Este post só fará sentido para alguns.
Os dias variam entre o sol e a chuva...o sol que aquece e o vento que arrefece.
Mas as nossas relações humanas, não deviam seguir esta rotina...Ora bem, ora mal.
Mas parece que faz parte.
Embora saibamos, que gerir relações humanas é algo complicado, por vezes, devido aos diferentes pontos de vista, á forma como cada um vê e sente o mundo que o rodeia.
E cada um é um, e por isso, por mais semelhanças que possam existir a diferença tem e terá sempre lugar, e ainda bem.
Como quem olha para um quadro, todas as pessoas o vão intrepertar de forma diferente.
Assim acontece com todos os gestos e palavras que saem de nós, em direcção aos outros.
Nunca sabemos como isso vai resultar, mas ainda assim, devemos sempre deixar sair o que sentimos.A isso chama-se ser Genuíno.Espontâneo.Transparente.Sabendo é claro acarretar com as consequências dos nossos actos.
Nunca pretendi veicular opiniões que não as minhas e, portanto, desprovidas de qualquer comprovativo científico.
Não me interessa realmente o que outros pensam, se assim o quiserem impor, se não souberem ler aquilo que eu sou, o significado das minhas acções e muitas vezes até do que vou escrevendo aqui.
Nunca tive qualquer intenção de ser intelectual ou coisa parecida, para isso existem uns tantos nomes de escritores e pensadores,que cumprem esta função. Eu não sou intelectual nem sequer pseudo-intelectual: apenas gosto dos prazeres da vida, das pequenas coisas que nos são oferecidas todos os dias e às quais normalmente não prestamos qualquer atenção.E depois gosto de as partilhar, porque só assim fazem sentido.
Gosto das coisas claras, sem rodeios, sem jogos e segundas intenções e muito menos pressões.
Se há algo importante para mim, é a minha liberdade.
Eu nunca deixo de fazer o que penso, sinto ou quero, mas também não obrigo ninguém a fazer algo que não quer ou sente.No entanto emito a minha opinião e isso é um direito.Por isso o respeito é muito bonito.
Não creio que a forma como vivo é que é.Não sou autista o suficiente para pensar que a minha vida é que é boa, mas confesso que vejo por aí muito boa gente que morre aos bocadinhos.Que se arrasta, que não luta que não inova, que não se apaixona por coisa alguma e isso custa-me.Pois eu também já sofri e não foi pouco mas isso não me tornou amarga ou revoltada, pelo contrário.
Também encontro pessoas vibrantes, que me contagiam com a sua vontade e força sendo ás vezes limitados, mas não se acomodam e eu acalento esses laços.Porque me fazem bem.Porque me ensinam e quero estar perto de quem me pode ajudar a ser um ser melhor do que aquilo que sou.
Eu sei apenas de mim e disso até sei umas coisas: sei que viver fechada sobre mim, me sufocaria mas não acho que tenha que pedir desculpa por ter uma opinião diferente.
Há muitas pessoas que viveram coisas muito duras no passado, coisas que marcam e magoam, mas no entanto continuam a caminhar, não pararam a sua vida e estancaram os sonhos, mas lutam pela mudança e sentem alegria- a essas, o meu respeito e admiração. Às outras, que não sabem do que falo, nem lutam por elas mesmas a minha indiferença.
Outra coisa que não me preocupa minimamente é o que pensam da minha vida.
Não vivo, nem escrevo esperando qualquer validação dos meus actos ou das coisas que penso. Não penso inscrever as minhas atitudes na matriz cinzenta de quem se rege pelo que os outros pensam, de quem tem medo de se arriscar, de quem vive encolhido á espera do dia de amanhã para ser feliz, quando a felicidade é agora mesmo, neste momento em que dou ás teclas a vida que me habita a alma.
Não sou exemplo para ninguém, sou apenas mais uma e sei isso - não me sinto especial ou mais digna de nota. Sou como sou e não obrigo ninguém a vir ler o que escrevo todos os dias. Se o fazem é certamente porque querem. Esta é a minha forma de diário e não me apetece que o critiquem ou, pelo menos, espero que o façam abertamente.Pessoalmente.
Gosto de ler as opiniões dos outros sobre o que escrevo, é evidente. Mas só se o fizerem com a sua própria perspectiva. E só se perceberem que não o faço para mudar nenhuma vida, a não ser a minha.Essa é a única coisa que pretendo sempre renovar, a minha própria vida, escrita, desenhada e vivida por mim, com uma alegria maior que cada vez cresce mais, apesar das dificuldades do caminho.
E ainda se me apresentarem argumentos válidos/divertidos/inteligentes o suficiente para eu perder tempo/rir/debater-me com eles.Mas nem isso fazem.
A única coisa que espero das pessoas é que consigam compreender o que sou ou escrevo, se quiserem, e que consigam entender que existo para além destas linhas.Que a vida para mim é uma enorme festa, uma dádiva, que teimo em celebrar todos os dias...
Quem achar que me conhece o suficiente quando lê estes meus textos... Bem, a essas pessoas falta o essencial.Porque nunca conviveram de perto comigo...e ás vezes convivem e não chegam lá.
Já por várias vezes, demonstrei que eu não corro atrás de ninguém, nem corro na vida, o que faz com que muitos desapareçam do meu horizonte.Mas se souberem esperar, abrandar o passo, apreciar a beleza do caminho,pode ser que nos acompanhemos e aí sim, temos terreno fértil para construir uma amizade.
De qualquer maneira, espero que os outros continuem a presentar-me com a sua presença, porque vos amo e me são sim, essenciais. :)
A vida não passa por mim, como um comboio de alta velocidade, enquanto espero na estação com os cabelos ao vento, ao contrário, eu é que passo pela vida...deixando atrás de mim aquilo que também vou recolhendo, sol, sorrisos, sonho, abraços,magia, flores e o seu doce perfume...
*e não, não é um post amargo, apenas cansado.