhã!Ignorando qualquer dor de cabeça...cansaço, porque era aquela a minha missão, hoje!

Hoje, passados 3 anos, em que era eu ali, e não ela...hoje que já compreendo o quanto posso fazer pelos outros, com gestos muito simples.Sem ramos de flores e palavras encomendadas...intenções mortas.

Falamos da sua pequenina, que esteve o dia todo meio triste, as crianças sentem...tudo.Falamos do médico que ia operá-la, que passou 3 vezes, e era lindo...LINDO!Rimos de tudo e de nada, dissemos coisas sem nexo, falamos de pijamas, de bolachas e papas, de músicas...e de tanto, tanto, para descomprimir.

Olhei os pavilhões pela janela, reconheci-os, relembrei...reconheci também os cheiros, os sons, os estados de alma...a espera pela vida que queremos tanto que volte e a esperança.Sempre.

Ao despedir-me um abraço forte.Apenas.

Disse-me ainda:" Rita, a minha vida vai mudar para sempre..."

Respondi: " Sim vai...a minha também nunca mais foi a mesma, e ainda bem, porque esta é, A VIDA!Aquela que sempre quis ter e sentir..."

Sorri...e fui embora, no elevador pensava para comigo, que só queria céu azul, sol, relva verde...e rostos que amo.

As marcas que a vida deixa em nós pouco ou nada importam...sem um peito ou sem uma perna, um olho, um braço...o coração bate.

E isso, é tudo o que basta.

Estou exausta...dentro e fora.

Vou dormir.

Até amanhã...

domingo, 17 de junho de 2007

São os Loucos de Lisboa...ainda!

Se há momentos que devem ser lembrados, são os de alegria, e por vezes esta alegria fica dentro de mim, e surge assim como réplicas...
O meu primo lindo... ...e os coristas da varanda na Avenida...



O Duarte que pulou a noite inteira...





A Euforia nas ruas...e os segredos, guardados!








O Felipe...e o Sérgio, mais cómico como eu nunca vi, cunhadinho louco!











O amanhecer...em movimento!
E ficam os sorrisos...e venha o
S.João!
(Com muita pena não poderei ir...mas tenho a certeza que vocês vão fazer uma grande festa, e serão muito bem recebidos...sentirei a vossa falta!)