domingo, 6 de julho de 2014

Luanda,Lisboa,Londres.
































Lisboa. Aterrar em Lisboa, sabe sempre bem.Apesar dos escassos 15 dias de distância.Aterrei com febre, depois de uma noite confortável no avião familiar.Foi uma experiência nova para mim.Assim, 7h de viagem nem parecem duras de se fazer.Deitados, todos juntos, o Bando, a ver um filme ou à mesa...como uma caravana, mas que voa.Foi giro.Passei de novo em S.Tomé.
Eram 5h10 da manhã quando chegámos.Direitinhos para casa, supostamente dormir.Era bom, se eles não tivessem tanta energia.Jogaram, riram, pularam e eu a cair de sono.
Depois lá fui fazer uma visita ao hospital da Luz e deixar lá uma quantia avultada...só para me descansar a mente e saber que não tinha malária ou ébola. E 1h30 depois, estava despachada.Um soro a correr para ajudar, mas nada de doenças tropicais. Gastroenterite do viajante.Diagnóstico feito, voei para junto deles.Fui recebida com alegria.Ficaram em suspenso a pensar que já não iria para Londres.É nestes momentos que também sentimos a falta que fazemos e os laços que criámos.Agora é tomar antibiótico e todas as coisas que me receitaram e hoje já me senti em forma.
Depois foi aproveitar Lisboa ao máximo...e o sol e boa energia, que por aqui há.Gostam de descobrir tudo.E fazem-me cada uma...como esperar por mim em fila à porta do Wc do restaurante e depois riem-se.Pregam sustos...chamam-me RITA RAMALHO, em voz alta e dizem Alho,Alho...descobriram!
Ainda reencontrei um amigo inesperadamente.E soube muito bem.
Mas houve tanta gente que me saberia bem ter abraçado.E tantos lugares.E compromissos aos quais tenho de faltar.
Agora faço tempo para chegar ao aeroporto sem adormecer...ás 5h tenho que lá estar, com o Bando pronto e preparado.É cansativo, mas também muito divertido.
Londres espera por eles, para aprenderem coisas novas e sentirem o mundo, que ali parece se querer reunir.
Espero abraçar por lá, mais gente do que abracei aqui.Afinal Londres já foi a minha cidade por 5 meses.E como gostei dela.
Tenho saudades de tantos rostos e sobretudo de parar e ter um tempo só para mim.Mas sei que sentiria falta dos mimos deles e das perguntas infantis, das risadas e do sentimento de grupo.São uns castiços e sei a sorte que possuem por viverem coisas boas, e como isso os pode fazer, espero eu, pessoas capazes de mudar o mundo.
I Hope.




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