Aos amigos que partem amanhã, para lá.
(Taizé, 2005)
Com o tempo, passámos a ser feitos de momentos lembrados com uma nostalgia doce que não queremos largar.
Não é só o que sobra, é sobretudo o "entretanto" em que persistimos sem conclusão...e permanente.
Não é só o que sobra, é sobretudo o "entretanto" em que persistimos sem conclusão...e permanente.
Pintamos frequentemente os dias com uma cumplicidade assumida em silêncio.Não exigimos mais, mas também não prescindimos desses instantes implicitamente nossos.
Sabemos que temos entre nós o indizível que nos une e é nesse inconfessável que nos estreitamos, para logo nos separarmos em tudo o resto.
Aproximámo-nos, entrelaçámo-nos!
Agora que a distância nos traz de novo, queria que soubesses que te guardo para nunca mais te esquecer, Taizé.
Sei que vou no melhor lugar, no vosso coração.
E estou onde mais faço falta, neste momento.
Até breve.
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