Luz...
(Coimbra, 9 de Setembro 2007, numa qualquer esplanada...)
Como uma criança atravesso ruas e avenidas
Os olhos pousam e voam rasando o mundo...
Em todos os lugares que quero levar comigo
Entrego-me à vida com a doçura de quem não sabe mais...
E nada mais sei do que existir, sentindo o que me toca
Sei que não deveria dar-me assim sem medo
Dizem-me os conselhos que não se deve seguir em frente
Como se toda a gente se cruzasse nos caminhos
Com bandeiras brancas e olhos brilhantes de ternura
Sigo assim desprotegida dos que se escondem
Atrás de mágoas e intenções guerreiras de ferir
A brancura permanece intacta nos que sobrevivem
A fragilidade dos que não se protegem, enche os dias de luz.
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