Amesterdão
Amesterdão é daquelas cidades que sempre quis conhecer.Talvez pelo excesso de liberdade que ali se vive, talvez pelos seus canais que apaixonam e encantam.
Acordei ás portas de Amesterdão, depois de ter deixado para trás o frio de Paris.
Aproveitei o resto da viagem, para ler o Guião e saber quais os pontos de interesse, e eram muitos.
Os primeiros raios de sol dessa manhã iluminavam toda a gente, e a agitação já se sentia.
Mal coloquei os pés fora do autocarro, senti o cheiro a mar, e o frio era aterrador, muito pior que em Paris.Assim começamos a nossa jornada, pela central sation, onde deixámos que o Duarte se munisse de mapas e guias da cidade.
Uma cidade onde todos se movem de bicicleta, dos 8 aos 80, e não convém que nos atravessemos no seu caminho, pois circulam velozmente fazendo soar as suas campainhas, trim, trimmm...!
É notável, a descontracção de todos, ali há todos os estilos e formas de estar, mas ninguém olha com ar reprovador, e dos mais novos aos meus velhos, têm todos um olhar livre e despreocupado.Talvez até demais.
As ruas, apertadas, cheias de 1001 lojas diferentes, de tudo o que possamos imaginar.E gente, gente que é e não é dali...mas que descobre, que vagueia...como eu o fazia naquele momento.
E se há sítio onde a industria do sexo está presente é aqui.Porta sim porta não, em certas zonas, as lojas são de uma variedade enorme, como podem verificar.
A coisa choca mais, quando na montra em vez de manequins, se encontram mulheres verdadeiras.Esse é o bairro vermelho, que me deixou sem palavras.
Mas Amesterdão, tem tanto encanto, e é isso que fica.
A arquitectura é de uma beleza incrivel e única, aquelas casas, á beira dos canais, as tulipas nas janelas e os barcos a passar...ou ainda quem viva neles, os barcos casa, atracados á beira dos canais, a deitar fumo da chaminé, indicando vida e aquecendo os dias.
A meio da tarde decidimos que queriamos ver coisas diferentes e 2 a 2, apanhámos o mesmo autocarro, mas saimos em paragens diferentes.
Eu quis visitar a casa museu de Anne Frank, esse diário que li na adolescência vezes sem conta e que me despontou o gosto pela escrita.E outros, escolheram o museu Van Gogh, o meu pintor favorito, mas não se pode ter tudo.
E foi assim que depois de uma enorme fila, ali estava eu, dentro da casa onde viveu Anne Frank, a mesma, o anexo que ela descreveu ao detalhe...escuro, escondido, frio...onde os relatos nas paredes nos fazem sentir, o que é viver 2 anos escondidos, longe do mundo, sem poder sequer fazer barulho com a água...!
Foi pesado, mas senti o que foi o Holocausto, que não aconteceu só nos livros e nos jornais...
Foi pesado, mas senti o que foi o Holocausto, que não aconteceu só nos livros e nos jornais...
É arrepiante, mas vale a pena.
E este é o diário de Anne Frank, e a minha mão...á distância de um vidro=)
Amesterdão tem inumeros cafés, acolhedores, que convidam a entrar e a aquecer um pouco, com um chocolate quente, que foi dos melhores que já provei...E ali retemperámos forças e ficámos á conversa.
A noite caiu em Amesterdão e torna-se tudo mais frio, mas também, mais mágico.
E foi lá que encontrei a bicicleta dos meus sonhos...com luas e cogumelos...!
Cansados de um dia sempre a andar e muito frio, sentámo-nos para jantar mais um Kebbab!Para variar...
Amesterdão ainda nos reservava algumas horas e algumas surpresas...
Sim, fomos a uma coffeshop, e passámos um bom bocado todos juntos...fazendo tempo, para retornar á nossa casa, o autocarro, na manhã seguinte, estariamos em Bruxelas, para o encontro...
Sim, fomos a uma coffeshop, e passámos um bom bocado todos juntos...fazendo tempo, para retornar á nossa casa, o autocarro, na manhã seguinte, estariamos em Bruxelas, para o encontro...
Até um dia destes Amesterdão!
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