Era uma amena noite de terça feira.Onde o "longe", de não te conhecer, se fez perto.
O rio Tejo, calmo como um gigantesco lençol azul escuro, que se estendeu um dia entre margens. Casais que vão juntos ver o rio. Os primeiros sinais de Primavera. As esplanadas desertas, e nós sem pressa.
As mãos, vazias sem sequer pensar.Imagens e sensações que guardo, como uma ponte como fundo para ver, para chegar a ti e conhecer-te.
Passam vinte e dois minutos das 00h e uma rapariga com o casaco abotoado, caminha calmamente junto á margem do rio, tendo por companhia uma nova cor.Vai ouvindo uma música na sua cabeça e tentando conter-se para não desatar a cantar. Os dias, como as noites presenteiam-nos com o céu limpo.O que deixa a alma a brilhar.A chegar a casa tinha um texto para escrever mas já sabia há muito onde iria buscar a inspiração.
Durante algumas horas, ouvimos o som das cigarras e de pássaros que surgiam das árvores, como numa cálida noite de verão. As tristezas e alegrias mais os sonhos contados e partilhados com uma candura natural, com uma simplicidade desarmante.
Eu,saí de lá, do enorme lençol azul escuro com um grande sorriso interior.
Há um tempo para os desgostos e um tempo para mandarmos tudo à fava.Hoje foi dia de não pensar e de me deixar conquistar.Pela beleza.
Os dias por vezes, tocam-me apenas superficialmente, as noites servem-me (como deve ser) para sonhar.Está quase.A liberdade.
2 comentários:
Olá! "Lisboa encanta", mas a Ritinha encanta ainda mais! Tem 1 bom dia, Amiga! Abraço*
Mergulhei no azul profundo...
à procura de ti,
à procura do mundo!
e neste mundo molhado
deveras encantado,
fui até ao fundo...
encontrei-me a mim
e encontrei-te a ti...
meu tesouro encantado!
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