Hoje, numa das minhas caminhadas matinais, pelas ruas, apaixonei-me por estas flores...que me gritaram, que as trouxesse comigo.
E acabo por descobrir que a primavera acontece dentro de mim.
Talvez sejam um sinal do renascer, a pintar-me os dias...e do recomeço com que me brindo a mim mesma, sempre que entendo mudar de direção.
Elas por aqui ficam e lindas no meu parapeito.
Shhhhhhhhhiiiuuu....
Na verdade,precisava de cor.De frescura.
E finalmente,precisava de parar de pensar naquelas pessoas que julgava fazerem parte da minha vida. Entram e saem sem dar justificação e esperam que eu aceite isso com naturalidade, esquecem-se de mim quando é mais conveniente, não ouvem o que eu tenho para dizer, tratam-me como se fosse invisível mas olham-me nos olhos como se me soubessem de cor, querem usar e deitar fora, não compreendem a forma que escolhi para viver, escondem-me segredos e não-segredos, mentem-me sem dó nem piedade, nem medo de que venha a descobrir, entram-me na cabeça sem pedir licença e vão ficando, gostam mas depois não gostam. Será que um dia podemos só experimentar dar e receber? Em quantidades iguais e em períodos coincidentes. Sem medo de falhar e sem vontade de escangalhar tudo. Reciprocamente?
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