sábado, 7 de junho de 2008



Como terminar bem o dia!

*Lanchar com a Lua na Confeitaria Nacional...

*Oração de Taizé...na baixa.

*Jantar no Chiado com a Ritinha...










Lanchar na Confeitaria Nacional, em boa companhia é assim um gosto.
Meus amigos: a não perder!


Hoje foi a Lua que lanchou comigo.



Assim que entramos, somos levados para outros mundos onde tudo é bonito, delicioso, afável e familiar.
As escadas de madeira conduzem-nos ao salão de chá com as janelas delicadamente salpicadas de floreiras enquanto espreitamos para a Praça da Figueira.













O dia estava azul e quente.

A selecção é variada e os aromas deliciosos. A diversidade de chá chega a ser inervante só pela dificuldade da escolha. Aconselho no entanto, o Winter Tea que nos aquece a alma juntamente com os deliciosos scones acompanhados de compotas e polpas incomparáveis.Mas para uma experiência singular só o maravilhoso Bolo-Rei. É o melhor Bolo-Rei do mundo e arredores, e faz parte do meu imaginário de infância, quando todos os Natais acedíamos a esta iguaria inigualável. O que é fantástico é que na Confeitaria Nacional, podemos desfrutar deste prazer durante todo o ano e à fatia!Mas hoje descobri que lá há gelados artesanais e com sabor a bolo rei, pois foi mesmo o que pedi, que maravilha...a Lua ficou pelos scones...e batido.
E á conversa ficámos.










Só para rematar, ao contrário de quase todos os estabelecimentos seculares lisboetas, os empregados são de uma simpatia extrema, ficando nós com a sensação clara, de que gostam mesmo de ali trabalhar e sentem orgulho de pertencer à equipa da melhor e mais tradicional confeitaria da cidade. (Os lisboetas sabem bem do que falo, quando em estabelecimentos de renome, somos atendidos como se nos estivessem a fazer um imenso favor!)
Voltarei em breve porque ainda há muita delícia a saborear e não são todos os dias em que podemos fazer viagens no tempo e revisitar sabores que apenas vivem nas páginas dos livros das avós...
E porque com a Lua há sempre mais e mais para falar, acho que sempre que nos encontramos, (e já não o faziamos há tanto tempo), há coisas que são fulcrais, e a que damos imenso valor, uma coisa é certa, a nossa alegria de viver não nos deixa sucumbir quando surgem adversidades...e o sorriso está no rosto, na alma e no coração.

Dali seguimos para a oração de Taizé, em S.Nicolau, que melhor forma podia haver de terminar uma sexta feira?
De mão dada, com força...e aquele sentimento de "estou aqui para ti, sempre."
Lá há sempre um encontro de muitos amigos, entre eles estava esta menina...





Recém chegada de Taizé...com aquele brilho nos olhos, o abraço foi forte e tanto havia por dizer que acabámos a rir pelas ruas de Lisboa, ao anoitecer, a andar descalças na rua Augusta, e por fim um jantar no Chiado...a duas, com muita partilha pelo meio.Como já era merecido.

Uma coisa trago, uma confirmação daquilo que já sabia...tanto de um lanche com a Lua, como de um jantar com a Ritinha.A amizade é eterna.
Mesmo que a julguemos acabada, ou distante, uma vez amigos, amigos para sempre...seja por um passado, pelo presente ou ainda pelo futuro que vislumbramos.


Na nossa vida passam milhares de pessoas, nunca páram de entrar, mas apenas algumas ficam, é certo...e eu começo a saber quem ficou, quem está de facto.Talvez seja uma das vantagens de amadurecer e da idade...é tudo muito diferente quando se tem 18 ou 26 anos.
A amizade pulsa cá dentro, passem os anos que passarem, não se esquece um sorriso, um bom momento, um abraço no momento certo...

Eram perto das 23h, quando acabámos de jantar.
Caminhei então calmamente pelas ruas, cheguei a casa a sorrir, e por artes mágicas, mais calma do que saí...mais certa de que quero ser sempre assim, sentir assim...
Foi o fim de dia e a noite perfeita...

E há pessoas, que revemos, que nos fazem tão bem...
Tão bem.


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