domingo, 19 de fevereiro de 2012

A chegada a Maputo!

























Pisei novamente solo Moçambicano, no dia 12 de Fevereiro.Depois de 10h30 de voo, onde a turbulência foi constante, abanando o avião quase toda a viagem, devido a massas de ar quente, chegámos por fim, sãs e salvas ao aeroporto de Maputo.
Á nossa espera, estavam filas infindáveis para ver o visto e para levantar as malas.E ainda, uns policias que embirraram com as nossas malas e tiveram que as abrir.
Depois foi o abraço da Zézé e do Manecas, que nos levaram logo ao famoso Piri piri, para comer um frango assado com bastante picante e um cerveja fresquinha.Sim o calor fazia-se sentir, para quem deixou Portugal, com temperaturas negativas pela manhã.
Tudo o que via, pela janela do carro, era familiar.O cheiro principalmente.Todo o ambiente mais descontraído.
Depois fomos descansar e dormir até á manhã seguinte.
O acolhimento foi fantástico, era como estar em casa.Há pessoas que conseguem mesmo fazer-nos sentir que pertencemos ali.
Este casal já viveu em Lichinga e fez parte do nosso projecto há dois anos atrás.
O seu espírito jovem, é contagiante.Até para a piscina nos levaram, depois de um dia de trabalho.
Não param.Trabalham muito, mas não dispensam tudo o que a vida nos oferece de melhor.E são eternos namorados...o que é muito bonito e raro de encontrar nos nossos dias.
Acho mesmo que nunca tinha visto Maputo, com estes olhos, fiquei a conhecer a cidade razoavelmente bem.E pude captar muito mais essa essência que pertence a cada lugar.É uma cidade super lotada, longe do passado que lhe pertenceu, mas toda aquela desorganização, lhe confere um certa piada.
Foi muito bom, depois de tantas horas de voo, poder descontrair.Há muita coisa que vem na nossa cabeça, em parte o que deixámos para trás, e por outro lado, o que nos espera.Os laços que temos em ambos os lados, em ambos os mundos, igualmente importantes.
E a vontade louca de chegar e abraçar os meninos de chocolate.Esse era o momento que mais ansiava. 
A viagem não estava ainda completa, pois faltava o percurso de sul para norte.Mais 3h30 até encontrar o rosto da irmã Ferreira.Ela que sempre nos acolhe.
Maputo, até breve...fica o Indico como fundo.

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