quarta-feira, 28 de março de 2007


ÁS Vezes...












ÁS vezes, ninguém percebe aquilo que dizemos...
Nem nos dão tempo, para explicar...
Ás vezes, não posso calar...e depois é assim.Suspenso.Silêncio que pesa, depois do que fica dito.
Entre estes dias decido, ir ou ficar.Decido, participar ou não de algo, que muitas vezes nem sabem bem se desejam...mas se alguém fizer, tudo bem.
Pois eu não faço mais.
Não posso passar a vida a dar pérolas a porcos...não que os porcos não sejam merecedores de pérolas, e as pérolas mal empregues quando dadas a porcos, mas já me dói o braço de tantos movimentos, para as lançar...
Não vejo tolerância, não vejo coerência, entre aquilo que se faz e aquilo que se diz...
Por pouco, por muito pouco, as pessoas passam para lá de tudo aquilo que é permitido...sem se aperceberem do quanto magoam.
Fazem de tudo, para alcançar os seus objectivos, para brilhar...para ter um pedestal.
Eu nunca gostei de pedestais, demasiado altos, e faz sempre frio lá em cima, numa enorme solidão...
Julgam a vida ganha, por miséras conquistas sobre os outros, que nada sigificam para mim.
Não é bem isto que eu pretendo como grupo, como caminhada, talvez fosse este o clik, para perceber...que não. Ainda, não é este o lugar onde pertenço.
Sabendo que sou do mundo e de todos os lugares e desejos que não me prendem, mas me fazem livre.






Assim parto por estes dias, rumo a Taizé e ai sim, eu pertenço.
Ai, minha verde casa, meus recantos, minha paz, sem palavras que doem...
Ai, o meu reencontro, a minha sede se sacia...
E eu adormeço nos braços de Deus.
Sem mais nada.
Pois mais nada é preciso.

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