terça-feira, 27 de março de 2012

Por cada rosto que chora, há um que sorri.

 
















































Numa terra onde falta tanta coisa, há um equilíbrio entre o que é bom e mau.
Há rostos que me têm falado de forma particular.Leio-os.Há rostos que me prendem, por razões diversas.
É a tristeza, que passam, a dúvida...a surpresa, a beleza, a alegria, a esperança.Há rostos para todos os tipos se sentimentos.
A verdade é que por cada rosto mais triste, encontro um que me sorri...
Por cada morte, há uma criança que nasce...nesta terra.Por cada dia de chuva há um sol que agarra o dia...e o salva.
Por cada história triste, há uma que nos anima.Há um espaço estreito entre o que é negativo e positivo.
Tenho vindo a viver isto, diariamente, mesmo a nível pessoal.Há tanto de bom, mas também tanto de indesejável á minha volta.Não desejo rostos que não possa ler.Não desejo vidas com as quais não possa partilhar o que sou, como sou.Mas essas vidas existem e terei certamente algo a aprender com elas.
Mas depois encontro sempre vidas e tantos rostos que me falam...e me dizem tudo isso que, sei, mas preciso sentir, todos os dias.
Aqui aprende-se apenas com o olhar...esse diz mais, do que qualquer amontoado de palavras bem estruturadas e com a impressão que são proferidas da forma mais inteligente.
A inteligência é um rosto simples, quando sorri, chora ou mostra claramente o que sente.E por aí não há dúvidas.
Tudo o mais, será acessório para mim.
Deixo os rostos, deixo as expressões incontroladas, que me marcam até ao fundo da alma, dos dias, da vida...



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