Journaliste for one day, Living Library

O desafio hoje, foi andar sozinha pela cidade e encontrar os locais, onde me esperavam para uma entrervista.O objectivo era conhecer melhor esta cidade e a cultura Romena, através da forma como diferentes pessoas vêm as coisas.Foi um dia para me perder e descobrir, para aprender.

A primeira intrevista foi a um rapaz, de 21 anos, Tibériu, que estuda, Línguas, Germano-Hungaras.Ele tem uma deficiência, mas é um lutador.Tem um coração do tamanho do mundo e ficámos 2h á conversa, num cantinho especial.Antes disso, passei por ele na rua, numa passadeira e ele olhou para mim, e soube naquele momento que era ele, quem eu ia entrevistar.Ele estaria ás 11h, no café combinado pela nossa formadora.E assim foi, ia eu a caminho do café e vi-o pela rua fora, devagarinho.Como eu o entendo.

Foi das melhores entrevistas que alguma vez fiz.O Tibi, como gosta que lhe chamem, tem uma imensa cultura...e visão aberta das coisas.

Depois segui para o Hospital Municipal, para entrevistar uma médica, Dora, de 32 anos, Neocirurgiã, trabalha no hospital, por gosto, ganha quase nada mas passa lá os dias, das 7h ás 22h, porque se importa e quer saber dos seus doentes.No hospital, pude entender, que há muito sofrimento.Vi pessoas a chorar, vi corredores frios e condições bem piores do que alguma vez vi, mas vi empenho e vontade de ajudar.E se assim for...então estão bem entregues todos os doentes.

Terminadas as entrevistas, e sempre debaixo de chuva, caminhei até ao centro de formação, pensativa, sobre o tanto que há para fazer nesta cidade e País.E quanto mais o conheço mais o Amo e me interesso por ele.Hoje tive a noção do quanto sofreram estas pessoas, com o Comunismo.

Foi da boca delas, que o ouvi.E haverá melhor maneira de conhecer a sua história?

O dia terminou com os Livros Vivos, no Teatro Nacional.
Ao chegar a casa, foi preparar as entrevistas para apresentar amanhã.

E são 1h32 estou cansada e vou cair na cama como um passarinho.

Até amanhã.