quinta-feira, 11 de junho de 2009

Dia Azul





Azul de mar...azul de céu, azul de aroma.
E as cores que lhes queremos dar,brincam no céu desafiando o vento.








Uma praia longa, serena e uma música nossa, a embalar o resticío de dia...


Porque todos podemos voar, e alto no céu...basta que a vontade nos guie.
Porque a amizade tem momentos que se eternizam na areia...e á beira mar.





E a paz que fica, no fim de um dia em que a praia foi nossa, até ao anoitecer.






Uma luz que fica...



(Chegámos àquela altura do ano em que Lisboa fervilha, em que as ruas são estreitas para tanta gente, em que o cheiro a peixe grelhado deixa de ser incomodativo e passa a ser parte da festa, em que os feriados onde o sol brilha, são de romaria ás praias.
Eu já andava a desejar um solzinho na pele há uns dias valentes e não passou de hoje: depois da visita ao meu Pai pela hora de almoço.
Estava no seu cantinho, cheio de sono por não ter dormido nada.Um beijo doce e seguimos rumo ao sol...
Escolhemos a praia da Sereia, entre dunas e mar.Mas as pessoas, chegam á praia fartas de esperarem no trânsito de uma hora ou mais no pára arranca, depois é estacionar.
No final, e para compensar, sentámo-nos uma hora na esplanada, um martini com limão e mar sem fim, compensaram bem...
Depois foi espraiar a vista e os sentidos, em caminhadas e brincadeiras á beira mar.
Protagonistas de tudo isto...ora bem:
Um organista que toca na praia com a sua viola, quase dentro de água e molha todos á sua passagem , deixa as crianças felizes só por ouvirem música e brinca na água horas a fio.Um que dorme ao sol e está branco que nem leite, outro que não sossega com o rabo na toalha e quer dar voltas e mais voltas á praia e com uma mão me levanta da toalha cheio de genica.E ainda outro que oferece queques o dia todo e até chegar á portagem da ponte os apregoa pela janela do carro.
E por fim eu, encantada com as cores dos papagaios que brincam no céu, com as crianças que constroem castelos á beira mar, como eu na minha cabeça...
Eu, talvez refém do meu próprio castelo.Mas só o tempo cura certas dores.
A seu tempo...tudo fluirá como uma onda no mar.
Um pôr do sol, comtemplado em grupo e ao som da nossa voz e alma.
E uma noite ainda morna, a fazer-nos lembrar que o Verão, apesar de tudo, só começa daqui a uns dias.)

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