Mar.Tu sabes.
Um dia de sol, onde a chuva não teve (quase) lugar.
Há muito tempo que não voltava ali, aquele mar imenso.Magoito.
Foi lá que o caminho nos levou a beber de um sol, que há semanas eu desejava, com a calma e o som do mar como fundo.E um grande amigo que está sempre lá.Paulinho.
Recordações, projectos futuros, risos, café...e o mar defronte.
Deixámo-nos ficar por ali.
Haviam crianças, cães, gente que saudava o dia solarengo...que tanta falta nos fez.E essa agitação sentia-se.As janelas das casas abertas, cortinas ao vento.
Á força do mar, entreguei tudo.Porque nele está a força de Deus também.
Soube-me muito bem.Pelo calor na cara, pelo mar, pela companhia,pela calma.
No mar ficaram palavras minhas e o mar as levou.
Hoje comtemplar a sua força, ajudou-me a conseguir dizer "Não" a algumas coisas, ás quais estava presa.E ao olhar para ele, pensei nas coisas que mais me custam.
Sei que o mar é belo, como o conhecemos, azul...mas há dias em que o podemos ver assim.
A preto e branco que também tem a sua beleza.A luz estava lá.
Terei pois que me habituar a ter menos uma cor no meu arco-íris.Por uns tempos.
As cores nascem sempre de novo.Diferentes.
E o mar vai voltar a ser AZUL, nos meus olhos.Um dia.
Nos meus ouvidos ainda cantam os Nouvelle Vague:
So in a manner of speaking/I just want to say/That just like you I should find a way/To tell you everything/By saying nothing.
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