quarta-feira, 17 de abril de 2013

(500) days of summer...





As minhas merecidas 2 semanas de descanso, estão a terminar.Tempo para rever quem amo e ler os meus livros ao sol,provar os nossos sabores, não faltou...e ver filmes do passado, mas que continuam a fazer sentido. Se eu tivesse visto este filme há um ano atrás, teria certamente sido uma noite daquelas: acabaria de ver o filme e, depois de lamentar estar sozinha, enfiava-me debaixo dos cobertores e ficava indecisa entre desesperar ou ser mais forte que isso.Afinal estava longe...num outro continente.
 Mas a verdade é que este filme está cheio destas verdades e desencantos de que também é feito o amor. A reciprocidade é uma cabra e às vezes penso nas probabilidades de encontrarmos uma pessoa que queira exatamente o mesmo que nós, também exatamente no mesmo espaço de tempo. E bem, se não fosse eu ter sido agraciada com essa possibilidade, é de loucos. Mas eu acredito em tudo o que vi neste filme: as noites psicóticas sem certezas, as indefinições dos primeiros tempos, a vontade de abraçarmos uma pessoa controlada pelo nosso medo de nos magoarmos. E acredito na música e em sítios especiais, em alinhamentos de planetas, nos defeitos que se adoram, no apesar de tudo...que se contorna, se assim se quiser. E até pode ser coisa de filme mas quem é que nos disse que uma tarde de sol, não estamos numa rua,numa praça de touros,num jardim,num comboio,numa igreja,num instante... e olhando para o lado, senta-se mesmo ali a pessoa da nossa vida? Acreditar é a única coisa que nos mantém vivos.
Até que ela finalmente chega e acaba-se a ansiedade toda.Toda.




Ou não.

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