Olhos que vêm,olhos que sentem... flutuam,acariciam, protegem, olhos que se apaixonam, todos os dias...pelo mundo.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Saudade
Haverá melhor sitio para se estar, do que aqui, quando chove lá fora e o frio começa a apertar?
Talvez, respondesse em casa, se a minha casa neste momento não estivesse tão vazia...e o domingo não fosse agora, um lugar melancólico, em que me perco em recordações felizes e ainda bem que as tenho.
Hoje foi um desses dias, em que o pensamento deu voltas e mais voltas, sobre o que de facto está a acontecer.Há a realidade e há aquilo que gostaríamos que fosse a realidade.Mas o tempo não espera...e por mais duro que seja tudo isto, há que enfrentar.O meu pai recebe apenas uma visita por dia.Recebendo uma visita, não sobe mais ninguém.São as regras, de prevenção contra a gripe A.Eu até entendo que o façam, mas ter que andar a fazer escalas, para ver quem o pode ver, hoje, amanhã e depois, parece.me ridículo tendo em conta o estado em que se encontra.Olho para aquele hospital neste momento como se fosse uma prisão.Onde não consigo chegar.
Talvez esteja a atingir a um ponto de cansaço...em que o arrastar das coisas, me faz ter vontade de dar um grito e ao calar-me que tudo se tenha resolvido.Mas não é assim que funciona.Em nada.Não posso mudar o que quer que seja, posso apenas amenizar e cuidar.
Por isso, deixei-me ficar a ouvir a chuva, lá fora, pus um bolo no forno e fiz um chá para mim, que deixou a casa toda a cheirar bem.Vesti um pijama quentinho e preparo-me neste momento para ver um filme, "A ciência dos sonhos", uma prenda dos meus patrões, pelo meu aniversário.
E quando o sono chegar, lá vou eu, preparar-me também para sonhar e acordar numa real e parece-me que, chuvosa segunda feira.
O espírito natalício por incrível que pareça já se alojou no meu coração, mas isso não tem nada a ver com as luzes que se acendem pouco a pouco lá fora,ou com a azáfama das compras, mas sim com o que tenho vivido de entrega aos outros e pelo que me vão fazendo sentir.
Apenas e só.
Boa semana.
Haverá melhor sitio para se estar, do que aqui, quando chove lá fora e o frio começa a apertar?
Talvez, respondesse em casa, se a minha casa neste momento não estivesse tão vazia...e o domingo não fosse agora, um lugar melancólico, em que me perco em recordações felizes e ainda bem que as tenho.
Hoje foi um desses dias, em que o pensamento deu voltas e mais voltas, sobre o que de facto está a acontecer.Há a realidade e há aquilo que gostaríamos que fosse a realidade.Mas o tempo não espera...e por mais duro que seja tudo isto, há que enfrentar.O meu pai recebe apenas uma visita por dia.Recebendo uma visita, não sobe mais ninguém.São as regras, de prevenção contra a gripe A.Eu até entendo que o façam, mas ter que andar a fazer escalas, para ver quem o pode ver, hoje, amanhã e depois, parece.me ridículo tendo em conta o estado em que se encontra.Olho para aquele hospital neste momento como se fosse uma prisão.Onde não consigo chegar.
Talvez esteja a atingir a um ponto de cansaço...em que o arrastar das coisas, me faz ter vontade de dar um grito e ao calar-me que tudo se tenha resolvido.Mas não é assim que funciona.Em nada.Não posso mudar o que quer que seja, posso apenas amenizar e cuidar.
Por isso, deixei-me ficar a ouvir a chuva, lá fora, pus um bolo no forno e fiz um chá para mim, que deixou a casa toda a cheirar bem.Vesti um pijama quentinho e preparo-me neste momento para ver um filme, "A ciência dos sonhos", uma prenda dos meus patrões, pelo meu aniversário.
E quando o sono chegar, lá vou eu, preparar-me também para sonhar e acordar numa real e parece-me que, chuvosa segunda feira.
O espírito natalício por incrível que pareça já se alojou no meu coração, mas isso não tem nada a ver com as luzes que se acendem pouco a pouco lá fora,ou com a azáfama das compras, mas sim com o que tenho vivido de entrega aos outros e pelo que me vão fazendo sentir.
Apenas e só.
Boa semana.
O Brincador
Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor. Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for. Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for. Quando for grande, quero ser um brincador. Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor. Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer. Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador... A minha mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: "é assim a vida". Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar. A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser um brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabear mesmo depois de morta.
Na minha sepultura, vão escrever: Aqui jaz um brincador.
Álvaro Magalhães
sábado, 28 de novembro de 2009
Pai.
O meu Pai, voltou ontem ao Hospital.
Por mais que lute, acaba sempre por ter que voltar, e é lá que os cuidados se adequam ao seu estado.
Mas nunca deixa de me custar, o silêncio que deixa para trás aqui em casa.A falta que faz a sua presença...mesmo que seja a respiração ao dormir.
Volto a sair do trabalho e a ir a correr para o Hospital, para o conseguir ver e a andar duplamente cansada, de todas as formas e feitios e sem grande humor.
Esta situação, arrasta-se há uns meses, e é como se já nos tivéssemos habituado a ela.Deixa-nos tristes e sempre com medo e assustados, mas sabemos que mais tarde ou mais cedo, termina.
E isso desponta em mim dois sentimentos, ambíguos.Um a dor de pensar que o vou perder.E outro de alívio, por ver o seu sofrimento chegar ao fim...e o nosso também.
E quando me perguntam pelo meu pai, como é que ele está, eu já nem sei o que dizer.Bem não está.E quando digo a verdade, as pessoas ficam sem saberem bem o que dizer ou fazer,embaraçadas, porque poucos são aqueles que já aprenderam a lidar com o sofrimento desta forma.
Bom fim de semana.
O meu Pai, voltou ontem ao Hospital.
Por mais que lute, acaba sempre por ter que voltar, e é lá que os cuidados se adequam ao seu estado.
Mas nunca deixa de me custar, o silêncio que deixa para trás aqui em casa.A falta que faz a sua presença...mesmo que seja a respiração ao dormir.
Volto a sair do trabalho e a ir a correr para o Hospital, para o conseguir ver e a andar duplamente cansada, de todas as formas e feitios e sem grande humor.
Esta situação, arrasta-se há uns meses, e é como se já nos tivéssemos habituado a ela.Deixa-nos tristes e sempre com medo e assustados, mas sabemos que mais tarde ou mais cedo, termina.
E isso desponta em mim dois sentimentos, ambíguos.Um a dor de pensar que o vou perder.E outro de alívio, por ver o seu sofrimento chegar ao fim...e o nosso também.
E quando me perguntam pelo meu pai, como é que ele está, eu já nem sei o que dizer.Bem não está.E quando digo a verdade, as pessoas ficam sem saberem bem o que dizer ou fazer,embaraçadas, porque poucos são aqueles que já aprenderam a lidar com o sofrimento desta forma.
Bom fim de semana.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Uma noite para comemorar!
Foi no Saudade em Sintra...
Foi dos aniversários mais simples, que tive.
Eram as pessoas essenciais.Ainda faltavam algumas, mas mesmo do outro lado do mundo...estiveram por ali.A conversa estava boa e todos aqueles rostos e sorrisos fizeram a noite apetecer...estava frio lá fora e lá dentro, sempre que chegava alguém...eu sorria e o Deodato gritava de contente.Foi uma surpresa tê-lo comigo, preparada pelo Alberto.Obrigado.Não cabia em mim de contente, quando o vi.Abrilhantou a noite, com a sua graça, simplicidade e inocência...e agora todos o conhecem, porque já tinham ouvido falar dele, certamente.
Foi tão bom, estar com OS amigos.Soube a pouco, mas era uma 2a feira igual a tantas outras e a noite acabou na correnteza em Sintra, a partir o bolo e soprar as velas debaixo de um céu limpo, estrelado e com o palácio de Sintra como fundo, bastantes gargalhadas e intimidade.
Fica um sabor bom, de noites assim.Abraços e reencontros que me encheram de energia positiva.Foi uma noite bonita a chegar aos 28...
A verdade é que os anos passam e estes rostos, que comigo estiveram, continuam lá e vão continuar e esse é o melhor presente que alguém pode ter.
Nesta noite deitei-me com uma paz diferente, apesar de ser tarde.
Respiro, deixo um obrigado aos que estiveram, aos que não puderam ir, mas sei que estão comigo.
Celebro a vida, assim, todos os dias.
domingo, 22 de novembro de 2009
Já conto 28.
Parabéns a.......VOCÊS, porque me fazem, a mim.
Parabéns a quem pinta a minha vida, com as cores mais bonitas.
Eu nasci, e cruzei-me com pessoas e lugares, com experiências e sentimentos...e sei hoje, que estar viva, é uma dádiva, que não tenciono desperdiçar.
Obrigado a quem me faz assim e por isso hoje, Parabéns, é aos que Amo.
E quem me dera, poder continuar por mais 28 anos, a retirar da vida o melhor,e a dar também o melhor.
Uma coisa eu sei, aquele tempo que me foi concedido, esse, já o aproveitei muito, muito bem, intensamente...e isso só por si, já é um enorme presente.
Espero o sol...neste dia.
Parabéns a.......VOCÊS, porque me fazem, a mim.
Parabéns a quem pinta a minha vida, com as cores mais bonitas.
Eu nasci, e cruzei-me com pessoas e lugares, com experiências e sentimentos...e sei hoje, que estar viva, é uma dádiva, que não tenciono desperdiçar.
Obrigado a quem me faz assim e por isso hoje, Parabéns, é aos que Amo.
E quem me dera, poder continuar por mais 28 anos, a retirar da vida o melhor,e a dar também o melhor.
Uma coisa eu sei, aquele tempo que me foi concedido, esse, já o aproveitei muito, muito bem, intensamente...e isso só por si, já é um enorme presente.
Espero o sol...neste dia.
Telhal.Tocando a hospitalidade.
Tenho sabor a Outono, ás cores das árvores do Telhal, amareladas e castanhas,tenho nos olhos o céu á noite visto da varanda, e o burburinho dos míudos dentro de casa, a chuva a escorrer dos vidros...e o calor humano, mesmo dentro dos tunéis frios.
Guardo, um cobertor no chão para nos sentarmos e eles a pedirem que contasse uma história...e o seu silêncio atento, enquanto a contava, deitados com as cabeçças uns nos outros,sentindo já o frio do inverno. Os sorrisos aquecem e disso nunca tive dúvidas.Os abraços muito mais.E recebendo tanto amor, como posso eu não o querer dar?
Tenho ainda em mente as suas palavras, escolhidas e explicadas com profundidade e verdade. Acabo por descobrir sempre e cada vez mais, com o tempo, que o Telhal, é um campo de missão, tão grande, como o continente Africano.Ali há tanto a fazer como lá.Embora as necessidades sejam diferentes.
E é em missão que me sinto...desta vez a missão aconteceu com 27 pessoas, que sei que saíram dali tocadas e diferentes, mesmo que não o descubram já.É que estas coisas e nestas idades,levam o seu tempo a dar frutos e a desabrochar.
Mas é este trabalho de semear, que me move, de ver um dia mais tarde, nascer mais e mais hospitalidade.Porque ser hospitaleiro, é sê-lo sempre, para lá dos muros do Telhal. Pela casa, havia música, havia agitação (ás vezes demais e fora de horas!), mas havia sobretudo, vontade de ali estar e de dar.E isso é o mais importante.
Ainda recebi a visita da Márcia e esperei por outras que não chegaram. Os objectivos foram atingidos e senti, que tocar a vida dos outros com a nossa vida é algo tão simples, que esta foi a melhor prenda de aniversário que podia receber, antecipadamente. E o dia e a semana vão saber bem melhor, pelo que se viveu e partilhou.Sem dúvida.
São estes momentos que nos vão preenchendo e afagando, outros mais dolorosos que possam existir e existem mesmo.
E sabem o que é melhor nisto tudo, é que posso sempre voltar a casa,(Telhal) e sentir-me assim. Lá dentro, estão vidas, demasiado preciosas.E cá fora...sabemos bem como são as coisas. Cabe-nos a nós mudá-las, mas nem sempre se consegue.Embora nunca se desista.
Boa semana e obrigado.
Tenho sabor a Outono, ás cores das árvores do Telhal, amareladas e castanhas,tenho nos olhos o céu á noite visto da varanda, e o burburinho dos míudos dentro de casa, a chuva a escorrer dos vidros...e o calor humano, mesmo dentro dos tunéis frios.
Guardo, um cobertor no chão para nos sentarmos e eles a pedirem que contasse uma história...e o seu silêncio atento, enquanto a contava, deitados com as cabeçças uns nos outros,sentindo já o frio do inverno. Os sorrisos aquecem e disso nunca tive dúvidas.Os abraços muito mais.E recebendo tanto amor, como posso eu não o querer dar?
Tenho ainda em mente as suas palavras, escolhidas e explicadas com profundidade e verdade. Acabo por descobrir sempre e cada vez mais, com o tempo, que o Telhal, é um campo de missão, tão grande, como o continente Africano.Ali há tanto a fazer como lá.Embora as necessidades sejam diferentes.
E é em missão que me sinto...desta vez a missão aconteceu com 27 pessoas, que sei que saíram dali tocadas e diferentes, mesmo que não o descubram já.É que estas coisas e nestas idades,levam o seu tempo a dar frutos e a desabrochar.
Mas é este trabalho de semear, que me move, de ver um dia mais tarde, nascer mais e mais hospitalidade.Porque ser hospitaleiro, é sê-lo sempre, para lá dos muros do Telhal. Pela casa, havia música, havia agitação (ás vezes demais e fora de horas!), mas havia sobretudo, vontade de ali estar e de dar.E isso é o mais importante.
Ainda recebi a visita da Márcia e esperei por outras que não chegaram. Os objectivos foram atingidos e senti, que tocar a vida dos outros com a nossa vida é algo tão simples, que esta foi a melhor prenda de aniversário que podia receber, antecipadamente. E o dia e a semana vão saber bem melhor, pelo que se viveu e partilhou.Sem dúvida.
São estes momentos que nos vão preenchendo e afagando, outros mais dolorosos que possam existir e existem mesmo.
E sabem o que é melhor nisto tudo, é que posso sempre voltar a casa,(Telhal) e sentir-me assim. Lá dentro, estão vidas, demasiado preciosas.E cá fora...sabemos bem como são as coisas. Cabe-nos a nós mudá-las, mas nem sempre se consegue.Embora nunca se desista.
Boa semana e obrigado.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Vou estar por Aqui.
A fazer a mala, para mais uma actividade.
Amanhã começa, mais uma viagem ao centro de mim e de cada um dos que vou conduzir. Espero que descubram tal como eu, tesouros que ficam para sempre.
Descontracção,sorriso e confiança.Afinal ali, estou em casa.
Afinal há tanta coisa que fala por si, lá dentro. Eles vão concerteza descobrir.Rodeada de Amigos, é como vou estar.
Quanto a mim, sei que saio sempre de alma cheia e a brilhar, depois de uma semana difícil.
Quando acabar este fim de semana, eu entro de cabeça nos 28 anos, será numa 2a feira feita de regressos ás rotinas diárias, mas pintada com as cores que mais gosto, pela chegada da noite. Vou concerteza fazer na minha cabeça, vezes sem conta e rodeada pelo verde que vou contemplar á minha volta, um apanhado em jeito de agradecimento destes 28 anos, sobre a terra.
Aiaiaiai, a Rita está a ficar velhota, mas cada vez a gostar mais de Viver! Até lá...
A fazer a mala, para mais uma actividade.
Amanhã começa, mais uma viagem ao centro de mim e de cada um dos que vou conduzir. Espero que descubram tal como eu, tesouros que ficam para sempre.
Descontracção,sorriso e confiança.Afinal ali, estou em casa.
Afinal há tanta coisa que fala por si, lá dentro. Eles vão concerteza descobrir.Rodeada de Amigos, é como vou estar.
Quanto a mim, sei que saio sempre de alma cheia e a brilhar, depois de uma semana difícil.
Quando acabar este fim de semana, eu entro de cabeça nos 28 anos, será numa 2a feira feita de regressos ás rotinas diárias, mas pintada com as cores que mais gosto, pela chegada da noite. Vou concerteza fazer na minha cabeça, vezes sem conta e rodeada pelo verde que vou contemplar á minha volta, um apanhado em jeito de agradecimento destes 28 anos, sobre a terra.
Aiaiaiai, a Rita está a ficar velhota, mas cada vez a gostar mais de Viver! Até lá...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Dia difícil.
Silêncio.
Há demasiado ruído á minha volta, demasiado barulho e confusão.
Shhhhiiiuuu!Calem-se por uns instantes apenas.Preciso de me ouvir.
São felizes assim, no meio dessa barafunda?
Ás vezes pergunto-me, o que valerá mais a pena, a nossa paz a tempo inteiro, ou uma constante luta contra o mundo, que nos faz perdê-la...tantas e tantas vezes.
Quem não luta, e quem não perde a paz de vez em quando, não sabe o que é a verdadeira paz, porque nunca esteve em guerra.Há que saber lutar e conquistar o nosso espaço e convicções.
Isso é difícil, mas não é impossível.Tira-nos a paz, é certo.Deixa marcas.
Mas só em Deus, descansa a minha alma.
Cansada, de tanto vos ouvir.
Sim a vocês, que não sabem metade do significado daquilo que dizem ou sequer do que sentem, se é que sabem o que querem, ou porque estão no mundo?
Pequenez.É a única coisa que eu encontro, quando vos olho.
Sim, hoje estou zangada e com vontade de gritar e pôr um ponto final nesta história.
Mas talvez amanhã me lembre, das vírgulas, e das reticências...
Suspiro.
Não esqueço.
E por fim...Adormeço.
Amanhã é uma promessa?
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Eu, não quero ser ilha!
Para segunda feira cinzenta e chuvosa, até nem correu mal.As cores do fim de semana ainda moram em mim. Lembro-me de estar a adormecer e a pensar no dia que se avizinhava e dar voltas na cama, meio a dormir, meio acordada."Síndroma pré.segunda feira"???
Nada paga, o entrar na sala de manhã e ver aquelas carinhas doces a olhar para mim e a pedir colo, ou uma gracinha.E depois vem o sorriso. Eles são anjos...a crescer.E ali, inspiram-me e acolhem-me, como ninguém.
Hoje pensei, que há pessoas que são ilhas,autênticas ilhas.
São muito bonitas, desejáveis, paradisíacas, cheias de surpresas nem sempre boas...mas só de olhar, dão vontade de conhecer,mas estão isoladas.Chegar a elas pode ser complicado e perigoso.E isso não quero para mim.Quero antes construir pontes, onde elas faltam e ser península, para que todos os que desejem, cheguem até mim...sem correrem o risco de se afogarem.Foi apenas uma reflexão...ligeira.
O fim de semana no Telhal, está no forno e vai sair a cheirar bem! Espero conseguir passar hospitalidade aos 19 jovens que se inscreveram. Seremos 3 a levar este barco.Vou andar a preparar tudo, e na 2a feira, chegam os 28 anos, e uma visita ao Ipo, para a inspecção habitual.É sempre bom lembrar-me que a vida é rara e uma dádiva.
A semana prossegue, dentro de momentos...
Para segunda feira cinzenta e chuvosa, até nem correu mal.As cores do fim de semana ainda moram em mim. Lembro-me de estar a adormecer e a pensar no dia que se avizinhava e dar voltas na cama, meio a dormir, meio acordada."Síndroma pré.segunda feira"???
Nada paga, o entrar na sala de manhã e ver aquelas carinhas doces a olhar para mim e a pedir colo, ou uma gracinha.E depois vem o sorriso. Eles são anjos...a crescer.E ali, inspiram-me e acolhem-me, como ninguém.
Hoje pensei, que há pessoas que são ilhas,autênticas ilhas.
São muito bonitas, desejáveis, paradisíacas, cheias de surpresas nem sempre boas...mas só de olhar, dão vontade de conhecer,mas estão isoladas.Chegar a elas pode ser complicado e perigoso.E isso não quero para mim.Quero antes construir pontes, onde elas faltam e ser península, para que todos os que desejem, cheguem até mim...sem correrem o risco de se afogarem.Foi apenas uma reflexão...ligeira.
O fim de semana no Telhal, está no forno e vai sair a cheirar bem! Espero conseguir passar hospitalidade aos 19 jovens que se inscreveram. Seremos 3 a levar este barco.Vou andar a preparar tudo, e na 2a feira, chegam os 28 anos, e uma visita ao Ipo, para a inspecção habitual.É sempre bom lembrar-me que a vida é rara e uma dádiva.
A semana prossegue, dentro de momentos...
domingo, 15 de novembro de 2009
Saudades.
Já passou um mês, desde que a Catarina Partiu.
Timor, conta agora com a sua presença e alegria.
Aqui, sinto uma enorme vontade de lhe contar diariamente os acontecimentos da minha vida e a forma como os encaro.Apesar da distância, ser enorme, sinto que continuamos a caminhar juntas.Há sempre uma mensagem...um pensamento,e uma certeza que a missão que Deus confiou a cada uma neste momento é a nossa e a melhor que podiamos ter em mãos.
As suas palavras:
Isso revela uma confiança enorme e que nos ajuda, a ela lá, e a mim aqui a fazer o nosso percurso.E que bom, que nos cruzámos e ás nossas vidas.
As saudades existem, mas o sabor da sua liberdade e do seu sonho são para mim motivo de força.
Um ano pode parecer muito tempo...mas na verdade não o é, se soubermos seguir neste sentimento de amizade que nos une.
Catarina caso, passes por aqui, deixo-te um até breve...
Já passou um mês, desde que a Catarina Partiu.
Timor, conta agora com a sua presença e alegria.
Aqui, sinto uma enorme vontade de lhe contar diariamente os acontecimentos da minha vida e a forma como os encaro.Apesar da distância, ser enorme, sinto que continuamos a caminhar juntas.Há sempre uma mensagem...um pensamento,e uma certeza que a missão que Deus confiou a cada uma neste momento é a nossa e a melhor que podiamos ter em mãos.
As suas palavras:
"Já me senti impressionada com o sofrimento e fé de alguns, já chorei a rir em momentos muito bem passados, já me senti cansada e pensei que não conseguia mais andar… Já subi ao Maubere para telefonar, já me senti livre no vento, já caminhei outra hora e meia para dizer “olá” á família, já andei numa Anguna … Já lavei roupa no rio.
Aqui não há muitas das coisas supérfluas que temos no nosso dia-a-dia. Não há aquelas coisas que julgamos serem essenciais. Mas aqui percebo o que é essencial, percebo que essas coisas todas não passam de meros acessórios. Sem os quais, imaginem só, me encontro a viver bem. Aqui há uma coisa essencial: o AMOR."
Isso revela uma confiança enorme e que nos ajuda, a ela lá, e a mim aqui a fazer o nosso percurso.E que bom, que nos cruzámos e ás nossas vidas.
As saudades existem, mas o sabor da sua liberdade e do seu sonho são para mim motivo de força.
Um ano pode parecer muito tempo...mas na verdade não o é, se soubermos seguir neste sentimento de amizade que nos une.
Catarina caso, passes por aqui, deixo-te um até breve...
Fim de semana.Chuva.Brilhos.Sons.Aromas.
O fim de semana, adivinhava-se chuvoso...ainda assim, pelos intervalos da chuva, consegui fazer tudo o que queria...e mais o inesperado.
Isso incluiu também andar um pouco á chuva, o que sabe sempre bem e nos traz aquele sabor a Liberdade.
O inverno á quase oficial e este ano nem senti o verão de S.Martinho.Mas cá em casa, fiz as castanhas de todas as formas, assadas e cozidas com erva doce e um pau de canela, regadas com licor de poejo.Foi uma noite quentinha e o meu Pai adorou.Um dia não são dias e ele deliciou-se.
Mas este chegar devagarinho ao Outono/Inverno, sabe-me muito bem.
Na sexta á noite, voltei ao aconchego do chá de Caneças, ali estamos em casa, e os sabores diversos do chá fazem-nos viajar.Desta vez , Bosque encantado, para dois,um strudel de maçã e ainda, cheesecake, depois são muitas as iguarias e bolos que nos enchem os olhos ao entrar.
A conversa estava tão boa, que tiveram que nos vir entregar a conta á mesa, quase a dizer, têm que ir embora, passava já da 1h da manhã.Ao sair, senti um pingo de chuva na cara, como que a acordar-me, quando fechei a porta do carro e entrei, começa a chover de verdade e isso foi o mote, para mais conversa.Gosto de noites de chuva, combinam bem com jazz, chá, conversa e um bom amigo.
No sábado depois da manhã merecida, a tarde, foi para tratar de mim, olhar para mim.
Andei pela minha cidade, o que não fazia há muito, muito tempo.Ás vezes é preciso.A semana acaba por ser a correr, e há pequenas coisas para as quais nem olhamos.Isso acontece-me com frequência.Mas contra vontade.
Tomei um café rápido com um amigo e depois lá fui eu.Descubro, novos locais, abriu algo novo nesta ou naquela rua, há coisas que gosto, outras que se mantêm com o passar dos anos e eu passo por elas e penso, estou a uma semana de fazer 28 anos.Á lembrança vêm todos os momentos...e sorrio levemente, como também me emociono ao pensar noutros.A verdade é que todos juntos, fazem a Rita.
A noite, ficou reservada para um concerto do Monte Lunai, em plena gare do Oriente, um lugar de partidas e chegadas.Estava cheio.E de repente, havia pessoas a dançar por todo o lado...em rodas e a sorrir.A chuva caiu forte, mas ali havia sem dúvida uma foco de calor humano.Sons europeus, que recriam outros tempos e nos fizeram encher a alma de boa energia.(Ver vídeo)
A noite terminou no Tuareg, num ambiente que nos consegue fazer esquecer o mundo lá fora,as cores, os aromas...e entre risos e conversas soltas...chegámos a domingo.
Hoje, soube bem estar por aqui.O que há de melhor que a nossa casa, em dia de chuva?
E uma nova semana está á porta.Não se adivinha fácil, sem a minha companheira de sala, que tirou uma merecida semana de férias.Mas tudo farei para que corra pelo melhor.
Bom e a chuva não se quer ir embora...e amanhã já conto com a molha a caminho do trabalho.
Esta semana estarei a preparar o próximo fim de semana no Telhal,que vou animar, para quem quiser conhecer aquela realidade e a jh.Sintam-se convidados a aparecer.
Boa semana.
sábado, 14 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Nós, as castanhas e a Laurinda Alves á conversa!
Uma pessoa, que sempre admirei, e admiro.
Uma pessoa que nos falou de coisas simples, e boas.Que nos emocionou.Que se emocionou.
Uma pessoa, que vive a valer e nos inspira.
Foi assim, que eu fui parar ao blog, da Laurinda Alves e acho que também ao seu coração, como ela no meu.
Deixo as suas palavras:
"O testemunho da Rita fica marcado para sempre e não posso deixar de lhe agradecer a força, a alegria e o sentido que nos deu a todos. O sorriso e a naturalidade com que partilhou situações difíceis em circunstâncias dolorosas, foram contagiantes e transformadores. Obrigada!"
Laurinda Alves
Obrigado, eu.Pela empatia, pelo que aprendi.
Noite única, de S.Martinho, com castanhas, amigos e que terminou ainda com mais partilha, no carro, com o Duarte, a dar corda ás palavras.
Visitem o Blog, Substância das Palavras, de Laurinda Alves.
Vale a pena!
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