sábado, 16 de agosto de 2008

Dia 6





O dia começou cedo e com a divisão dos grupos, pelos seus locais de trabalho.
No lar, não se parava...em todas as pequenas grandes tarefas a ajuda era bem vinda e dava vida aos dias.
Certamente que as pessoas que lá trabalham, gostariam de dar a cada pessoa mais tempo e atenção, mas com tanto para fazer, torna-se impossivel.
E para isso estávamos ali nós...para ouvir, para olhar ás pequenas coisas, que vão ficando esquecidas...mas que para cada um significam bastante!











Depois do almoço em casa, saímos para um passeio mais cultural na mata da Magaraça, na serra do Açor, mas pelo caminho o menino Joãozinho ficou enjoado e tivemos que parar...lá se recompôs, e seguimos viagem, por uma paisagem única.















Parámos no centro de protecção da mata, onde um guia nos explicou o percurso que iriamos fazer, e que espécies de árvores e animais iriamos encontrar.Começamos então a descida...por uma mata fresca e encantada!
















Estes momentos davam-nos também alento, para o que encontrávamos no lar, e para descontrair, e no dia seguinte as forças eram as mesmas do 1º dia...












Uma casa típica...com os artefactos tradicionais, daquela região.






Ouvindo atentos...








Mal vimos uma cama corremos para ela!!Mas esta á moda antiga, com colchão de palha bastante duro, mas aposto que o trocávamos pelo chão da nossa casa, ou não?





Achei este percurso interessante, ficámos a saber mais sobre aquela zona...tudo nos foi explicado.





Ainda houve quem fosse atacado por ouriços, sem saber como...







E no meu habitat natural, só podia sorrir...e se há local onde encontro Deus é também na natureza...pura, como esta.






O final do percurso previa uma visita a um moinho de água, e foi preciso descer uns degrauzitos mais altos que o previsto, mas uma mão na hora certa faz milagres, e tudo se subiu e desceu...foi mais um momento em que senti a presença de cada um de vocês.








Toda a semana senti que o meu caminho foi uma subida, ás vezes mais lenta, mas sempre com um sentido, e degrau a degrau...passo a passo, sabendo sempre que devagar se vai ao longe...e se vai muitas vezes bem melhor do que a correr.


Quem corre, acaba por não ver o caminho e muitas vezes quem está ao seu lado...





Para retemperar forças, uma lanche ao ar livre, antes de voltar a casa, para continuar as actividades do dia...e preparar o resto da semana!






No regresso, o cansaço era visivél...e audivél!





Pela noite a luz passou de mão em mão dando voz ao que cada um sentiu acerca deste dia...mesmo tarde e cansados, as palavras fluiam e debaixo daquele céu, se cantou, riu, chorou e amou.








Até amanhã...


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