segunda-feira, 22 de junho de 2009


Parabéns Duarte!







(Durham, Novembro de 2007)




Porque és das pessoas mais maravilhosas que conheço.Porque foi ao teu lado que vivi dos melhores momentos da minha vida.Porque contigo aprendi muito.
Porque nos atirámos por aí de cabeça e com o coração aberto, vezes sem conta.Confiando sempre.Acho que foi até uma das grandes aprendizagens que fiz, contigo, confiar.
Para ti estava sempre tudo bem, havia sempre de aparecer uma boleia ou um sitio onde dormir, nem que fosse montar a tenda num qualquer pinhal, perdido por aí.Porque tu vês o essencial, e apenas o essencial e para ti pouco importava não ter água e jantar sandes, desde que tivesses ao teu lado quem tu querias e o pôr do sol perfeito...desde que pudesses ver a lua e estrelas cadentes, pouco importava o lugar.E era assim que a paz tomava conta de nós, numa relação única com Deus e como o mundo.Era assim que nesta simplicidade, tudo se tornava perfeito e abençoado.
Havia lá coisa melhor do que andarmos descalços na relva, ou dançar os sons medievais...numa noite quente de verão ou ver um bom filme, num dia cinzento de inverno, enquanto a chuva caía forte lá fora.Nem aí deixámos nunca de viajar.Da tua sala para o mundo.
Todos os lugares onde estivemos, contam hoje essa história...e têm uma marca que nunca nada nem ninguém poderá apagar.Esses locais nunca mais serão os mesmos e é com um sorriso que ás vezes os piso e respiro esse som do ar, por nós deixado e diria mesmo, eternizado.
E é essa a nossa beleza, algo que em palavras tuas defines como, "mágico, singular, cósmico, interactivo, bom, transcendente, raro, nosso."
Esse é o tesouro que fica e perdura.É esse que hoje te agradeço e ao mesmo tempo te ofereço, no dia em que celebras o dom da tua vida.
Que ela seja sempre sinal de vida, naqueles com quem te cruzares e cujas vidas tocares.
Assim como tocaste a minha, e que desse toque, ainda eu sinto o efeito em cada gesto e palavra que faço, que digo.E será sempre assim.Porque há pessoas que nos marcam de tal forma, que nos correm no sangue...que estão até no sol, no mar, nas gaivotas, nas crianças, numa montanha, no nevoeiro, em Paris, na Escócia, em Amesterdão, em Bruxelas, numa rua do Luxemburgo em que rezamos, no Alentejo, nos Olhos de água e também nos da alma...
Por tudo isto e muito mais que não preciso dizer, porque tu sabes, Parabéns meu querido Duarte!


Um abraço em ti*



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