Lembrei-me hoje que lhe escrevi uma história, q gostava de partilhar contigo:
«Quando nasceu era branca, pura, clara. Daí o seu nome Clarinha! Foi crescendo sem nunca perder a cor. Caminhava entre desenhos coloridos e desenhos sem cor, e ficava bem em cada um deles. Era Clarinha e isso dá bem com tudo. Por ser branca conseguia fugir de um desenho para o outro. Mas os seus amigos eram obrigados a permanecer no mundo das cores ou no cinzento. Era tão meiga que todos gostavam dela. Todos... menos a Sra. Borracha!! A Sra. Borracha era o pior pesadelo daquela terra desenhada. Ela apagava tudo o que era bonito e recusava-se a apagar o que era feio. E Clarinha ficava tão triste quando ela vinha e estragava tudo. Até que um dia... a Sra. Borracha apagou o coração da melhor amiga de Clarinha: a pomba laranja. E foi como se nesse momento também ela tivesse sido apagada, ficando com uma cor parecida a branco escuro. Tão triste... Levaram a pomba para o livro curativo. Demorou um pouco até que a pomba mudasse de página. Quando mais perto estivesse do fim, queria dizer que já estava melhor. E no dia da água, a pomba já estava a quatro folhas do fim e os Drs. Lápis não podiam fazer mais nada. Desenhavam o coração, mas ele voltava a apagar-se. Todos estavam desolados. Mas a menina Clarinha, que agora tinha um branco mais claro, não tinha perdido a esperança, pensava para si: ”Eu sei que consigo fazer mais por ti. Eu sei!” E pedia àquela estrela brilhante que a ajudasse. E lembrou-se que a pomba por estar fechada à tanto tempo, já não se devia lembrar de como era a estrela. Foi a correr para o livro mas já estava fechado, não era hora de visitas. Clarinha esperou que a noite se fosse embora, e no outro dia de manhã, lá estava ela. A primeira da fila para ir visitar a pomba. Entrou na página, e preencheu o lugar do coração com pó mágico e cintilante da estrela. Laranjinha e Clarinha cantavam, sorriam, viviam, sentiam. “Estrela continua a brilhar, mostra ao mundo o quanto é bom amar” – disse Clarinha enquanto punha a estrela no lugar. Decorou o sitio no céu e de cada vez que se sentia mais triste ou com uma enorme felicidade, agradecia à estrela e tudo ficava bem.»
2 comentários:
beijinho Clarinha **
(:
Lembrei-me hoje que lhe escrevi uma história, q gostava de partilhar contigo:
«Quando nasceu era branca, pura, clara. Daí o seu nome Clarinha!
Foi crescendo sem nunca perder a cor. Caminhava entre desenhos coloridos e desenhos sem cor, e ficava bem em cada um deles. Era Clarinha e isso dá bem com tudo.
Por ser branca conseguia fugir de um desenho para o outro. Mas os seus amigos eram obrigados a permanecer no mundo das cores ou no cinzento.
Era tão meiga que todos gostavam dela. Todos... menos a Sra. Borracha!!
A Sra. Borracha era o pior pesadelo daquela terra desenhada. Ela apagava tudo o que era bonito e recusava-se a apagar o que era feio.
E Clarinha ficava tão triste quando ela vinha e estragava tudo.
Até que um dia... a Sra. Borracha apagou o coração da melhor amiga de Clarinha: a pomba laranja.
E foi como se nesse momento também ela tivesse sido apagada, ficando com uma cor parecida a branco escuro. Tão triste...
Levaram a pomba para o livro curativo. Demorou um pouco até que a pomba mudasse de página. Quando mais perto estivesse do fim, queria dizer que já estava melhor.
E no dia da água, a pomba já estava a quatro folhas do fim e os Drs. Lápis não podiam fazer mais nada. Desenhavam o coração, mas ele voltava a apagar-se.
Todos estavam desolados.
Mas a menina Clarinha, que agora tinha um branco mais claro, não tinha perdido a esperança, pensava para si: ”Eu sei que consigo fazer mais por ti. Eu sei!”
E pedia àquela estrela brilhante que a ajudasse. E lembrou-se que a pomba por estar fechada à tanto tempo, já não se devia lembrar de como era a estrela.
Foi a correr para o livro mas já estava fechado, não era hora de visitas.
Clarinha esperou que a noite se fosse embora, e no outro dia de manhã, lá estava ela. A primeira da fila para ir visitar a pomba.
Entrou na página, e preencheu o lugar do coração com pó mágico e cintilante da estrela. Laranjinha e Clarinha cantavam, sorriam, viviam, sentiam.
“Estrela continua a brilhar, mostra ao mundo o quanto é bom amar” – disse Clarinha enquanto punha a estrela no lugar.
Decorou o sitio no céu e de cada vez que se sentia mais triste ou com uma enorme felicidade, agradecia à estrela e tudo ficava bem.»
ainda te lembras Clarinha?
Enviar um comentário