O regresso a casa é que foi cómico...sacos e mais sacos, tinhamos que parar de 5 em 5 min, para descansar...
Arrumámos tudo, preparámos a mochila para levar e saímos para apanhar o comboio.
Resolvemos tirar o passe semanal, para toda a cidade e assim ficámos descansados em relação aos transportes.
Chegados a Paris, saímos na Gare de l' est...uma estação gigante, a fazer lembrar o Rossio ( mas o Rossio é mais bonito).
Decidimos ali mesmo por onde iriamos começar...a visita a esta cidade.E a decidão foi, o mítico bairro de Paris Montmartre...onde a Amélie Poulant, trabalhava num café...ahahah!
Metemo-nos no autocarro 30 e em 5 min, estávamos a subir as ruas...cheias de lojinhas, que logo no fizeram perder algum tempo...em postais...etc!
Mal chegámos, encontrámos logo uma Portuguesa a sorrir para nós...que nos falou.Senti que quando reconhecemos a nossa língua, lá fora, não podemos ficar quietos.
E eis que, ao olhar em frente surge-nos a mágnifica Basilique du sacré coeur...imponente sobre Paris.
Á medida que iamos subindo ia surgindo uma vista linda sobre Paris.Foi uma subida mais fácil, por ter alguém ali, que me deu a mão e caminhou comigo, e assim qualquer caminho se torna fácil e agradável de fazer.
E por fim, cheios de calor chegámos por fim...a meio.Ah...Não é mau...Logo ali se oferceram para nos tirar uma fotografia...e embirraram que seriamos italianos.
E depois sim...a chegada ao último patamar, e a vista que se tem, apesar do dia sem sol...
Resolvemos parar e sentarmo-nos ali, para deixar entrar a vista em nós e para absorver um pouco o ambiente ali á volta...
Acabámos por almoçar ali mesmo, á Tugas, com a sandes na mão...um previlégio almoçar com aquela vista, linda.Não é todos os dias.
E deste tempo ali sentada, vi que Paris deve ser a cidade mais visitada do mundo, a quantidade de Línguas que ouvi, que subiam as escadarias...que paravam para tirar uma fotografia, eram todos diferentes, ou em grupos grandes, ou individuais...
Depois, resolvemos entrar na basílica, e por lá nos demorámos, perdidos numa arquitectura única, ou nos vitrais, ou ainda simplesmente sentados em oração...e silêncio.Soube muito bem , depois daquela subida.E fez todo o sentido.
Saímos então, em direcção á ruelas apertadas deste bairro tão Parisiense...cheio de gente.
Mas fomos logo agarrados ali, ai virar da esquina, um batalhão de pintores, daqueles que fazem os retratos das pessoas, convenceram-me a deixar-me retratar...e ali estava eu, parada na rua, a pousar para um homem, que sem me conhecer, foi captando tudo o que eu era, principalmente o olhar.
Afinal há coisas, que são únicas...e uma vez na vida, a última vez que fiz algo assim foi em Florença, no ano 2000, e perdi o retrato no hotel...hoje alguém deve tê-lo e não sabe quem sou.
Retrato pronto, por um bom preço...seguimos pelas ruas apertadas e cheias de cor.
Chegamos a uma praça, onde os pintores abundam, e circundam toda a praça...pintam paisagens de paris, rostos, há de tudo...e a preços bem mais acessivéis.E para mim estes são os verdadeiros pintores, pois estão no mundo...na realidade, captam-na de uma forma mais genuína.
Em volta restaurantes e cafés com esplanadas, onde as pessoas admiram os quadros...e entram 1000 cores pelos olhos.
Acho que esta parte de Paris, foi para mim a mais bonita...e com mais alma.
Paris sob a chuva...mas também sob o nosso sorriso, numa descoberta que estava a adorar.
É Paris tem destas coisas, homens sem cabeça...que admitem a sua condição e saem para a rua...
A basílica sempre a espreitar...
Mapas, e indicações...é com o Duarte.
Ruas com vida...
Uma adega...ah bom!
Aos poucos fomos deixando Montmartre para trás...e apanhámos o bus, para a Opéra Garnier...
Sim, aquela onde o fantasma da opera ainda vive...eu vi-o.
Chovia...e o meu olhar perante tanta grandiosidade, era estupefacto.
Depois resolvi brincar com o candeeiro...enquanto chamava pelo fantasma...
O trânsito passava frenético.
Tamos um bocadinho tortos não?
Aaaah, depois o Duarte, encontrou castanhas, um vendedor Indiano, fez um cartucho de 5 eur, por 3 eur, e ele matou saudades desse sabor, que não tinha desde que deixou Portugal.E o prazer com que as comeu...ali mesmo, fica marcado pelo relógio ás 17h20 de uma tarde cinzenta mas cheia de luz em nós!
Resolvemos parar para um capuccino, e descansar.Fiquei junto ao vidro e pude perceber o movimento de uma cidade...ao fim de mais um dia de trabalho.
Na mesa ficaram os restos das cascas de castanha...
Depois com calma, abri o meu retrato e fiquei a ver-me...não está nada mal.
Cores que Paris ia deixando em nós...
E do meio da estrada é que as fotos ficam boas e centradas.
Continuámos a caminhar a pé, aproveitando a chuva ter parado...e fomos dar a mais uma maravilhosa praça, e Paris é assim não tem um centro, mas muitos centros, onde quer que vamos, há sempre uma surpresa, e uma praça que encanta e conta uma história...é uma cidade enorme...e majestosa, salpicada de Glamour...
Lá em cima o Napoleão...olha o sena.
E eu olho para ele.
Nete dia senti uma energia enorme, estava com vontade de andar a pé, e não me sentia cansada, e isso notava-se no sorriso.
Bom depois de atravessarmos as galerias, com as lojas mais chiques que alguma vez vi...e os preços mais altos...fomos dar ao Jardin des Tuileries...extenso, verde e calmo.
E com estes carrocéis...que me encantam.Desde sempre, a música, as luzes e as crianças lá dentro...Paris está repleto deles...
Ao fundo o Arc de Triomphe...mesmo ao fundo.
Do lado oposto do jardim, o Louvre, e os seus jardins...
E ali mesmo, junto a um enorme lago, parámos para descansar e admirar esta vista, e esta luz do fim do dia...suave sobre Paris.
E esta foto, dos pés, juntos, começa a ser típica, temos uma semelhante quando fomos á Escócia...e isto para mim significa, caminhos que percorremos juntos...
Descansar e respirar Paris...que bom, que foi.Inesquécivel.Único.
O sol ainda brilhou...no fim deste dia...ao fundo a torre Eiffel, onde iriamos acabar o nosso dia.
Vista geral do jardim...
E o Louvre nas nossas costas...
O pôr do sol...não o podia perder, entre ás árvores...e a torre mesmo ali ao lado a espreitar...esta luz do fim do dia, como poderei esquecê-la?
O Louvre é imenso...enem 3 dias davam para ver tudo.Entrámos nas galerias e consultámos preços e exposições, decidimos regressar na sexta feira, pois o Duarte não pagava nesse dia.Ainda assim, andámos por lá...a ver as lojas e a encharcarmo-nos de perfume...aahah!
Dentro das pirâmides...
O céu...
Quando saímos já a noite tinha caído...e Paris é noite é a cidade luz, sem dúvida.
Em menos de nada estávamos nas margens do Sena, e resolvemos parar para jantar ali mesmo, a 2 passos da água...o rio estava agitado, e água galgava as margens...
Paris das pontes...paris onde, as pessoas correm á beira do sena, onde caminham a ouvir música e sorriem...esta parte de Paris, todos deviam ver.
Ai mesmo ficámos sentados, em frente ao museu de Orsay...
As luzes dos barcos, reflectiam-se na água...á noite estava linda, e naqueles momentos senti, que não havia no mundo, melhor sítio para estar naquele momento, nem outra pessoa, podia algum dia substituir-te.
Ah o cheiro a Sena...=)
Depois de jantar e conversarmos tanto...lá fomos caminhando pelas margens, devagar...e este rio, assistiu ás nossas palavras.E levou-as consigo...e a esta hora já são oceano...
De cima da ponte, ficámos ver os barcos, de onde vinha música agradável que passava e ia diminuindo e prometemos que um dia, quando pudermos pagar 100 eur por um jantar, a bordo de um barco igual a este, voltamos.
E descobri a minha ponte em Paris...pois é a ponte que mais gostei, chama-se ponte de El alma...coicidências bonitas.
É linda...simplesmente luminosa e linda a lembrar as pontes de Veneza.
Caminhámos largos minutos em direcção á torre Eiffel, e sempre a conversar sobre coisas tão importantes...
A certa altura, vejo que não tenho o meu retrato na mão...o Duarte voltou atrás numa corrida que fiquei a ver, e foi encontrá-lo no sitío onde jantámos, no chão...que sorte, ter encontrado, ao regressar, espero-o em cima da ponte, e ele acena com o retrato na mão.
Eu e estes retratos, tamos destinados a perdermo-nos...
Seguimos então...para acabar a noite na torre Eiffel.
Chegamos por fim...iluminada, e gigante...era a a vez que a via, mas desta vez teve outra luz, e fez outro sentido.
Uma coisa é estarmos em Paris de passagem com um grupo...a outra é a Rita e o Duarte em Paris.
Acho que nos causa sempre arrepios, e ficamos sempre especados a olhar para cima...
E 10 min por hora, a torre fica toda a brilhar, cheia de luzinhas...assim que chegámos ela acendeu...e ouviu-se uma "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh" geral, pelas muitas pessoas que sempre estão por ali debaixo de noite ou de dia.
E aqui imortalizámos a famosa dança, do agora eu e depois tu...
Eu explico como se dança.Para quem lá for.
Ora abraçados, com força, apenas um de nós consegue ver a torre, enquanto o outro fica de costas, e depois é rodar dando passos pequeninos, e deixar que o outro veja a torre, ali com a cara apoiada no ombro do outro, ouvindo o que o coração diz...de tão perto que está.
Foi mágico.
Caminhámos por ali...sentámo-nos mesmo em frente...ou por baixo, é tao grande...e depois doi ver os flashs das máquinas a disparar, e fazer negócios com os vendedores de torres miniaturas...e lenços a dizer Paris.
Ainda nos rimos muito.Xiiiiuuuu só nós é que sabemos.Afinal 4 = 5 hahahahah!
Paris lembrar-me-á sempre de ti.
Ainda houve tempo para um crepe e um chocolate quente...junto ao rio, ali, junto á torre...depois atravessámos a ponte e apanhámos o autocarro para irmos para casa.
Já era tarde e a Manue estava á nossa espera.No dia seguinte prometemos que chegariamos cedo para cozinhar para ela e passarmos algum tempo juntos.
Sem comentários:
Enviar um comentário