segunda-feira, 13 de novembro de 2006


Olho o i n f i n i t o da minha viagem...




Descobrimos que há dias em que o tempo é de papel, tão frágil mas tão imprescindível.E somos capazes de fazê-lo durar tanto quanto nos apetecer.
Olho perdida no horizonte,buscando-te.
Não troco momentos destes por nada, ou será que há algo mais perfeito, que a leveza dos dias e a simplicidade dos gestos?
As lágrimas deixaram de caír do céu. Agora o sol esbanja sorrisos, delicadamente entornados sobre nós.
E eu vou atrás deles,longe ou perto,quero-os.Acaso não terei direito a eles?
Podia ficar ali o resto da vida,olhando o infinito.Ainda que os bichos da terra me incomodassem, ou que o céu voltasse a lacrimejar,ou que o frio se apoderasse de mim...era capaz de ficar.
(Abro um parentesis na minha vida e Guardo lá dentro aquilo de que me quero lembrar para sempre.)
Há dias em que recordar é importante para que tudo faça sentido. Nem que seja só por olhar para o que sou,e saber que gosto de mim assim.Com actos ireflectidos,espontâneos,mas meus,que me saem do fundo mais fundo que pode existir.E não me arrependo,de os ter deixado sair.
Saudades?Provavelmente.Mas mais que isso, frustração por algo que não tem resposta.
Eu, nunca te vou virar as costas e perder-te no infinito da minha viagem.

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