sábado, 8 de março de 2014

Ainda não foi hoje que me despedi de Lisboa...porque Lisboa nunca acaba.







Ao longo do caminho, uma pessoa descobre-se (e surpreende-se) mais versátil do que supunha ser. E mais forte e impermeável (qb) a muita coisa. Trabalhar o equilíbrio entre querer ser sempre melhor (pessoa, acima de tudo) e nunca esquecer que até as maiores e mais robustas árvores da floresta nascem do chão. Interiorizar que a humildade é uma característica dos fortes. E a resiliência também. Manter o foco, por mais difícil que pareça. E há dias que parece missão impossível. Há demasiado ruído. Não permitir que os dias (e as pessoas) cinzentos apaguem a certeza de que são, a paixão e o entusiasmo as atitudes que movem montanhas, mudam opiniões, criam sonhos, devolvem esperança, renovam fé.

Mesmo que tropecemos umas quantas vezes na vida, e o normal é tropeçarmos, é na queda que percebemos a consistência da nossa força, o limite da nossa resistência, a capacidade de perdoar (e de nos perdoarmos), e como a vida pode ser deliciosamente surpreendente quando simplificamos, relativizamos e nos tornamos impermeáveis (qb) a tudo o resto.
Hoje, tudo o que quis foi absorver esta luz de Lisboa, banhada por um bafo de Primavera a dizer-me se hei-de ir ou ficar?A balançar-me entre a razão e o coração...
Porque afinal...







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