quinta-feira, 12 de outubro de 2006

...Fecho os olhos,e deixo-me ir.


Olhares cúmplices no meio da multidão.Olhares cúmplices sempre.
A nossa conversa à saída do cinema. Abraçados na rua gelada.Encostar a cabeça ao teu ombro. Caminhar de mãos dadas.Uma esplanada em dia de sol.Uma exposição de fotografia.Lembrar-me de ti na chuva.
Silêncio partilhado.
Ver a lua,contando-te segredos .
Sorrir só porque sim. Silêncios cúmplices.
Ouvir baixinho no ouvido: "Gosto de ti".
Passear contigo na praia deserta num dia frio de inverno.
Ler as passagens mais significantes de um livro que gosto para o ouvires.
Conhecer um dia o salgado das suas lágrimas,porque o brilho do teu sorriso, conheço eu.
Desenhar um segredo com o dedo no teu peito.Enquanto vais decifrando os meus segredos.
Assistir ao nascer de mais um dia, de mão dada e em silêncio, no alto de qualquer Serra.
Cantar a mesma canção, dormir o mesmo sono.
Viajar contigo...rezar contigo...e tudo o que ainda está para vir.
E o que ficou por dizer...

1 comentário:

Anónimo disse...

Há sempre um dizer acordado, uma palavra que nova se liberta e se faz ouvir, escutar, sentir, um silêncio que profundo se expande intenso dum respirar o significado da palavra Amor.... É assim que se conquista um mover de mão ainda puro... um libertar seguro e um encontrar aconchegado... fecha aqui e agora os olhos... deixa-te levar.... e vai... vai... caminha bem dentro desse caminho de paz vivida.... entra e sente.... respira, respira... aqui e agora....

Beijos! Lindo e profundo este teu sacudir de palavras transportando momentos....**