terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Amor...em tudo.

ELE ESTÁ POR TODO O LADO.

VEJO-O ONDE QUER QUE POISE O OLHAR.

OU SERÁ PORQUE QUERO VER?

NÃO CREIO.

VEJO-O.

Dia cinzento, coração de Sol.


O dia amanhece cinzento e frio.
Já o adivinhava.
Contudo não é isso que me impede de sair para a rua a sorrir.
O sol mora dentro de mim.Penso eu ás vezes.
Encontro sempre luz, calor, saída, solução, lado bom.
E ás vezes em dias de sol brilhante, quem me habita é a chuva, e aí chego a ver ver nuvens, nevoeiro, frio...
Mas a maior parte dos dias é sol, que nasce cá dentro.
Ontem depois de jantarmos juntos numa casa de afectos, e calor, pediste-me que te acompanhasse.
Eu fui.
Olhei para ti, amigo de tantos anos e vi como de facto o tempo começa a passar em nós, vi de soslaio o teu cabelo onde já aprecem alguns brancos, o rosto parece estar mais largo, e defenido, seguro...
Os teus projectos, falas-me deles, confias os medos,és tudo o que realmente és, perante mim.
E eu a Rita, como mais ninguém conhece.
Derepente, olho bem para nós e para o que já vivemos, somos adultos, com responsabilidades a cumprir e obrigações...que não nos prendem, ou escravizam, mas nos satisfazem, porque a isto chamamos viver.
Porque sorrimos com os passos que damos...e conquistas que temos, até mesmo com os fracassos.
No regresso a Lisboa, entramos na A1, vais na faixa da direita, sem pressas, absorvendo cada kilómetro...e eu peço-te aquele CD, que trouxeste ao sair, que achaste que eu ia gostar.
Já o conheço, mas acabo por redescobrir a música e a letra, é sempre assim, tens esse poder, de me fazer apreciar a fundo uma música que julgava não me dizer nada.
Dás sentido a tudo aquilo que tocas...vês e ouves.
Que bom é ter um amigo assim, como tu, e não duvidar nunca da nossa cumplicidade.
Seremos velhotes e iremos fotagrafar, e tu apanhar ondas, coma tua prancha azul e eu ficarei sentada ao sol a escrever...um livro para publicar.Quem sabe?
Tu vais sempre gozar comigo por ser velhota e usar tranças e eu rir-me de ti por ainda quereres apanhar ondas.
Mas nunca vamos perder o gosto pela vida...e por vivê-la dentro da existência de cada um.Se é que me faço entender?
Chego a Lisboa, e entro nas luzes laranja, os olhos estranham...
Vou para casa com a sensação de um longo dia...e tive a certeza que dormiria profundamente.
Vale a pena gastarmos os dias por sorrir, ajudar, estar...
Adormeci sorrindo e assim acordei...só de pensar que ao chegar ao trabalho iria estar face a face com a ternura.
Essa que alimento e me alimenta...e sustém.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Noite Fria...frente ao Mar!

Celebrar...
Depois de andarmos ás voltas por lisboa para encontrar o restaurante...lá nos juntámos.
Jantámos, demos garagalhadas, com quem tinha tirado o dia para rir...e com quem não tinha, rimos á mesma.
Rir é o melhor remédio.

Saimos do jantar...porque fazia 8 anos de existência a oração...e no caminho para casa o carro levou-nos ao mar, fomos direitinhas ao mar.






Mas antes parámos num recanto em colares, onde se toma aquele café, com o som do riacho a correr...e onde há uma princesa chamada Yara...que é a coisa mais fofa de se ver e abraçar.







Éramos três amigas de muitos e muitos anos.Com muitas muitas histórias guardadas para rir, contar e até chorar.
A noite estava fria.Tão fria.












Deixámos para trás, a confusão habitual de lisboa, os bares, a mim apetecia-me mar, ou então o vale dos lençóis.
Ali chegámos, a recordamos episódios passados, rimos com as músicas novas da Maraiiiisa...e ficámos assim a ouvir o mar...e a ver uma luz deliciosa que saìa da Lua, e se espelhava na água, como prata.







Haviam pegadas na areia, muitas a denunciar um dia de muita gente em busca de sol, e de horizonte na praia.





Assim estava eu, deixando as minhas marcas nessa areia, mas por ser noite não podia buscar horizonte...busquei o som do mar, a cor de prata, o cheiro intenso sobre o frio...








Faz tempo que tenho a sensação que quando estamos em frente ao mar, podemos soltar ali de alguma forma, pensamentos, desejos, talvez por ser grande e imenso...mesmo no escuro, senti a sua imensidão.E soube-me bem estar ali simplesmente parada, nem me dei conta do frio.
Ao longe luzinhas a tremeluzir, das aldeias na serra.
Se não fosse ali, não teria dormido tão bem.





Haverá sempre esta relação entre o homem e a mãe natureza e o mundo, qualquer coisa que não sei bem explicar, mas que me deixa profundamente bem, e calma.Segura de alguma forma.
Feliz por fazer parte dele.
Havia por ali na praia, muitas rochas, soltas, grandes, pequenas e veio-me á cabeça uma frase que escrevi faz dois dias, que deixo aqui...pois foi o que pensei quando me deparei com aquelas rochas, e foi o que tive vontade de fazer...





"...devolver á palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha."











sábado, 27 de janeiro de 2007

Um dia Frioooooooooooo....

Hoje num dia frio, celebramos 8 anos de existência...

Hoje, vamos celebrar esta força que é pararmos a meio de uma semana, para rezar juntos, e retomar ás nossas lutas diárias, mais confiantes, mais seguros, e reconfortados.

É assim que me sinto, sempre que regresso a casa das orações em S.tomás de Aquino...

Elas existem por muitos lugares, mas nenhuma me aquece tanto por dentro como esta...

E por isso, hoje estarei lá para celebrar, e festejar...permanecendo.

A todos os que a fazem...um abraço, e um só pedido...PERMANEÇAM.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Vai...








Para sonhar o que poucos ousaram sonhar. Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcansável.
Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra; nem de quanta esperança necessitarás; nem se poderás ser maior do que o teu medo.Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo. Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço. Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.

Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem sai­res do mesmo lugar.

Para amar com pureza.

Para devolver á palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha.

Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.

Para dar de novo todo o valor ás palavras dos homens. Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite. Para vencer o medo.
Não medirás as tuas forças.
Deus que te ama, levar-te-á consigo, sem permitir que os teus pése magoem nas pedras.

Ele, que vigia o sono das criançase coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar.

Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.

Olharás para tudo com espanto. Saberás que, sendo tu nada,és capaz de ver uma flor no esterco, e um archote no escuro.Porque acreditas simplesmente.
Serás forte o suficiente para sofrer aquilo que julgavas não ser capaz de sofrer.

Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados. Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.

Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que lhe possa acontecer e assim será um homem.

Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo. Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.

Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.

Levantarás do chão cada pedra das ruinas em que transformaram tudo isto.

Uma força que não é tua nos teus braços.

Beijarás essas pedras e voltarás a pô-las nos seus lugares.Para ires mais além.

Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram. Para puxar por um braço com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.

Dirás até ao ultimo momento:"ainda não é suficiente..."
Disposto a ir ás portas do abismo salvar uma flor que resvalava .Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.

Disposto a ter contigo dores que são sementes de alegrias talvez longe...Para tocar o intocável.

Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.

Para alcançar a estrela inalcansável.

Aqui estarei.


AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!










Perdi o meu Guizo!!!Com é possivel...e nem me dei conta.

Ando a perder tudo...que quererá isto dizer?

Vou arranjar Guizos...hoje mesmo, nem que vá á baixa.

Dei-os todos fiquei sem nenhum...que silêncio.

Silêncio em casa, no Berçário, nas ruas...quero sons mágicos outravez...

Há por ai um guizinho?há?

hihihihi...




Saudades...do lugar onde me sinto melhor no mundo!


Homenagem a um homem, que tudo mudou,sem

medos...

Ir.Roger...como te recordo.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Operação de salvamento nocturna!!!




(Perdeu uma trança)

Ora tenho boas noticias...e nesta história qualquer semelhança com a realidade é pura ficção.
Há 3 dias, deixei cair á linha do comboio, uma boneca que adoro, feita pela Inês, que recebi a quando dos meus 25 anos...

A boneca sou eu em miniatura, um pouco mais magra e tal, mas fica na lapela do meu casaco a matar...

Ela passou 3 dias ao relento, caida na linha do comboio, todos os dias, deixava comboio passar, e ficava a ver se ainda lá estava, e ia embora, sentindo, que tava tão perto...mas não a podia ir buscar.
Até que ontem depois da oração de Taizé, alguém tão louco quanto eu, se lembrou de ir lá buscar a boneca, ou ver se a viamos, e até nos arranjaram uma lanterna á maneira assim espacial...

Ai fomos nós, passava das 23h, a Renata ficou trancada no carro, enquanto eu e o Jorge, nos fomos aproximar de rabo para o ar na gare, em 5 segundos o jorge tinha-a na mão.


(A perna encolheu, e a outra cresceu)


Muita gente pensa para si, mas é só uma boneca, não, para mim não é só uma boneca.
E esta boneca agora tem mais história, esteve em apuros como eu estive, ficou com marcas dessa queda como eu fiquei, mas continua a sorrir...e a pintar com muita cor, o meu casaco, e quem para ele olha.





Ora vejamos, a boneca perdeu uma trança, coisa que eu deixo cair por todo o lado, e ficou com uma perna encolhida, e a outra muito comprida, ora coxita também eu sou...
Foi salva por um amigo, que acredita nos sonhos tanto quanto eu...e é pelos sonhos que vou.












Era uma vez uma boneca chamada Rita...
E era uma vez a Rita...
E passaram a ter tudo em comum...

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

That's it...


( Zagreb 2007)






"There are moments when life calls out for a change. A change. It is just like the seasons.

Our spring was wonderful. But the summer is over. For a long time.

And we missed the autumn. Now suddenly, it is cold, so cold that everything freezes.

My heart stopped. Our love fell asleep, it was surprised by the snow.

But those who are sleeping in the snow, do not notice death. Keep well..."
"Há momentos em que a vida pede uma mudança. É como as estações. A nossa Primavera foi maravilhosa. Mas o Verão acabou. Há muito tempo. E perdemos o Outono. Agora, de repente, está frio, tanto frio que tudo gela. O meu coração parou. O nosso amor adormeceu, foi surpreendido pela neve. E aqueles que adormecem na neve, não se apercebem da morte. Fica bem."

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

2a Feira...

A segunda feira é para muitos, um dia dificil...e penoso.
Acordei antes do despertador, ele tocou pouco depois, deixei-me ficar...como se tivesse todo o tempo do mundo...despertei devagar.Este é o aconchego que só a manhã nos dá...de inverno.
Força para saltar da cama, foi pensar que muita gente acorda ás 4h e 5h da manhã...e eu conheço.
Hoje ao contrário dos outros dias, não fui direita á casa de banho, rompi casa a dentro depois de ligar o rádio na MEGA fm, e abri a janela da cozinha...Um céu azul, mas algumas nuvens tão cinzentas...tudo molhado.
Fiquei confusa, mas ainda nas calmas, aqueci leite com chocolate, encostei-me á bancada, e deliciei-me, depois claro, porque momentos de lentidão, exigem logo a seguir momentos mais desenvoltos, lá fui eu...casa de banho, duche de 5 min, e vestir-me, qualquer coisa me serve hoje...confortável, quente.
Decido-me pelo casaco da boneca na lapela...adoro-a.
Saio para a rua, decidida a combater esse sindrome da 2a feira, e sorrio para mim, tenho razões de sobra para tal, e as que não me permitem sorrir, deixei-as em casa.
Claro está que o comboio do costume já não o apanho...curiosamente quando chego á gare vejo as mesmas pessoas, de todos os dias, e penso, hummm, não fui a única a atrasar-me.
Entro no comboio, leio as áginas do jornal que me interessam, pois o meu percurso apenas dura 6 minutos.
Ao sair a porta, sinto que cai algo ao chão...olho para o espaço entre a porta e a gare, e vejo a minha boneca a cair num buraco escuro...parou tudo nesse isntante.
Deixei que o comboio se afastasse na sua correria...e olhei para a linha a ver se a via...e lá estava caida.




Saltar nem pensei nisso, vontade não faltou, não havia ninguém...e eu ali a olhar para a linha.
Caminhei com a certeza que ainda a vou recuperar se não sair dali...
Passo lento e triste...lá fui,adorava a boneca...
Levanto os olhos...para o céu, vejo o arco-íris...sorrio.

Que contente por vê-lo, tanto, que ia chegando atrasada ao berçario=/
O dia calmo, com momentos de sol, e chuva...momentos únicos do Palatium, de ternura e crescimento, risos e músicas...é bom ver crescer, é bom aprender...e ajudar!

Terminei o dia, a apanhar a última luz do sol...com um amigo, e a ouvir Rui Veloso, mais a serra do Pilar...mas junto ao rio Tejo...

Amanhã vou ver se ela tá lá...caída.Que sofrimento olhar para ela todos os dias , e não a poder ir buscar.

Bom, perdi a boneca...mas ganhei cor no olhar.Vi o arco-íris...

Vocês também viram...?Oxalá que sim...


domingo, 21 de janeiro de 2007

Ontem foi noite de Fox-Trot...

Ontem...viajei aos anos 20.Será que viajamos todos?
Descobri um bar perto da assembleia da república,assim...tirado de um filme.
Existe desde 1978,com a mesma decoração...e glamour.
Éramos muitos...um sofá de canto esperava por nós.
Ainda vazio quando chegámos, e ao rubro quando saimos.




Gente de todas as idades...música de todo os géneros, até o noddy eu ouvi e cantei...
Até a tampa me saltou...a bordo dos anos 20...
Entre conversas mais ou menos banais, de uns e de outros...confidências minhas livres tão livres...que não lhes vejo mal algum, eu ia olhando e absorvendo cada pedaço do FoxTrot...
Espelhos, cartazes...de Paris, uma lareira aqui e ali, os tecidos a lembrar o interior de um cruzeiro de luxo...



Foi assim que me senti a bordo do "Titanic"...
Sim ele afundou-se e eu ontem tava capaz de me afundar também,afundar em razão,afundar em liberdade...despreocupada.
Há coisas, com as quais nada mais tenho a perder ou a ganhar...nem sequer a viver.Tal como passam as décadas, assim passa tudo nesta vida.
E foi preciso viajar aos anos 20...para o descobrir.




Uma década pode marcar tanto a humanidade,não mais esquecemos essa época, mas adinate é o caminho...outras décadas se avizinham.Se adivinham doces, felizes, repletas de sonhos.


Eu já conto 2 décadas e meia...

Quero descobrir mais, fazer parte da sua história...

Se por acaso Deus não me permitir, que bom que já foi, viver nas que vivi, e ter assim um cheirinho a outras tantas...entrar nelas, como ontem entrei.

Oui oui...

All at sea...

É melhor que tudo fique por aqui...por este mar grande...e azul, que hoje tive á minha frente.

As ondas pareciam zangadas...e cada vez mais fortes.

Final de Domingo, com sabor a sal...a saudade.

Inicio de Semana, com decisões tomadas...e para cumprir.

Eu e o Mar.O mar e eu...e as ondas, fortes...a falar-me.

"Amo-me de tanto me sentir bem, por tanto acreditar".

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Música nova nesta casa...





Apeteceu-me um som diferente...e que ninguém compreenda o que se diz,a não ser eu...hihihih!
Um som de longe...um som suave que me embale...este é suave e é forte.
Faz-me viajar...
Tudo o que preciso.













Porta fechada.





Qual de nós não se deparou ainda, com uma porta fechada ou trancada...e que deseja a todo o custo abrir.
Abrir, por diversas razões ou por nenhuma em especial, simplesmente, abrir.
Pois é desde,que faço o mesmo percurso para ir trabalhar á um Mês e meio,que os meus olhos se prendem a uma porta,trancada a 7 chaves...mas que penso ser capaz de a abrir.
E porquê?
Porque acredito, que sou capaz.

A porta está nada mais nada menos que na gare do comboio, e se estivesse aberta a passagem seria directa, para aquela zona, onde mora tanta gente...tantas crianças, isodos, e onde trabalho eu.
Mas não, porque está fechada, somos todos obrigados a descer, para depois subir e passar pela porta e olhar para ela e pensar, como seria simples, abri-la.
Mas na vida já aprendi,que há tantas portas que queriamos abrir,e não conseguimos...porque não são para abrir.
Ora toda a gente sabe que a minha relação com as escadas e degraus, já teve melhores dias...e por esta razão, desejo abrir esta porta, custe o que custar.
Mas mais do que pensar em mim, penso em todas as mães que sobem diáriamente 30 degraus, com os carrinhos dos filhos...penso nos idosos que levam imenso tempo para as descer e subir, carregados de compras, e chegam lá acima a arfar...penso também nas pessoas de cadeira de rodas, que queiram deslocar-se aquela zona, por alguma razão.
Ora em plena cidade de lisboa, isto já não devia acontecer.
Tou indignada, e mal posso olhar a porta...aptece-me agarrar a ela e abaná-la, na esperança que se abra com a minha vontade..Até me tira o sono.
Vou escrever uma carta, á junta e á camara municipal...e expor a situação, não só a minha, mas a dos que diáriamente, travam essa luta, que faz tempo, passou também a ser minha.
Vou escrever a carta e tenho um bom feeling, acerca do resultado.
Se eu conseguisse que abrissem esta porta...
Esta pelo menos posso tentar...se conseguir, passarei por ela todos os dias a sorrir, e chegarei certamente 5 ou 10 min mais cedo ao trabalho, senão conseguir,o mau é que terei de continuar a passar por ela fechada...
Mas há portas fechadas, que não tenho de passar por elas...pois estão bem longe.
Pois assim pude escolher.
Façam figas amigos, sei que não é uma grande causa, mas são as pequenas causas de cada dia...nas quais me empenho...e acredito.

Se não for assim...o mundo não avança.
Quero crer.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Ui...a 1000 km á hora...










Sem tempo para escrever tanto como quero e amo.
Sem tempo de olhar para as minhas coisas, há amigos a precisar de mim...e eu não paro.
Tenho tempo de descansar...e vir aqui partilhar tudo.


Saudades de estar longe...de Zagreb.Muitas.

domingo, 14 de janeiro de 2007

Espaço para o sonho...e contos de fadas!






É...
Á beira de mais uma semana que começa,cheia de coisas para fazer, pessoas para ver e rever...amor para dar...cansaços, e surpresas...quero ter espaço para o sonho, sonho assim como quando me detinha a ver desenhos animados e tudo terminava bem.
Por isso hoje...sigo para a o aconhcego do sono...assim.
Sonhando...livre...livre.
Afinal, eu já estive nos braços de um anjo... braços que sinto ainda que me esperam.
Boa semana a todos!
Pelas águas do Tejo...num sol Dourado!







Juntaram-se os amigos...
Para celebrar a vida do Jorge e do André...Que fizeram anos dias 8 e 10 de Janeiro.
A tarde estava morna e dourada...assim com um sol suave.



Entre tantas prendas que se podiam dar...demos a liberdade de ir águas do Tejo adentro.


A partida foi de Belém, bem junto ao padrão dos descobrimentos...e que melhor sitio poderia haver para partir, pelas águas?

Um rosto sorridente e um olhar fundo de quem já muito navegou...a receber-nos.
Depois da confusão inicial, de escolher lugares e colocar coletes...assim partimos alegres e maravilhados.






A surpresa era sobretudo para o Jorge e para o André, mas acabou por ser para todos...e foi maravilhoso estarmos juntos em pleno Tejo, neste fim de tarde.


Lisboa antiga ao fundo, iluminada,a minha cidade, senti eu.






Abrimos os braços e respiramos o cheiro intenso do rio, acenamos a quem passava...noutras embarcações, uns pescavam, outros trabalhavam outros ainda sentados na proa viam o magnifico pôr do sol que nos beijou...

A avaliar pelos sorrisos...que ficaram, foi inesquecivél.

Paasamos por baixo da ponte...e junto aos enormes pilares que a sustentam...

Estivemos na doca do espanhol, onde há tantos barcos parados e belissimos.

Paramos para ouvir um pouco de história...

Quase tocamos nas gaivotas...

Deitamo-nos e sentimos a velocidade e o vento...




E por fim, fixei os olhos no Sol a ir embora...

Acabámos a tarde nos pastéis de belém...

Mais a noite em jeito de partilha...

Obrigado aos que fizeram parte desta aventura...assim espero que possamos sempre partir, uma e outra e outra vez...

Voltarei.

E ao vento deixarei os meus segredos...para que o rio os leve ao mar.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Um autocarro muito Especial...



É 3 dias de viajem em autocarro, não é tarefa fácil...é duro, mas também muito divertido, e pode ser até um grande momento de partilha, onde se constroem amizades...e não só!

O nosso autocarro, foi assim, como uma casa, nestes dias, o ambiente era do melhor...a alegria reinava, na grande maioria das pessoas.
Principalmente nos nossos dois organizadores, o Johny e a Sandra...os melhores do mundo, nunca tive uma organização assim.Foi tudo perfeito.





Depois de muitas estações de serviço, e portagens sem fim, estradas, sol e nevoeiro...

Depois de sermos acordados pelo motorista, personagem única, a perguntar se preferiamos parar 45 min ou 3 quartos de hora...

Depois de um jogo com 40 perguntas...que nunca mais terminava e onde o meu grupo acertou apenas 12 BAH!!!

Depois de nos perdermos em Veneza e deixarmos 60 pessoas a espera...25 minutos...e ainda receber um sorriso de todos...

Os momentos de oração, de bailarico, de sono, de ter a policia a ver os nossos B.i, e sentirmo-nos meio intrusos, nas fronteiras...

Por tantas gargalhadas, tantos filmes na televisão onde todos batiam coma cabeça...

Não esquecendo um PUTO GRANDE chamado Guedes, que não fez sorrir, só quem não sabe ser criança...que quando acordávamos a meio da noite, estava a brincar com o ernesto, e punha toda a gente a rir...

Por tudo isto e muito mais...que quem lá estava sabe, sentiu e viveu...e o guardará como eu...




Fica um muito Obrigado, a quem sai de casa e deixa a familia, para conduzir 63 jovens, aturá-los...e garantir que a sua vida está em boas mãos, nessas estradas.

Fica o muito obrigado a quem nos conduziu por dentro...como o Johny e a Sandra...












PARA O ANO QUERO IR COM VOCÊS Á SUIÇA!!!!
Mónaco...

palco de um dia de LUZ!



Depois de deixar a Eslovénia, atravessar a itália e de mais uma noite mal dormida no autocarro, estávamos por fim no Mónaco.
Esse lugar á beira mar plantado...de riquezas sem fim, não só naturais mas também materiais.




Essa riqueza material passou-me completamente ao lado, por vezes via algumas pessoas fascinadas com os ferraris...e a tirar fotografias.~

O meu olhar estava preso nas montanhas que se erguiam lá em cima imponentes, nas encostas verdes a descer até ao mar, esse mar azul tão azul como nunca vi nenhum.

A luz desse dia, dificilmente se apagará da minha memória, era de tal forma intensa e quente...que nos fez esquecer por momentos, toda a neve que tinhamos visto dias antes...todas as camadas de roupa, era um dia de primavera, o segundo do ano de 2007.

Foi talvez esse sol, que me abriu e aqueceu de tal forma o coração...e me fez não dar pelo tempo a passar...assistir ao pôr do sol de uma varanda que quis que fosse minha, tua e do mundo.Pois quantos já não fizeram ali o mesmo?O local é propicio para isso, parece ter sido ali colocado com essa intenção.




Ali em pleno mediterrâneo, respira-se imensidão...e o próprio ar abre o apetite.

O almoço nas arcadas, junto de um pequeno mercado de flores, onde as rosas são ao preço do ouro...comemos pizza e cantamos sem fim o YUPI AI AI YUPI AI...

Ali tudo está meticulosamente cuidado, os jardins,os canteiros,as flores, os bancos, as árvores...não se vê lixo no chão...ou paredes sujas, tudo tem um certo requinte e os dourados predominam, nas portas, nas cafetarias, nas lojas de antiguidades, as decorações de natal ainda por lá se erguem, pinheiros nórdicos na praça...a catedral cheia de vida de fachada branca iluminada pelo sol, a bela casa da justiça que não se pode visitar por dentro,as ruelas, que também as há, de casas cor de rosa, com a devida placa a indicar o nome da ilustre família que ali habita.




E sem falhar uma visita ao casino...belissimo edificio, virado para o mar...com jardins de sonho.

Lojas de renome...e muita mas muita riqueza exuberante.

Barcos atracados sem fim...iates de luxo, um mundo á parte que só desejo mesmo visitar de passagem e guardar na memória.

Era incapz de ali viver.Mesmo que tivesse muito dinheiro.

É belo, mas confuso...e demasiado glamour para alguém que como eu quer viver no campo...junto a um riacho, campos verdes e pinheiros.

No entanto, guardo do Mónaco a luz que se acendeu dentro de mim e que parece aumentar a cada dia que passa.A luz desse dia, foi como uma luz de boas vindas ao novo ano...aos novos amigos, uma luz de agradecimento ao que se viveu.

Pelo menos assim a entendi e recebi.Se fechar os olhos sinto o sol quente a bater-me na cara, vejo o azul intenso do mar, so barquinhos devidamente alinhados, mas vejo bem mais que isso...

...vejo-te a ti, vejo-me a mim.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Ljubljana

A viagem não ficou por Zagreb...em vez de irmos direitinhos a casa, ainda nos esperavam algumas aventuras,muitos sorrisos...e luz!

Foi assim que ao chegar á Eslovénia 2h30 depois de deixar Zagreb...com os corações apertados, pelo que lá deixamos e vivemos...fomos inundados por uma luz azul que estava em todo o lado,e como foi lindo descobrir a capital mais pequena da europa.

Havia um brilho no chão dado pela chuva,o que permitia ver as luzes a dobrar...

As ruas em jeito de vila, a subir até ao castelo.Que bem se passeava junto ao rio...

E como lhe confiei o meu coração...a essa luz, a essa corrente, a essa noite!

Esta cidade guarda para sempre em si...momentos felizes e de uma pureza como há muito tempo não via.

Os tugas claro está, onde chegam, fazem a festa,e havia concerto de música eslovena, no centro,aquilo é que foi dançar!!




Mas a viagem ainda não tinha terminado...





No aconchego do sol...segui eu...