sábado, 28 de julho de 2007





Palavras sedentas de mim...




Na página branca
as palavras dançam em fúria
desafiam-me
para que as ordene em frases
com sentidos que só eu sei,
e elas assim perdidas zangam-se do meu silêncio
querem ser dotadas de acepção.
Eu sinto-as perfeitamente
e pinto-as
saboreio-as
como se fossem telas ou maçãs,
e elas assim vestidas
exasperam-se de tudo em mim
que as não transformo em narração.


À parte: (Não vêem elas que são demasiado frágeis para tão profundo mar?)

3 comentários:

Anónimo disse...

Voltaste...não eram só as palavras, que te esperavam, eu também.
beijos, Abel

Novo disse...

Estou feliz! Sabia que não ias resistir, é forte demais, porque sai de ti e não consegues oprimir essa tua vontade de viver e partlhá-la com os outros! Muita força para ti! E muitos beijos! Adoro-te

Anónimo disse...

:)