sábado, 19 de outubro de 2013

Ter o melhor do mundo...é simples.














O silêncio apenas interrompido pelo vento a agitar os cabelos. Ou a bola a cair nas poças de gargalhadas do Juca. Pai e filho. Mãe e filho.E eu.A serra ao fundo, beijada por uma bruma suave e salgada. Sermos quase as únicas pessoas na praia e deixar que as ondas passem por cima dos corpos e areia tome conta de tudo.O sol morno de Outono. Saborear a leveza de uma paz partilhada. A minha Gnoma ao meu lado, com o Samuel na barriga apanhando os últimos raios de Sol do ano. Perder-me na sucessão das horas sem conseguir criar novamente uma rotina.Se eu pudesse escolher, os momentos de calma, agora, seriam pouco diferentes deste dia. Acordaria cedo mas não muito,bebia um café com leite e pão torrado... teria a voz e rosto dos amigos como bom dia.Deitava-me numa rede e deixava-me ir...Caminhava numa praia qualquer, faria uma dieta de apenas peixe e frutos do mar, voltaria a casa ao som de Flamenco, olhando as paisagens verdes...até que a brisa já fresca nos mandasse embora e fecharia o dia adormecendo no sofá em comunidade.Um para cada lado...de boca aberta e a ressonar. Visão pouco bonita da coisa...mas acolhedora. 
E estas são as saudades serenas de quem sabe exactamente (e agradece) aquilo que tem.



Já sei que a chuva vai voltar mas não faz mal, já consegui um cheirinho do que foi o meu Verão e da paz que guardamos uns nos outros e naqueles que nos são eternos :)


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