sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Assim, aconchegada numa manta de retalhos.














Quando caímos doentes, e não queremos estar assim,transformamo-nos em princesas reféns da sua própria torre...o lado bom da história é ter mimos espalhados pelo quarto, e perceber que há uma janela na nossa torre, que nos permite ver muito longe.
Além disso já não dói tanto assim...feliz de mim!
Haverá alguma hora ideal para se tomar chá? Britanicamente falando, poderíamos pensar que sim. Mas a deliciosa possibilidade de aquecer a alma com a quentura do sabor dessa maravilhosa poção mágica deixa de parte qualquer hesitação e qualquer formalismo.À parte as cerimónias encantadoras que se lhe associam, a preparação de um chá ou de uma infusão desperta, por si mesma, a côncava espera dos sentidos, a tranquila sensação de que a simplicidade reside na feliz essência de um detalhe escondido numa chávena de chá. Com ou sem biscoitos.Com ou sem segredos.Com ou sem canetas prateadas guardadas pelo tempo que tecem, agora e novamente, as mais insuspeitáveis promessas...
Assim sendo... haverá alguma hora ideal para se preparar (entre sonhos e histórias tecidas de sabores escondidos)saborear e anoitecer com um chá?...


Afagou-me os sentidos.E a alma.

1 comentário:

Anónimo disse...

A torre esta na mesma altura, mas por perperctivas diferentes a enxergamos de ângulos variados por estarmos em degraus diferentes de nossa vida.
Quantas vezes sentimos tanto por algo que nosso interior se enfraquece sendo refletido no exterior?
Esperando que algo nos aconteça, que alguém se preocupe e demonstre seu carinho e afeição, presos em tempos passados de vestigios que mal se distanciaram.
Um chá cai bem?
Um chá de esquecimento, de loucura, ou um chá de força revitalizante para continuarmos a lutar, e enfrentar a Vida?

E aí, Olhos da Alma que tal um chá?

;)