domingo, 25 de março de 2012






Guia-me...



















Guia-me quase sempre uma realidade abstracta.

Guio-me pelas decisões que nascem dentro de mim e confio nelas, mesmo que surjam de um dia para o outro...se nasceram, é porque têm razão de ser.E eu, vou atrás dessa razão.

Pouco me dizem as aparências da realidade tangível, explicáveis pelo conhecimento especulativo, preponderantemente racional.

Triturada e fantasista, como um número complexo, tenho maior afecto à minha parte imaginária.
E alimento-me quase sempre dela.Em tudo vejo mais do que ali há...e em tudo coloco gotas de orvalho...e cheiro a bosque.

Prefiro escrever a lápis e ir ligando as ideias com laços.

Faço por deixar alguns traços nas coisas e pessoas de quem gosto; e gosto de descobrir um sentimento de curiosidade onde poderia estar uma leve sensação de falta ou quebra.

E sorrio para dentro, à tranquilidade com que espero aquilo que me mói porque sobretudo me tarda... e acho graça e quero ser mesmo assim.


Como quem não tem o que perder.Porque já conquistou tanto.


Mas há ainda muito a descobrir.