domingo, 6 de janeiro de 2008




E por fim...


Genéve...



Foi assim que na Madrugada de dia 28, chegámos a Genéve...
O cansaço é sempre visivel no rosto de quem chega...as malas fazem pirâmides, encostadas ás paredes...o ambiente é familiar e nada de novo para mim.
Logo ali de madrugada há reencontros esperados por mim e por muitos amigos de longe, pois esta é a 2a altura do ano que no vemos para além de Taizé na Páscoa...E por isso mesmo o abraço é forte e seguro.







A palexpo, está ao rubro, autocarros chegam constantemente dos mais variados países da Europa.





Há quem chegue de Avião com um dia de antecedência e se junte a nós, ou eu a eles...





Quando os vi foi um alivío, mesmo tendo estado com eles á uns dias atrás.Afinal estávamos juntos em Genéve...no tão esperado encontro.





Distribuida a paróquia...era tempo de ir até casa.Mapas na mão, indicações...o autocarro era o 23, e ia apinhado de gente e de malas.Saimos por fim...





Deparamo-nos com um bloco de apartamentos gigantesco...simplesmente o maior edificio construído na europa, depois da 2º gerra mundial, em termos de largura...e extensão não de altura, o máximo tinha 30 andares.





Janelas e mais janelas a perder de vista...com cortinas de várias cores, é uma imagem que não me sai da cabeça...e á noite cada janela iluminada de forma diferente a lembrar o natal...e a receber-nos!









Na minha paróquia, estavam nada mais nada menos do que 391 jovens acolhidos!É obra!Não esquecendo que a igreja protestante era mesmo ao lado da igreja católica e que prepararam tudo em conjunto num clima de paz e harmonia!





Depois de ter preparado o encontro em Lisboa e ter acolhido...quando chego a alguma paróquia sinto sempre uma enorme alegria de ver todos os promenores...que com cuidado foram pensados e estratégicamente colocados...para nos receber.





Entro e deixo frio lá fora...para me entregar ao calor de um chá quente de uma fatia de bolo, de uma lareira...mas principalmente o calor humano.












Uma lareira acesa á nossa espera...onde quase todas as noites dependendo do cansaço, se reuniam alguns jovens...para conversar ao final do dia...beber um chá ou um café...era assim como um ponto de encontro.




















O acolhimento...veio logo a seguir, numa sala á parte e mais ou menos por grupos e nacionalidades, foi-nos explicado todo o decorrer do encontro, as coisas práticas que já sei tão bem, mas que importa sempre ouvir, mas detinha-me a ver quem ali estava pela 1a vez a reacção...a expectativa, deixando um pouco de lado aquilo que talvez já julgava saber.














Acolhimento feito, fomos as 10 raparigas para um convento.A ida para o alojamento colectivo...mesmo ao lado, foi feita com pressa por um banho quente...


Este ano não teria familia, dormiria no chão...e teria apenas um chuveiro para tanta gente, mas isso não mudou em nada o quanto especial é um encontro,independentemente das condições que nos esperam, quem acolhe espera sempre com alegria e quem chega também a sente.











A entrada da nossa casa... onde ao lado tinha um jardim com bonecos pendurados nas árvores.


O nosso quarto tinha uma vista para as montanhas maravilhosa, cobertas de neve e os aviões passavam a cada 5 minutos...pois o aeroporto era perto.









Depois de um banho e de 1h30 de descanso, foi tempo de ir para a paragem do 23...rumo á palexpo...para o nosso trabalho!





15 minutos, e estávamos na Palexpo, contando que ainda tinhamos que andar mais 15 minutos a pé, não me posso queixar...houve quem demorasse 1h30 ou mesmo 2h para chegar ali, porque ficou longe.


No entanto há pequenas caminhadas, que também se podem tornar muito longas se não tivermos ao nosso lado alguém que nos acompanhe.















Recebendo instruções...e ganhámos todos uma pulseirinha roxa, que nos identificava!


O nosso trabalho seria preparar as refeições daqueles que estavam a trabalhar no encontro, o pessoal das informações, e diversas equipas, que não podiam vir comer ao pavilhão, então nós preparávamos os sacos e mandávamos por um voluntário...












E depois de muito trabalhar...mas sempre de forma divertida, eis que chega a tão esperada multidão...eram mesmo muitos, e que saudades daquele ruído de gente...e mais gente!













Depois de jantar a famosa lata de Ravioli, foi a 1a oração...e lá estava ele, O Ir.Alois...fazendo o que durante 30 anos fez o Ir.Roger...


Finalmente me sentava e podia respirar...o 1º cântico, tem sempre assim um efeito estremecedor...mas bom de sentir!


O Pavilhão cheio, o silêncio respeitado...e tantas coisas na minha cabeça.Ali.





Terminada a oração, foi o regresso a casa...em autocarros cheios de gente diferente, onde as conversas sempre se multiplicam...e surge sempre mais um amigo!






A chegada ao Convento, foi a horas e deparámo-nos com um quarto mais cheio, afinal as irmãs acolheram mais algumas raparigas Lituanas...e o espaço começava a faltar...mas ainda bem, porque assim podia alargar conhecimentos, para além de Portugal!
Ainda assim, á noite nos corredores,a fila para o banho era animada, nem que fosse por mim e por mais uma ou duas pessoas...






E o 1º dia estava vivido, no dia seguinte chegava a Clarinha...e adormeci tão rápidamente que acordei na mesma posição...mas sem dúvida tão feliz e em paz por estar ali.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sim Sim, quero saber tudinho!!
Ai que inveja.... :D