quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Genial?








Quando dou por mim a achar que alguém é genial costumo fazer um exercício simples que é perguntar: será agradável viver com essa pessoa? Pode ser que ela seja dotada de qualidades únicas; pode ser que tenha feito descobertas ou conquistas fascinantes; mas como se sentem as pessoas à sua volta? Terá bons amigos? Será bondoso com a família? Como tratará os anónimos na rua, nas compras, no trânsito? Que reacção terá diante dos frágeis e dos excluídos? Com este exercício, não há idealização que resista: génios há muitos; mas genial, genial, é ter um bom coração.

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