quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Do que ficou no Porto...



























O ar frio de inverno, os passeios em silêncio, colmatados com um livro e um café.Os pensamentos sobre o futuro.Sobre o presente e o que já lá vai.
O bafo quente da cozinha enquanto preparava o jantar e esperava por eles!As compras diárias, como se de uma obrigação que me dá muito prazer, se tratasse.
As ruas cheias da baixa, o céu azul tão azul.Descer os Aliados, com a Ir.Beta dando corda ás palavras, mais depressa do que os próprios pés.
Conversas de missão pela tarde fora, sem pressas.
O acolhimento.
O retorno a casa, num qualquer autocarro, de gente que retorna do seu trabalho e anseia pelo quente sabor de sua casa.Tal como eu.As luzes de natal, acesas...a lembrar algo que não se pode deixar esquecer por agora, para uns, para outros fonte da sua existência.
O sorriso do Juca e os seus braços frenéticos ao som da música.
Um olhar fixo, para aquilo que me chama e me toca.Aqueles que são de ninguém, um pouco como eu.Agora entendo-os melhor.
Ser de ninguém.Preferir estar só, ainda que á chuva e ao frio, ainda que sem comida, a fazer parte de uma grande fachada.
É uma opção.Uns terminam na rua, outros percorrem o mundo, fazendo dele a sua família.
O Porto é belo, pelo amor que sempre trago e pelo brilho que me deixam na alma.

1 comentário:

Vitor Moreira disse...

;) beautiful.perfeito.o que ha para dizer?apenas um ate ja ;)