sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Assim, aconchegada numa manta de retalhos.














Quando caímos doentes, e não queremos estar assim,transformamo-nos em princesas reféns da sua própria torre...o lado bom da história é ter mimos espalhados pelo quarto, e perceber que há uma janela na nossa torre, que nos permite ver muito longe.
Além disso já não dói tanto assim...feliz de mim!
Haverá alguma hora ideal para se tomar chá? Britanicamente falando, poderíamos pensar que sim. Mas a deliciosa possibilidade de aquecer a alma com a quentura do sabor dessa maravilhosa poção mágica deixa de parte qualquer hesitação e qualquer formalismo.À parte as cerimónias encantadoras que se lhe associam, a preparação de um chá ou de uma infusão desperta, por si mesma, a côncava espera dos sentidos, a tranquila sensação de que a simplicidade reside na feliz essência de um detalhe escondido numa chávena de chá. Com ou sem biscoitos.Com ou sem segredos.Com ou sem canetas prateadas guardadas pelo tempo que tecem, agora e novamente, as mais insuspeitáveis promessas...
Assim sendo... haverá alguma hora ideal para se preparar (entre sonhos e histórias tecidas de sabores escondidos)saborear e anoitecer com um chá?...


Afagou-me os sentidos.E a alma.

Da leitura do momento



É aquela sensação repetida vezes sem conta de encontrarmos uma frase, umas linhas que resumem tudo o que se sente no momento,ou o que já se sentiu.Umas vezes vem em forma de estrofe, outras em forma de final de parágrafo.E deixo que a felicidade se faça desses momentos de prazer descomprometido até ao dia em que me falte outra vez o chão.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

No choco 3 dias...pelo menos.















Era uma manhã normal, quando abri os olhos para um novo dia.
Logo percebi, que o corpo partido, não me traria um dia fácil, o frio mais que o normal e uma rabujice fora do comum.
À medida que que ia caminhando, sentia as forças a irem-se.Uma ida ao parque com os pequenos, debaixo do sol ao fim da manhã,fez o resto.A temperatura disparou.
A meio do dia, tive que ir ao médico...sem saber bem o que ia de lá sair.


Diagnóstico:

Amigdalite.
O sol dos últimos dias, o cansaço, não me sentar quase para comer, muito trabalho, mudanças bruscas.
Querer chegar a todos e a todo o lado.Alguém que me passou este bichinho.
A antibiótico 10 dias e 3 dias de choco em casa de preferência na cama.

Não gosto nada.Não quero estar assim.




Vai ser um rico fim de semana, valham-me boas leituras, como peças soltas, que por aqui há. =(

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Come one,come out


Come On, Come Out - A Fine Frenzy

Há, o que não vale um dia assim!

Sol e Amigos
















Foi tão bom...
O sol que queimava,a multidão em festa,crianças em delírio,o rio largo e azul,a nossa união,o acolhimento,a relva verde,o sabor dos pastéis,os risos,um feriado.
Perceber a felicidade de alguém e saber que parte dela, sem darmos por isso, está nas nossas mãos, apenas porque existimos e estarmos na vida uns dos outros.

Dia cheio.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009





Azul Profundo.Cores Terra.




























A verdade é que elas se complementam, tão bem.
Amanhã vou passar o dia no meio da natureza.Até voltar de todas as cores.
=)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Gravity


Gravity (accapella) - Sara Bareilles





Deliciosa.

De uma tarde de luz, imaginei.

















A manhã do mundo abria-se de súbito ali. Uma alegria exaltada apenas pelo cantar dos pássaros no telhado em frente e pelo som longínquo do mar lambendo a areia branca, em mais uma manhã de Fevereiro.Podia ela imaginar.
Durante o resto do ano viviamos talvez adormecidos, entre pilhas de papéis inúteis, engarrafamentos, filas e preocupações constantes.Onde ela, teimava em buscar os raios de sol, e sorrir.
Entre eles as coisas nunca foram calmas, havia sempre uma fúria, uma pressa incrível de amar e fugir. A verdade é que passados alguns anos, nem mesmo a fúria parecia já existir. Era um amor que se perdia todos os dias no caminho da indiferença.Mas por agora não tinha que pensar nisso, tinham ambos ido de férias. Ele para a terra do nunca e ela para ali. Junto daquele imenso areal que parecia estender-se até ao infinito, as vivências mundanas, por piores que fossem, desvaneciam-se na atmosfera de eterna paz e de continuo movimento.A alegria nascia ali, por entre o chão coberto de agulhas de pinheiros e arbustos de camarinhas, apinhados de pequenos frutos cítricos e brancos, que ao longe mais se assemelhavam com neve. Naquela casa em madeira e colmo que comprara de um velho de pele curtida pelo sol e pelo sal, ela passava o mês que queria e todos os outros dias nos quais se conseguia escapar de Lisboa. Apenas com três divisões, o quarto, a improvisada casa de banho e a sala que se fundia com a cozinha assim ela existia verdadeiramente. Mobilada com móveis de madeiras modestas mas resistentes e com uma larga lareira que lhe aquecia as noites e lhe escaldava o rosto, a casa era completamente diferente do apartamento frio de Lisboa.
Ela sempre fora assim. Fugia, sempre que o mundo parecia desabar nas suas costas. Era alguém diferente apenas ali.Tinham alguns amigos por aquelas bandas,um casal que tinha uma casa semelhante à sua e que morava nas redondezas a uns minutos de caminho, também o Francisco, o rapaz que atendia ao balcão na mercearia/tabacaria/taberna Gracinda, que ela frequentava apenas para comprar os viveres necessários à sua estadia ali.Aquele era o seu refúgio longe de Lisboa, longe dele, longe de tudo o que a atormenta, mas principalmente ali era o espaço para sonhar.Ali deitada na rede do alpendre, ela era tudo; não era apenas aquela que assiste e ajuda a crescer com amor, o filho de alguém que nem nunca vira. Ali era a fotógrafa, a pintora, a música, a antropóloga, a viajante… era como se neste local não só as agulhas de pinheiro caídas no chão estivessem a seus pés, mas sim, era como se cada agulha representasse uma pessoa e todo o pinhal o mundo que amava.

Mas afinal porque se deixa ir na corrente de um sentimento que não quer mais como seu?
Então porque razão ama alguém que não sabe amar?Se ela sabe tão bem, como é amar.Não precisaria mais deste esboço.
Sem mesmo pensar que talvez, só talvez, pudesse ficar ali para sempre ou simplesmente, partir.





Palavras para adormecer e acordar...













"Olha o vento que vem aí...e sopra as estrelas que alimentam a alma.Deita-te na almofada e descansa...porque o teu sorriso será o eterno amanhacer daqueles que não sabem sorrir ou que perderam a suprema capacidade de amar.
E olha-te, porque mereces olhar-te e que te olhem!"
Do Carnaval...



















Mascarei-me de fada.
A minha fantasia preferida desde pequenina.
Talvez porque ás vezes me sinto uma, e gostava de ter o poder de mudar tantas coisas, com uma simples varinha de condão, na vida das pessoas para melhor.E vou tendo.Como elas na minha.
Mas o Carnaval, nunca me disse grande coisa.
Á parte de me animar como as crianças e achar que é mais uma oportunidade de brincar e festejar a vida...com conta, peso e medida.
Na sexta feira, no caminho para o trabalho, via princesas, fadas, brancas de neve, Zorros, homens aranha, capuchinhos vermelho, mosqueteiros, de tudo um pouco...e pensava que para eles, os mais pequenos, aquilo é algo muito importante,um dia memorável com o qual sonham muito tempo antes.Fatos com mais ou menos primor, mas sempre especiais.
Sei, porque comigo também era assim.Um dia diferente, em que éramos um pouco do nosso imaginário, das personagens que nos povoavam e nesses dias, eram tornadas reais, por nós mesmos.Cores.Risos.Passeios.Fim do dia, cansaço, para recomeçar, de novo.
Agora, depois de ser "crescida", não espero este dia, como antes, mas espero-o pelos pequenitos, e alegro-me e surpreendo-me com eles, deixo-me levar pelas faces pintadas e brilhos que envergam, e dão cor ao dia.
Correm por todo o lado, e deixam pózinhos mágicos, pelo chão, pela mesas do café, aqui e ali, uma varinha de condão espera que alguém lhe pegue e transforme...
O meu carnaval, vai ser calmo, está a ser calmo.
Para organizar,para descansar, estar, pensar...sem muitas fantasias.
Vejo de dentro, o desfile lá fora.Deixo-me ficar.
Oiço o Mar, sinto a brisa, caminho.
E isso é tudo o que importa.







quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Assim quisera eu ser...









Matt Harding chegou à fama através do Youtube.Nada de muito novo, portanto. Talvez já tenham ouvido falar neste homem. Mas para quem não conhece, Matt deu duas voltas ao mundo e por cada sítio que passou deu-se ao trabalho de dar uns pés de dança. Na primeira volta, em 2006, Matt dançou sozinho.
Na segunda, já patrocinado, pediu a quem por ali estivesse que dançasse com ele.E a alegria com que o faz...é contagiante!Há quem parta para ajudar, ele quis partir para dançar e então?

Há pessoas com sonhos muito bonitos e grandes.
Eis um resumo da 2ª aventura que demorou 14 meses e passou por 42 países.
Uma boa maneira de percebermos que vivemos todos no mesmo mundo.
Sorriam.
Tenham um bom resto de semana.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Azul Profundo











Era uma amena noite de terça feira.Onde o "longe", de não te conhecer, se fez perto.

O rio Tejo, calmo como um gigantesco lençol azul escuro, que se estendeu um dia entre margens. Casais que vão juntos ver o rio. Os primeiros sinais de Primavera. As esplanadas desertas, e nós sem pressa.



As mãos, vazias sem sequer pensar.Imagens e sensações que guardo, como uma ponte como fundo para ver, para chegar a ti e conhecer-te.

Passam vinte e dois minutos das 00h e uma rapariga com o casaco abotoado, caminha calmamente junto á margem do rio, tendo por companhia uma nova cor.Vai ouvindo uma música na sua cabeça e tentando conter-se para não desatar a cantar. Os dias, como as noites presenteiam-nos com o céu limpo.O que deixa a alma a brilhar.A chegar a casa tinha um texto para escrever mas já sabia há muito onde iria buscar a inspiração.

Durante algumas horas, ouvimos o som das cigarras e de pássaros que surgiam das árvores, como numa cálida noite de verão. As tristezas e alegrias mais os sonhos contados e partilhados com uma candura natural, com uma simplicidade desarmante.

Eu,saí de lá, do enorme lençol azul escuro com um grande sorriso interior.

Há um tempo para os desgostos e um tempo para mandarmos tudo à fava.Hoje foi dia de não pensar e de me deixar conquistar.Pela beleza.

Os dias por vezes, tocam-me apenas superficialmente, as noites servem-me (como deve ser) para sonhar.

Está quase.A liberdade.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009




Do Eneagrama...

















































domingo, 15 de fevereiro de 2009



Eneagrama em Imagens



Grupo











Aprendendo





















Escutando...











Atenta...














Fotosíntese







Refeições









Dinâmicas
























Recantos de Paz...











Caminhadas...




Bom Feeling...







As despedidas...e os formadores.














A cantoria...tinha começado...













Já ninguém nos cala...















Uma "beca" musical...
















Absorvendo a música e o sol...














Cantar até que a voz me doa...










E no fim volto a casa, assim, sorrindo.










Obrigado a todos!