segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Um presépio de pau preto e um Tais de Timor Leste









Os anos passaram.Fizemos caminho juntas, na formação missionária da JH.
Ela partiu para Timor.Eu parti, sem sair do mesmo lugar,  numa missão igualmente importante, cuidar de um Pai, em fase terminal.E foi a essa que me entreguei.
Acompanhei os passos da Catarina em Timor.Senti saudades.
O meu pai partiu e a seguir também eu parti para o mundo, para onde fazia falta.Por minha conta e risco.Costumo dizer que me enviei a mim mesma.
O tempo passou e cada uma á sua maneira, mudou o mundo por onde passou e se deixou mudar pelo mundo.E com aquilo que aprendeu.
Já de regresso e passado tanto tempo, deu-se o reencontro.Trocámos impressões, recordámos episódios, concluímos que a nossa missão de facto vai além de qualquer instituição ou ideologia, ou preferência.Mas depende apenas de nós e do que temos para dar.
Eu trouxe um presépio de pau preto, Moçambicano e recebi um Tais de Timor.
E num abraço se selaram todas as histórias e partilhas.
É assim a amizade.

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