domingo, 25 de janeiro de 2009

Hoje no meu sonho.


Chove chuva...
















Era domingo, e a chuva caía lá fora.
Em casa o cheiro a cozinhados inundava tudo...e apetecia a calma domingueira.
Ela sentou-se para almoçar ainda em pijama e roupão, fazendo companhia ao Pai.
Hoje, não queria mundo, não queria gente, não queria lugares, apenas a sua casa e a sua família, o seu cantinho e falar com os amigos de longe e de perto.Dar corda ás palavras.
Depois a tarde veio, sentou-se para escrever e sonhar...viajar por mundos seus.
O sono chegou de mansinho e ela aninhou-se na sua cama, caiu num sono profundo e aconchegada, sonhou.
O sonho trazia saudade.
Havia uma praia, um sol a esconder-se tímido por entre nuvens que deixavam fugir chuviscos, suaves de mansinho.
E uma corrida á beira mar, de tirar o fôlego.De colocar o coração a saltar, mas livre.
Ela mandava a saudade ir embora mas teimosa que era, a saudade voltava e dizia:- não adianta, eu volto sempre através dos teus sonhos...naquela praia.
O sonho vinha acompanhado do som da chuva, mas ela nunca chegou a saber se a chuva era no sonho ou era real?
Ainda assim, quando acordou, tinha no seu pensamento uma música, que há muito não ouvia, foi á janela e estava a chover, mas uma chuva forte e beijada pelo vento...que não era a do sonho.

Cantarolou...e sorriu, colorindo assim um dia em tons de azul-cinza.
Porque ela insiste sempre em ver o azul.






eh, eh, eh, eh oh, oh, oh, oh eh, eh, eh, eh, eh, eh, eh, eh (3x)

Eh, eh, eh, eh
Oh, oh, oh, oh
Eh, eh, eh, eh

Chove chuva,
chove sem parar
Chove chuva,
chove sem parar
Chove chuva,
chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar

Pois eu vou fazer uma prece
Pra Deus, Nosso Senhor
Pra chuva parar de molhar
O meu divino amor
Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e é belo
Inocente como a flor

Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim

(Não, não, não, não, não, não, não)
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim





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