Realidade...porque custas tanto?
I'm back.
Preciso de o reptir para mim mesma, para que o sinta.
Depois de todo o stress bom da viagem de ida... a roda-viva de viver cada momento em Taizé e em Paris a ansiedade da viagem de regresso, cá estou.
Sensação estranha, desconfortável: sentir que cheguei a casa... estar lá e querer estar cá.E agora estar aqui e querer voltar para lá.
Muito estranho, injusto ou inesperado.
Talvez provocado por todas as circunstâncias da nossa estadia.Algumas incertezas mas todas resolvidas, eu ficar doente e tudo o que nao queremos quando temos apenas 2 semanas para dar beijinhos e abraços aos que amamos e mais do que isso estar com... voltar ás nossas essências.
A nossa despedida na madrugada apressada...
Mas há coisas que nao têm hora marcada, e talvez tenha sido melhor mesmo que o vivessemos. Fica o conforto de termos estado presentes, para o melhor e para o pior...fica sempre o sorriso, aquele nosso, e as magias que vemos em tudo e depositamos por onde passamos.
Claro que foi bom, foi sim. Muitos abraços e muito aquecer a alma, sinto que distribuí sorrisos por onde andava...e principalmente a quem e ao que não conhecia.Sorrir perante uma paisagem é tão bom.
Algumas aventuras e mais bem mais do que dois dedos de conversa com quase toda a gente...que se cruzava connosco.A nossa profundidade...capaz de nos levar ás lágrimas, mas sempre á verdade.
E agora fica a pergunta dentro de nós... "que nao, nao sabemos quando voltamos a ver-nos!?
Mas voltamos sim! Nao me preocupo! Quando? nao sabemos, talvez quando a vida assim quiser..."
É complicado explicar os tramites de uma vida.Nao que eu seja pro, mas prevejo sempre imprevistos e detesto datas muito marcadas.
Sossegar é o que quero fazer agora,havemos de ir de novo inventar magias pelo mundo, assim que for a nossa hora.
Não sabemos aonde, mas será sempre para construir...o nosso jardim.
Lisboa beija-me com calor e sol, muito sol...quase cega.Deixo que ele me aqueça...partilho-o contigo pela manhã num telefonema.E esta é a ponte física entre nós...pois há uma outra bem maior que está sempre livre, para que a possamos atravessar a correr, a abraçar-nos.Basta fechar os olhos...e vejo-te de mapa na mão á chuva a descobrir caminhos.
E no meio do turbilhão das emoções de um retorno, o saldo é sempre o mesmo, positivo.
Muitas saudades...sorrisos ao relembrar, silêncio a mais, pensamos sempre que tudo pode ser melhor noutro sitío qualquer, mas casa é onde as pessoas estão juntas e felizes...e tu fazes-me sempre sentir isso seja onde for.
Sendo assim, já tivemos tantas casas...pelo mundo.É a ele que pertencemos.
Até Breve.
Aqui?
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